Como a Carolina disse este assunto já foi falado algumas vezes. A resposta de qual a causa para as diferenças não é consensual.
Se calhar é um pouco de cada. A questão da menor refrigeração, o facto de psicologicamente ser duro ir a sofrer muito e ver que ainda faltam 15 ou 20 minutos; enquanto na estrada vamos mais "entretidos" a pensar ... mais esta reta, mais esta subida ... vamos lá crlh! Acho que psicologicamente, os treinos muito duros indoor são brutais.
Outra razão pode ter relação com o metabolismo. Como já discutimos no tópico da nutrição, quando se começa a usar glicose pela via do lactato estamos a usar um "cartão de crédito" e mais tarde ou mais cedo a mama vai acabar. É uma via muito pouco eficaz de gerar ATP (2 moléculas vs 38 que são o "potencial" da molécula de glicose).
Na estrada não vamos sempre a "calcar"; há sempre uma pequena descida, alguns lugares em que o valor de potência debitada diminuí. Essas são fases em que o organismo aproveita para fazer reciclagem do ácido láctico produzido anteriormente (e assim aproveitar melhor o potencial energético de cada molécula de glisose). No rolo há muito menos oportunidades para que isso seja feito; pode até não haver quebras e ser sempre de pé na tábua.
Se calhar é um pouco de cada. A questão da menor refrigeração, o facto de psicologicamente ser duro ir a sofrer muito e ver que ainda faltam 15 ou 20 minutos; enquanto na estrada vamos mais "entretidos" a pensar ... mais esta reta, mais esta subida ... vamos lá crlh! Acho que psicologicamente, os treinos muito duros indoor são brutais.
Outra razão pode ter relação com o metabolismo. Como já discutimos no tópico da nutrição, quando se começa a usar glicose pela via do lactato estamos a usar um "cartão de crédito" e mais tarde ou mais cedo a mama vai acabar. É uma via muito pouco eficaz de gerar ATP (2 moléculas vs 38 que são o "potencial" da molécula de glicose).
Na estrada não vamos sempre a "calcar"; há sempre uma pequena descida, alguns lugares em que o valor de potência debitada diminuí. Essas são fases em que o organismo aproveita para fazer reciclagem do ácido láctico produzido anteriormente (e assim aproveitar melhor o potencial energético de cada molécula de glisose). No rolo há muito menos oportunidades para que isso seja feito; pode até não haver quebras e ser sempre de pé na tábua.