Protector solar da "Avène" factor 50 salvo erro..., é carote mas vale a pena antes de sair seja Inverno ou Verão coloco sempre nas partes expostas (cara, braços e pernas) e desde que uso nunca mais fiquei com o bronze á trolha, nota-se uma pequena diferença como é normal mas nada do outro mundo...
Com a protecção solar tenho algum cuidado especialmente depois de há uns tempos atrás ter lido numa revista de desporto o caso do Paulo Guerra que praticou atletismo durante anos usando na maioria das vezes uma simples camisola de alças e hoje está a passar um mau bocado com o cancro de pele, todo o cuidado é pouco...
Paulo Guerra foi diagnosticado com cancro da pele e abandonou a competição. Agora, antigo atleta olímpico dedica-se a alertar atletas de desporto ao ar livre para os riscos da exposição solar.
Quando descobriu que tinha cancro de pele, Paulo Guerra abandonou a alta competição. O fundista internacional dedica-se agora a alertar atletas de desporto ao ar livre para os riscos que correm ao treinar e competir sem proteção.
Ciclistas, atletas de triatlo, atletismo, golfe, ténis, voleibol ou futebol de praia são exemplos de atletas que estão frequentemente expostos ao sol durante várias horas e muitas vezes em horários de risco.
"Vários estudos confirmam um maior número de queimaduras solares nestes atletas, tornando-os um grupo de risco acrescido para o cancro da pele", alerta a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC), a propósito do Dia do Euromelanoma, que se assinala a 26 de maio.
Falta de informação e descuido
Paulo Guerra, 39 anos, foi um desses casos, como contou à agência Lusa: "Eu corri durante 20 anos sem proteção de vestuário, nem protetor", disse o internacional português, natural de Barrancos, que se destacou ao vencer vários campeonatos europeus de corta-mato.
Quando chegava o tempo de calor, muitas vezes nem vestia camisola. "Eu sou uma pessoa de pele clara, mas nunca liguei. Não tomava medidas para me proteger", lamenta.
"A falta de informação e pensar que as coisas más só acontecem aos outros" também contribuíram para a falta de cuidados quando treinava e competia.
Mas o aparecimento do cancro de pele foi "100% descuido", conforme faz questão de sublinhar.
O alerta de que tinha um sinal com uma "configuração e cor diferente" nas costas foi dado pela irmã. Como "não tinha qualquer sintoma", Paulo Guerra foi adiando a ida a uma consulta, até que em março de 2009 decidiu ir ao dermatologista e os "piores receios" confirmaram-se.
"Fiz uma extração do sinal para análise e, passados 15 dias, veio o pior resultado: um melanoma maligno do nível três (de um total de quatro)",conta.
Dar o exemplo para prevenir
Paulo Guerra superou a doença, porque a "progressão do sinal foi lenta", mas decidiu "optar pela saúde" e abandonou o desporto de alta competição, que obrigava a treinos duas vezes por dia e a usar camisolas de alças transparentes.
Atualmente faz desporto de manutenção e adota todos os cuidados para se proteger dos raios ultravioletas.
Para alertar outros atletas para os riscos que correm, Paulo Guerra tem contado o seu testemunho: "o mais importante é darmos o nosso exemplo. Às vezes as pessoas não ligam muito à teoria, mas se virem um exemplo acabam por mudar o seu comportamento", salienta."
Fonte: Expresso