Só hoje dei com este tópico! O que andava a perder. Muitos parabéns. Para alem de ciclista és um excelente fotografo!
thanks pessoal
A experiência do carbono... bem, eu comecei logo por um dos melhores quadros do mercado. O que posso dizer é "cuidado agora a sprintar comigo" (eh eh!). Chego mais rápido à velocidade "máxima". A bike tem um comportamento bem seguro a descer e rolar rápido. A subir... nota-se mais leve e menos a bailar. Mas uma coisa é certa, eu posso ir mais rápido mas vou com menos charme
Continuo a adorar andar de aço e vou continuar a andar de aço. A de carbono vai ser sempre a bike em minoria aqui em casa.
quanto aos Pirenéus... por favor não deixem de ir lá fazer aquilo que partilhei aqui convosco. Quem gosta de andar de bicicleta (há quem perca mais tempo a treinar do que a andar de bicicleta) tem mesmo que lá ir nem que seja uma vez na vida.
tenho mais fotos
talvez mais logo consiga vir aqui partilhar convosco mais fotos
Noca, é curioso como a tua resposta encaixa precisamente naquilo que penso e na minha experiência carbono/aço. Quando mudei para um quadro em aço, vindo do carbono, também notei precisamente essa falta de "nervosismo" da bicicleta. Não reage de uma forma tão imediata a acelerações e a subir chega lá mais devagar. Ganhei no conforto, na segurança e, como tu dizes, no charme
Se reparares, eu também me refiro sempre a andar de bicicleta e nunca a treinar. E não o faço por acaso. Gostei de ver que reparaste nesse pormenor e que pensas da mesma forma. É que há, de facto, uma grande diferença entre andar de bicicleta e treinar. Pena é que a maioria das pessoas ande demasiado focada em treinar.
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A teoria do charme não a sei explicar também mas o certo é que tem algo de.... verdade! Acho que vem das bikes
100 % por culpa do Noca e ainda bem que tenho uma bike de aço. Bem diferente das que ele apresenta, talvez se possa considerar um pouco "mais evoluida" mas também nunca tive carbono na estrada. Por outro lado a maioria das minhas voltas são na onda do "andar" e não dos treinos... talvez um dia mostre a bike por aqui
Quanto á tua aventura (noca) já te o tinha comentado e só tive pena de duas coisas: não ter ido com vocês e não ter ido com vocês!
Ora bem, não fui eu que lancei a questão do charme para cima da mesa, mas achei piada a esta expressão que o Noca utilizou e penso ter compreendido o que ele quis dizer com a mesma. No entanto, reservo-lhe o direito de resposta Da minha parte, acho que esta coisa do "charme" não se deve confundir com vaidade, mania, snobismo, exibicionismo ou o que quer que seja...Também não mudo a minha postura ou não me sinto mais ou menos que ninguém por ir montado na bicicleta X ou Y ou por conduzir o carro A ou B. Aliás, no dia em que isso acontecesse acho que teria perdido irremediavelmente o juízo e a fidelidade aos princípios pelos quais me rejo. A questão do "charme" que o Noca referiu, e segundo o meu ponto de vista, prende-se mais com o prazer que nos dá, a um nível muito mais emocional do que materialista, em podermos usufruir de uma bicicleta que nos é especial e que, de uma forma ou de outra, não é igual a tantas outras, ou seja, com a qual temos uma ligação que vai além do materialismo puro. É assim que eu vejo esta questão do "charme". E isto tanto pode acontecer com uma bicicleta de aço, de carbono, de alumínio, de 300€, de 2000€ ou de 10000€. O que conta mesmo é a relação que temos com o objecto e não o que o objecto nos faz parecer aos olhos dos outros.....se é que me faço entender.
A questão do "charme" que o Noca referiu, e segundo o meu ponto de vista, prende-se mais com o prazer que nos dá, a um nível muito mais emocional do que materialista, em podermos usufruir de uma bicicleta que nos é especial e que, de uma forma ou de outra, não é igual a tantas outras, ou seja, com a qual temos uma ligação que vai além do materialismo puro.