Olá, pessoal do asfalto e afins...
Depois de algum tempo a frequentar este fórum, e tendo aprendido já muita coisa, venho agora tentar deixar o meu contributo, e experiências...
Ora, eu venho de uma linhagem pedalística, que até à data, o único alcatrão que metia, era o das ligações entre, alcatrão\terra e terra\alcatrão, não é que não gostasse, mas o “monte” sempre foi mais apelativo para mim...
Ora, no grupo de amigos com que habitualmente pedalo, ou melhor, eu com eles quando eles me deixam e a vida profissional assim o permite, vinha várias vezes à baila as rodas finas ou as fisgas ou as sequinhas e outros apelidos que se dão ás estradistas..., em que, uns diziam que era porreiro outros diziam que não, e coisa e tal e a discussão estava instalada, até que a pedalada se tornava mais forte e o fôlego já não deixava falar mais e o que restava era para alimentar os músculos em esforço.
O que é certo, é que alguns desses pérsónages, compraram bicicletas de estrada e comentavam noutras voltas que “aí e tal e não sei quê, que até é porreirasso e não sei quê”...
Vai daí, não tardou nada até começarem a massacrar a cabeça, e muitas vezes as pernas, derivado dos treininhos secretos que faziam, com as tais “fisgas”, para também experimentar uma "fisga", e o massacre foi de tal ordem forte que um belo dia lá decidi e começei a procurar uma “fisga” mas sem pressas...
A dada altura lá na loja do costume, e com os cartões de crédito e dinheiro devidamente guardados em casa senão é a perdição total, e em conversa casual, lá falei com o Hóme da loja, que me disse que, por acaso tinha lá uma bicicleta muito porreira por um preço canhão e que até estava muito bem equipada, com um tal de Campagnolo 10v e rodas boas e pintura como nova, com pneus e tudo, e que a bicilceta era de uma professora que só andava ás vezes para ir para escola e tal, e que tinha poucos kilómetros e tal...prontos resumindo, o Hóme lá me convenceu e lá comprei a “fisga”, uma B´twin sport 4.
Deixo aqui umas fotos de como ficou após várias dezenas de quilómetros e várias alterações tanto de periféricos, como de estética...
Sim, tinha alguns complexos pelo facto de ter autocolante da marca B´Twin e adaptei-lhes uns tócolantes.
Prontos...tá dito...
O que é certo e posso afirmar, é que esta bicicleta fez com que desse por mim a palmilhar quilómetros de alcatrão, a ver e pesquisar coisas que se relacionam com esta vertente do desporto das duas rodas movidas a pedal e ainda dou por mim a ver na televisão, o Tour, os Circuitos e Critérios outras provas engraçadas como as clássicas, etc..., e ainda a procurar/comprar material com nomes esquisitos como guiadores com drop e mudanças ergopower e outras, e que, para quem vem do “monte” não é fácil...
O que vale aprendesse muito aqui no fórum...
Ora, azar do caraças ou sorte do caraças, à uns tempos atrás, numa das idas habituais à loja das bicicletas, tropecei num quadro de estrada, que desconfio, puseram lá de propósito, para que quando eu lá entrasse, levasse logo com ele nas vistinhas, era ele um quadro da marca Trek e modelo Madone 4.3 de 2014 (penso eu) em carbono X, com tecnologia xpto e com cenas e coisas que nem faço ideia o que sejam, com um peso bonito mas que não faço ideia de qual seja, pois não o pesaram, e numa cor que até me agradou, ou seja, toca a puxar do cartão de crédito que por esquecimento desta vez estava no meu bolso e toca a destrocar euros e a montar a “fisga” nova...
E, aqui está a nova “fisga”, com as peças da “falecida” B´twin que muitos e bons quilómetros me proporcionou.
A troca de quadro “obrigou-me” a mudar algumas coisitas que vinham da B´twin, isto porque em termos estéticos ela não ficava lá grande pistola, e como se costuma dizer “os olhos também comem”!
Assim, começei por trocar o avanço Uno por um Bontrager RXL, o espigão BBB por um Bontrager XXX (que ainda não é o definitivo) e mudar a cor dos cabos de travão e velocidades para preto. Começando a “fisga” a ficar mais agradável á vista...
E não sei porque carga de água (por acaso nesse dia estava a chover) aproveitei a ocasião, e vai daí fiz um pouco de bricolage nas rodas Mavic Aksium onde peguei em 4 raios e pintei em laranja, pois tá claro, e já que estava com a mão na massa, aproveitei e retirei os tócolantes dos aros e lettering dos pneus...
Enfim...isto é o que dá ficar em casa, num dia de chuva aborrecido...
Assim logo na primeira oportunidade que tive de experimentar a “fisga” nova, fiquei com uma frase na cabeça “ NOSSA QUE BIOLÊNCIA...”
Vindo eu do “monte”, e feito umas incursões no asfalto com a B´twin, que até correu muito bem, vejo-me agora parvo e incrédulo com as diferenças de um modelo para o outro! Não era nada, que não estivesse a contar, pois sabia que de aluminio para carbono por si só já provoca diferenças grandes, mas nunca pensei que fosse muiiiiiita a diferença, tanto em andamento como em conforto e segurança.
Atrevo-me a dizer que é como do leite para o petróleo... é que não tem nada a haver uma coisa com a outra...
Não tenho grande base de comparação no que toca a bicicletas de estrada, a não ser da B´twin para esta, mas é enorme a diferença! A Madone é bem mais rápida, mais ágil, mais segura, muiiiiiito mais confortável e segura. Para já a impressão que me deixou nos primeiros quilómetros que fiz com ela, foi de uma tremenda cacetada nas pernas sem dar por ela... e umas sensações muito boas...
Deixo aqui algumas fotos da primeira incursão no asfalto...
Friiiiiiiooooooooo...
éééééé.... éééééé para ali, sim...
é só seguir a sombra...
... sua bençã, padrinho...
Como o tempo não tem ajudado a sair para a estrada e o monte está muito apelativo, fui enquanto estava pelo sofá bem instalado, pesquisando mais alguns componentes para a “fisga” e surgiu a oportunidade de trocar as chavetas das rodas e parafusos da pedaleira...
Assim troquei as chavetas KCNC em dourado por umas da marca Edge Design em preto, e os parafusos de pedaleira KCNC em dourado por uns MSC em preto e contiuando numa onda de laranja, mudei a fita de guiador BBB em preto por uma DEDA em laranja...hã e uns pedaizinhos EXUSTAR de estradéca... e ficou mais Bling, Bling... digo eu!!!
Assim que o tempo melhorou fiz mais uma incursão no asfalto, e em termos de quilometragem notei algumas diferenças, mais na mudança que fiz nos pedais, que são bem mais confortáveis, estáveis e muiiito menos cansativo para os pézinhos do que os que tinha do monte, e em relação á fita de guiador, as DEDA são menos confortáveis que as BBB, mas é o preço da estética...
Já as pernas, queixam-se um bocado porque a “fisga” rebenta-as todas...
e deixo aqui mais algumas fotos...
Neste momento, já fiz mais algumas alterações nos periféricos, e assim aproveitando as feiras do Facebook, troquei os desviadores Campagnolo Centaur que tinha em cinza por uns também Campagnolo Centaur mais recentes e em preto, troquei tambem os porta-pipos, que eram uns de cada nação, por uns Bontrager RXL tambem pretinhos, só para combinar com os pneus, e mudei o selim Bontrager Evoke II, pelo que tinha na minha montada do monte, um Selle Italia SLS , encontrando-se em fase de testes, a ver se me adapto...
Com estas alterações e com a motivação de ver como funcionam os periféricos novos fui dar mais uma voltinha com a “fisga”.
E no final da volta, para variar, a “fisga” continua a deixar-me muito surpeendido, só tenho de ver a questão do selim, porque após os 70 km começo a sentir algum desconforto na zona das virilhas...os restantes componentes funcionam todos muito bem o que me deixa feliz e com vontade de continuar a melhorar a “fisga”...
Deixo aqui mais alguns registos fotográficos da voltinha...
Por enquanto é o que tenho para partilhar com este fórum porreirasso, e estando na calha, mais algumas alterações...
Certo, certo é que, o bichinho do asfalto veio para ficar, e que para já os plumões não apresentam traços de alcatrão...
até já...
Depois de algum tempo a frequentar este fórum, e tendo aprendido já muita coisa, venho agora tentar deixar o meu contributo, e experiências...
Ora, eu venho de uma linhagem pedalística, que até à data, o único alcatrão que metia, era o das ligações entre, alcatrão\terra e terra\alcatrão, não é que não gostasse, mas o “monte” sempre foi mais apelativo para mim...
Ora, no grupo de amigos com que habitualmente pedalo, ou melhor, eu com eles quando eles me deixam e a vida profissional assim o permite, vinha várias vezes à baila as rodas finas ou as fisgas ou as sequinhas e outros apelidos que se dão ás estradistas..., em que, uns diziam que era porreiro outros diziam que não, e coisa e tal e a discussão estava instalada, até que a pedalada se tornava mais forte e o fôlego já não deixava falar mais e o que restava era para alimentar os músculos em esforço.
O que é certo, é que alguns desses pérsónages, compraram bicicletas de estrada e comentavam noutras voltas que “aí e tal e não sei quê, que até é porreirasso e não sei quê”...
Vai daí, não tardou nada até começarem a massacrar a cabeça, e muitas vezes as pernas, derivado dos treininhos secretos que faziam, com as tais “fisgas”, para também experimentar uma "fisga", e o massacre foi de tal ordem forte que um belo dia lá decidi e começei a procurar uma “fisga” mas sem pressas...
A dada altura lá na loja do costume, e com os cartões de crédito e dinheiro devidamente guardados em casa senão é a perdição total, e em conversa casual, lá falei com o Hóme da loja, que me disse que, por acaso tinha lá uma bicicleta muito porreira por um preço canhão e que até estava muito bem equipada, com um tal de Campagnolo 10v e rodas boas e pintura como nova, com pneus e tudo, e que a bicilceta era de uma professora que só andava ás vezes para ir para escola e tal, e que tinha poucos kilómetros e tal...prontos resumindo, o Hóme lá me convenceu e lá comprei a “fisga”, uma B´twin sport 4.
Deixo aqui umas fotos de como ficou após várias dezenas de quilómetros e várias alterações tanto de periféricos, como de estética...
Sim, tinha alguns complexos pelo facto de ter autocolante da marca B´Twin e adaptei-lhes uns tócolantes.
Prontos...tá dito...
O que é certo e posso afirmar, é que esta bicicleta fez com que desse por mim a palmilhar quilómetros de alcatrão, a ver e pesquisar coisas que se relacionam com esta vertente do desporto das duas rodas movidas a pedal e ainda dou por mim a ver na televisão, o Tour, os Circuitos e Critérios outras provas engraçadas como as clássicas, etc..., e ainda a procurar/comprar material com nomes esquisitos como guiadores com drop e mudanças ergopower e outras, e que, para quem vem do “monte” não é fácil...
O que vale aprendesse muito aqui no fórum...
Ora, azar do caraças ou sorte do caraças, à uns tempos atrás, numa das idas habituais à loja das bicicletas, tropecei num quadro de estrada, que desconfio, puseram lá de propósito, para que quando eu lá entrasse, levasse logo com ele nas vistinhas, era ele um quadro da marca Trek e modelo Madone 4.3 de 2014 (penso eu) em carbono X, com tecnologia xpto e com cenas e coisas que nem faço ideia o que sejam, com um peso bonito mas que não faço ideia de qual seja, pois não o pesaram, e numa cor que até me agradou, ou seja, toca a puxar do cartão de crédito que por esquecimento desta vez estava no meu bolso e toca a destrocar euros e a montar a “fisga” nova...
E, aqui está a nova “fisga”, com as peças da “falecida” B´twin que muitos e bons quilómetros me proporcionou.
A troca de quadro “obrigou-me” a mudar algumas coisitas que vinham da B´twin, isto porque em termos estéticos ela não ficava lá grande pistola, e como se costuma dizer “os olhos também comem”!
Assim, começei por trocar o avanço Uno por um Bontrager RXL, o espigão BBB por um Bontrager XXX (que ainda não é o definitivo) e mudar a cor dos cabos de travão e velocidades para preto. Começando a “fisga” a ficar mais agradável á vista...
E não sei porque carga de água (por acaso nesse dia estava a chover) aproveitei a ocasião, e vai daí fiz um pouco de bricolage nas rodas Mavic Aksium onde peguei em 4 raios e pintei em laranja, pois tá claro, e já que estava com a mão na massa, aproveitei e retirei os tócolantes dos aros e lettering dos pneus...
Enfim...isto é o que dá ficar em casa, num dia de chuva aborrecido...
Assim logo na primeira oportunidade que tive de experimentar a “fisga” nova, fiquei com uma frase na cabeça “ NOSSA QUE BIOLÊNCIA...”
Vindo eu do “monte”, e feito umas incursões no asfalto com a B´twin, que até correu muito bem, vejo-me agora parvo e incrédulo com as diferenças de um modelo para o outro! Não era nada, que não estivesse a contar, pois sabia que de aluminio para carbono por si só já provoca diferenças grandes, mas nunca pensei que fosse muiiiiiita a diferença, tanto em andamento como em conforto e segurança.
Atrevo-me a dizer que é como do leite para o petróleo... é que não tem nada a haver uma coisa com a outra...
Não tenho grande base de comparação no que toca a bicicletas de estrada, a não ser da B´twin para esta, mas é enorme a diferença! A Madone é bem mais rápida, mais ágil, mais segura, muiiiiiito mais confortável e segura. Para já a impressão que me deixou nos primeiros quilómetros que fiz com ela, foi de uma tremenda cacetada nas pernas sem dar por ela... e umas sensações muito boas...
Deixo aqui algumas fotos da primeira incursão no asfalto...
Friiiiiiiooooooooo...
éééééé.... éééééé para ali, sim...
é só seguir a sombra...
... sua bençã, padrinho...
Como o tempo não tem ajudado a sair para a estrada e o monte está muito apelativo, fui enquanto estava pelo sofá bem instalado, pesquisando mais alguns componentes para a “fisga” e surgiu a oportunidade de trocar as chavetas das rodas e parafusos da pedaleira...
Assim troquei as chavetas KCNC em dourado por umas da marca Edge Design em preto, e os parafusos de pedaleira KCNC em dourado por uns MSC em preto e contiuando numa onda de laranja, mudei a fita de guiador BBB em preto por uma DEDA em laranja...hã e uns pedaizinhos EXUSTAR de estradéca... e ficou mais Bling, Bling... digo eu!!!
Assim que o tempo melhorou fiz mais uma incursão no asfalto, e em termos de quilometragem notei algumas diferenças, mais na mudança que fiz nos pedais, que são bem mais confortáveis, estáveis e muiiito menos cansativo para os pézinhos do que os que tinha do monte, e em relação á fita de guiador, as DEDA são menos confortáveis que as BBB, mas é o preço da estética...
Já as pernas, queixam-se um bocado porque a “fisga” rebenta-as todas...
e deixo aqui mais algumas fotos...
Neste momento, já fiz mais algumas alterações nos periféricos, e assim aproveitando as feiras do Facebook, troquei os desviadores Campagnolo Centaur que tinha em cinza por uns também Campagnolo Centaur mais recentes e em preto, troquei tambem os porta-pipos, que eram uns de cada nação, por uns Bontrager RXL tambem pretinhos, só para combinar com os pneus, e mudei o selim Bontrager Evoke II, pelo que tinha na minha montada do monte, um Selle Italia SLS , encontrando-se em fase de testes, a ver se me adapto...
Com estas alterações e com a motivação de ver como funcionam os periféricos novos fui dar mais uma voltinha com a “fisga”.
E no final da volta, para variar, a “fisga” continua a deixar-me muito surpeendido, só tenho de ver a questão do selim, porque após os 70 km começo a sentir algum desconforto na zona das virilhas...os restantes componentes funcionam todos muito bem o que me deixa feliz e com vontade de continuar a melhorar a “fisga”...
Deixo aqui mais alguns registos fotográficos da voltinha...
Por enquanto é o que tenho para partilhar com este fórum porreirasso, e estando na calha, mais algumas alterações...
Certo, certo é que, o bichinho do asfalto veio para ficar, e que para já os plumões não apresentam traços de alcatrão...
até já...