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4º Audace 2014 - 2Cycling Massamá

Diogo112

New Member
Foi a minha segunda experiência, definitivamente estou rendido aos eventos de estrada, em nomeada os audaces.

Esta segunda experiência resumo-a num mini empeno, devido essencialmente a 2 factores, as rampas e o vento, o desnível em si não teria sido problema se não fosse o sacana do vento de soprou de forma ininterrupta a partir do 1º controlo até ao final, um vento forte a soprar cruzado meio de frente meio de lado, essa a grande razão pela qual levei um mini empeno, e como sou um rapaz "elegante" (1,74m / 84Kg) logo o dito vento fez a mossa esperada.

Queria destacar 2 aspectos que a 2cycling não deve encarar como uma critica, mas sim como uma sugestão, ambas se referem à sinalização. Algumas setas que devido à cor vermelha sem estarem colocadas sobre um fundo claro em alguns locais se confundiam com os elementos naturais e por vezes não permitiram uma "leitura" intuitiva, coisa que não sucedeu em Setúbal, por outro lado foi a partida, aí penso que por má observação da minha parte, que dentro de Massamá tive duvidas quanto ao trajecto, mas lá fui seguindo os demais e não me perdi, eu atrasei-me e logo cedo tive de correr atrás do prejuízo.

Mesmo com todas estas peripecias consegui ir buscar alguns dos camaradas até ao segundo controlo tendo recuperado imenso tempo, entre o primeiro e 2º controlo, até me permiti um pequeno luxo, deslocar-me ao centro de Bucelas para calmamente tomar o meu abatanado, pois saí sem um café ter tomado, coisa que detesto, pois sinto imensa falta de um "despertador" (abatanado) pela manhã.

Na subida de Bucelas em direcção à Venda do Pinheiro, tinha-mos de cortar à esquerda e ir em direcção ao Cabeço de Montahique via Ribas, aquela rampa da entrada fez-me sempre uma certa confusão e sendo eu da zona sempre a evitara, pois com receio do sofrimento que esta poderia proporcionar, mas enganei-me redondamente, os pontos críticos desta subida são apenas 2, a entrada e a saída no topo, tudo o resto se faz com relativa tranquilidade, conheci uma nova passagem muito engraçada que foi da Murteira para a Ponte de Lousa, com uma descida "picada" que termina aos S"", daí em diante havia mais uma subida por mim sobejamente conhecida (Ponte de Lousa a Santa Eulália), esta é daquelas que tem de ser feita com muita cautela, pois é relativamente longa, e que engana em vários pontos, que onde se pretenda lançar um ataque e pode-se ficar a tirar bilhete.

Em Negrais com o controlo de percurso instalado no centro da vila, havia sempre a tentação de uma sandocha de Leitão, mas como diz o meu filhote "Só que não!", pois ainda faltava algum caminho pela frente e aviar uma sandes daquelas podia ser bastante penoso para o restante do trajecto que faltava.

Mesmo assim juntou-se um grupo de 4 contando comigo e lá nos fomos "puxando" até chegar de novo a Massamá, gostei imenso e como tal é para continuar!

O percurso cumprido na integra, com direito a desvio e pausa para o abatanado, foi efectuado em 5H44.

Venha o audace UDCA que este é bem ao meu jeito, só espero uma trégua do vento, pois pode chover, granizar, nevar que não me importo, mas o vento não suporto de todo.

A paisagem deste audace foi excelente, a companhia também.

Aqui fica o meu "rescaldo", a todos desejo bons empenos! hehe!
 

johny32

Member
Granizar é que não... Já tive a minha dose o ano passado, precisamente no da UDCA e nem é bom.

Quanto à sinalização sou da opiniao que para alem de setas (placas), poderia haver na estrada alguma marcação pois as vezes o sitio mais facil pra colocar uma tabuleta é um pouco depois da curva em questão e surge a duvida...e duvida + muitos ciclistas = problemas.
 

gonpalco

Member
Audace Massamá / 23-02-2014

Sendo perto de casa, era algo que não deixaria passar ao lado.
Pela fresca da manhã, coloquei tudo no carro que me levaria ao evento e rápidamente estava a estacionar - como é fantástico estar a 15min de carro de um evento! :p
Após os preparativos normais, verifiquei que não havia tanta confusão como no primeiro do ano - Bom!
Arrancamos em direcção a Carnaxide/Linda-a-Velha/Algés.
Aqui notou-se alguma falta de conforto a descer, por parte de alguns utilizadores.
Bidons a saltar... uns abrandar... outros a esperar, mas já havia um grupo bem espalhado em direcção a Carnaxide.
Na primeira "subida", muitos dos que se tinha passado a descer, passam por nós a subir. Ao que parece a falta de vontade a descer, aparece na subida! :p
A chegada a Algés é envolvida nalguma "confusão", motiva pelos carris do eléctrico mas nada de especial, e entramos na Marginal!
Rolando a uma velocidade na casa dos 30 e picos, rápidamente chegamos ao Cais do Sodré, e ao pavé até ao Terreiro do Paço.
Passando Santa Apolónia e subida do Lux, a velocidade aumenta um pouco e rolasse a 30 e muitos! Fantástico ir num pelotão compacto como aquele! Lá no meio, pouco ou nada se pedala! Hehehe!

Por infortunio, o companheiro destas andanças, deixou cair o cantil (da treta!) ao passar num buraco (ou cratera!) antes de chegarmos aos silos...

Abrandei, com a esperança de conseguirmos voltar ao pelotão, mas assim que a distância passou a ser +/- superior a 200metros, comecei a duvidar que iriamos conseguir, e depois da rotunda de Braço de Prato essa dúvida foi ainda mais acentuada, assim que vimos o pelotão simplesmente a fugir metro a após metro - e nós a uma média 35/37...
E quando não dá, não dá!

Fizemos a Expo, e o companheiro de pedalas ao ver o pelotão ao fundo, passando em frente da estação, decidiu atacar, para ver se ainda conseguiamos apanhar... mas ao chegar à rotunda da Ford Expo, mantivemos a distância... e pensamos alto : "sacanas... aceleraram para xuxo"! :p

Passando a ponte de sacavém e entrando na N10, tivemos a surpresa de apanharmos um outro companheiro do BTT, que tinha decidido juntar na zona de Bobadela.
A N10 não tem grande entusiasmo, é basicamente limitarmo-nos a fazer kms, até sermos apanhados por um grupo que seguia a uma boa média e decidirmos "englobar-nos"
Daí até à viragem para a estrada nacional que iria de Alverca a Trancoso, foi excelente!
Um bom grupo, a rodar os da frente, e outros ajudar seguindo lateralmente na roda traseira.
Essa parte fez-se muito bem e agradeço ao grupo ao qual nos "colamos".

Após o primeiro abastecimento, iniciou-se uma das partes que pela calmaria, tipo de estrada e paisagem, consegue entusiasmar qualquer um que ame ciclar.
Descidas divertidas, onde se iniciasse sem puxar, se faziam sem travar e com velocidades acima dos 45, e "rapidamente" se atinge Bucelas, onde se iria até Montachique.
Subindo Montachique e reservando forças para a parte final, posso dizer que até foi fácil :) (talvez não esteja assim tão mau como penso, mesmo sem qualquer rolar devido ao tempo!)
Recordo-me de descer para Ponte de Lousa, pela tal estrada em Ss... e depois iniciar a parte menos agradável da volta.

Subida para Negrais, abastecimento... e rolar até chegarmos novamente a Massamá.

Muito vento contra... muita estrada aberta... desculpem expressar o meu pensamento, mas uma verdadeira SECA e SACRIFICIO absoluto aqui para o JE, que ao dobrar a BA1, ainda pensei nas "subidas" que tinha que superar

A companhia não aguentou, e por já estar em ritmo "auto", fui saindo pouco a pouco, até que fico isolado, até começar apanhar alguns participantes depois de Belas.
Carta, carimbo... venha o próximo.

O trajecto entre Alverca e Ponte de Lousa, está gravado, e vou concerteza efectuar mais umas vezes e até juntar outros traçados que valem bem a pena.

No geral, gostei, a organização no meu ponto de vista está de parabens, atendendo à ausência de confusão na "assinatura" da carta, assim como no "secretariado.
 

lugopt

New Member
No geral, gostei, a organização no meu ponto de vista está de parabens, atendendo à ausência de confusão na "assinatura" da carta, assim como no "secretariado.

Concordo contigo, a organização esteve muito bem. Bons postos de controlo em locais estratégicos e espaçosos. O único aspecto a melhorar no próximo ano é combinar com o S. Pedro e não ter a participação activa do vento :)
 

lugopt

New Member
4º Audace 2014 - Massamá - Crónica do meu terceiro Audace

Olá a todos. Este foi o meu terceiro Audace e demorei mais tempo a escrever esta crónica porque fiquei realmente lixado com "F" grande com este evento. Não teve nada a ver com a organização, nem com o percurso, nem com a paisagem, muito menos com algum dos ciclistas que percorreram este malfadado Audace. Todos estiveram impecáveis. Foi tão simplesmente... o vento.

Mas já lá vamos. Este era um Audace que eu queria mesmo fazer. Vivi alguns anos em Massamá, fiz aquele caminho até à marginal muitas vezes para ir para o trabalho, e o percurso junto ao Tejo até Alverca era algo que já tinha feito algumas vezes. O tempo previa um dia de sol embora talvez não tão soalheiro quanto a semana anterior em Setúbal. Quando vi o percurso, ainda tive a ilusão que se conseguisse acompanhar o pelotão até à marginal, conseguiria depois fazer o percurso até Alverca com maior companhia. Mas foi pura ilusão. Mesmo com uma média de 28km/h para os primeiros 5 kms não suficiente para acompanhar o grosso de ciclistas. Mesmo assim, ainda foi possível ir encontrando alguém aqui e ali.

Até que chegando a Algés avisto dois ou três ciclistas que iam a pedalar um pouco mais à frente do que eu, mas quase ao mesmo ritmo. Faço um esforço para os apanhar e tinha assim a companhia até Alverca do Vítor e o António. Pequena paragem em Sta. Apolónia que o Vítor tinha que regar as flores, e depois era sempre em frente. Até que a chegarmos a Sta. Iria passa um conjunto de ciclistas por nós que só podia ser patrocinado pela RedBull tal eram as asas que levavam! Nós íamos a uns 30km/h e a forma como eles passaram por nós mal deu tempo para dizer bom dia. Talvez alguma equipa semiprofissional que por ali treinava porque um deles tinha uma daquelas bicicletas de triatlo.

Antes de me fazer à subida de Alverca, e como já tinha cerca de 2 horas de percurso, decido fazer uma breve paragem, experimentar aquele shot de magnésio que o meu amigo Ricardo me tinha emprestado, a ver se não voltava a ter as cãibras dos últimos Audaces (e resultou!). Mais um banana e um pouco da bebida isotónica e lá segui caminho. Sabia que esta ia ser uma valente subida, em comparação com aquilo que era o meu histórico. Mas também sabia que a meio havia um posto de controlo que daria para retemperar forças. Embora longa, acabei por chegar ao PC1 com maior facilidade que inicialmente previsto. Voltava a ver os meus dois companheiros de viagem que tinham descolado em Alverca e preparavam-se agora para seguir caminho.

Aqui surge a primeira surpresa. Não tenho grandes ilusões que dada a minha baixa forma física, aliada à pouca experiência de bicicleta, estou destinado, por agora, aos primeiros lugares... a contar do fim. Só que estava eu a saborear um gomo de laranja e quando vejo chegar um ciclista (já depois de eu ter chegado). O primeiro pensamento foi que a minha prova estava a correr mesmo bem pois ainda havia alguém atrás de mim. Mas havia aqui algo que não batia bem, porque este ciclista até parecia estar em boa forma física. Até que ele desvendou o mistério: tinha feito o Radonneur Midnight Ride 200kms, que tinha saído à meia-noite de Vila Franca de Xira, até para lá de Montemor-o-Novo e voltado. Pegou no carro e foi para Massamá fazer o Audace, pelo que já levava mais de 250km nas pernas e preparava-se para acabar o dia com uns 320km, tipo Lisboa-Porto num só dia. Parabéns pela coragem e pela forma física!

Mais uns minutos e mais dois ciclistas. A sério, isto hoje estava a correr-me mesmo bem. Ah, afinal, nem por isso. Um dos ciclistas já tinha tido três furos só até ao PC1. Irra, isso é que é azar. Bem, não havia tempo a perder até porque eu sabia que depois do PC1 vinha um subida bem a pique, e assim foi. Aquelas duas curvas mesmo fortes, mas fi-las, e depois era a descer pelo que é só pedalar.

E aqui começavam as más notícias: o vento. Como diz o povo, eu sei que para quem não sabe dançar até a sala está torta, e que ainda sou meio-maçarico em cima da bicicleta, mas descer a 30-40km/h com vento lateral que me abana por todo o lado e só penso onde vou fazer a barba no alcatrão, não ajuda, pelo que as descidas foram feitas quase sempre a travar, e bem. Comecei a ficar preocupado, porque era nas descidas que eu recuperava o tempo das subidas lentas. Mas não podia arriscar uma queda e esfregar a cara no alcatrão. Chego a Bucelas já com algum diálogo com o S. Pedro para parar a ***** do vento que não preciso de "ajudas" dessas. Até que vem aquela subida para Cabeço de Montachique, que eu não conhecia, mas que a imagem que tinha visto na véspera no Google Maps já indicava uma inclinação acentuada. Aquele início é mesmo, mesmo inclinado... Continuo a subir e parece que a subida nunca mais termina. Embora a paisagem cheia de verde seja bastante agradável, fica bastante mais agradável quando se vem de carro. De bicicleta é dura a valer. Até que vejo aquela curva à direita, que mais parece uma parede, mas lá a fiz sem desmontar. Embora lá que a seguir é sempre a descer...

Pois era, mas o S. Pedro não queria nada comigo e o vento parecia ainda mais forte. Vejo a bicicleta abanar e a mudar-me de rota para a berma. Tenho de travar ou ainda me espeto. Passo junto ao campo de painéis solares da Martifer e tão lixado que estava que penso que eles deviam era ter montado umas hélices de energia eólica! E o vento continuava. Chego a uma pequena terreola que não me lembro o nome e desmonto. Já não aguentava mais vento. Penso em desistir. Sabia que ainda era um caloiro em Audaces, mas nem uma hora de chuva da Moita, nem a subida da Arrábida em Setúbal, tinha sido tão desgastantes como aquele vento que teimava em me abanar por todos os lados. Faço uns 50 metros a pé enquanto como mais uma banana e tento convencer-me a não desistir. Até porque as duas subidas mais fortes já tinham passado.

Sigo em frente. Depois há coisas que detesto ver na estrada. Por exemplo, quando assinalam que em vez de uma, há duas vias de trânsito. Pronto, já sei que vem aí a subida de Negrais. Bem, depois vem o PC2 e sempre descanso um pouco. Mas não deu, tive de parar a meio da subida que o vento teimava em atirar-me para o chão. Começava a ficar preocupado: pela primeira vez num Audace, estava em perigo de falhar o tempo de passagem nos postos de controlo. Chego ao PC2 apenas 20 minutos antes deste fechar. Olho para o lado e vejo um restaurante a vender leitão e hesito seriamente se devo seguir a prova, ou ficar-me pelo leitão. Opto, erradamente, pela primeira. Dizem-me no PC2 que iria apanhar vento apenas nos próximos 5kms porque depois, assim que virasse, deixava de ter vento. Foram simpáticos...

Até que mais à frente, começo a suspeitar que o GPS me tinha pregado mais uma partida. A estrada que eu ia, acabava na entrada da IC30. Vejo a entrada para norte que diz que as bicicletas não podem circular. Paro. Vejo a carta da prova, revejo o GPS. Estou lixado, só me faltava esta. Decido seguir, até que me apercebo que no sentido sul, as bicicletas poderiam andar. Embora lá. Mais uma vez o vento teimava em lixar-me o juízo com "F" bem grande. Uma das vezes já na e.n. 250 atira-me para aí um meio-metro para o lado esquerdo quando vai a passar um carro, por sorte não levei com o espelho lateral no braço. Estou cansado, o vento não me deixa ir mais depressa, olho para o relógio e vejo que corro o risco de não chegar a tempo e estou tão farto daquele vento que só me apetece ligar para a organização para me vir buscar. Vou desistir em protesto!

Olho para o GPS, faltam uns 14kms, que ele me diz que faço em 40 minutos e faltam 50 minutos para acabar a prova, tinha 10 minutos de folga. Apenas queria que o vento parasse para pedalar à vontade e aproveitar as descidas, mas já tinha perdido a esperança no S. Pedro. Chego a Belas e levo uns 6 ou 7 minutos de folga. Pedalo o quanto posso, até à rotunda junto à 2Cycling. Já sabia que não ia fazer aquela subida que era demasiado ingrime para as minhas pernas depois de 115 kms, ainda hesito a dar a volta, mas opto por desmontar e fazer pé. Entro na 2Cycling, entrego a carta de prova, olho para o relógio e vejo 15:48. Consegui chegar a tempo por 2 ou 3 minutos. Olho para trás, penso no percurso que fiz e no que me custou, sobretudo pelo vento, e penso que tão cedo não volto aos Audaces. Ou há bom tempo, sem vento, ou a minha fraca forma física e pouca experiência não me permitem desfrutar destes desafios com prazer. O vento tirou-me todo o prazer de ter feito este Audace, que tinha tudo para ter sido uma experiência pessoal muito boa, e só me deixa a satisfação de não ter desistido. Não sei se chega.

No final de 2013 defini três objectivos para 2014, em termos de prática de bicicleta: 1) Fazer 3 desafios Audaces; 2) Percorrer 3.000km ao longo do ano; 3) Fazer o Tróia-Sagres no final do ano. No Domingo, completei o primeiro objectivo. Tenho pouco mais de 500kms nos primeiros dois meses, pelo que, se tudo correr bem, e manter este ritmo, atingirei o meu segundo objectivo. Dado que ainda faltam 18 Audaces este ano, talvez estabeleça um novo objectivo de fazer mais 2 ou 3 Audaces este ano, mas tem de passar algum tempo até esquecer este vento de Domingo.

Obrigado, Luís
 

Figueiredo

Active Member
@ lugopt

Parabéns pela conquista, não desistas agora se conseguires treinar nem que seja 40m 2 ou 3 vezes por semana, vais ver que chegas ao domingo e fazes os Audaces com muito mais á vontade e a experiencia torna-se mais prazeroza.

Por alguns relatos de "sofrimento" que tenho lido por aqui chego á conclusão que fácilmente se resolvem com um pouco de treino, fazer exclusivamente um Audace de 15 em 15 dias sem mais nenhuma preparação claro que não existem milagres é sinónimo de sofrimento.

Abraços e boas pedaladas!
 
Ganda Luís Parabéns!!! Como já nos habituaste, boa descrição da experiência

os mais sofridos são tb os que mais ficam na memória.

Há pouco tempo tb fiz uma volta de 200k bastante sofridos e no final meti tudo em causa... mas durou apenas 2/3 dias esta auto-comiseração.

A conclusão a que cheguei, o Figueiredo já o disse, pouco treino por semana chegam para os Audaces, isto se não houverem objectivos maiores, do que apenas desfrutar a volta e chegar dentro do tempo, que é o que eu gosto (por agora)

Deixar de andar de bike (fazer audaces e brevets), pelo menos para mim está fora de questão é demasiado bom e traz-me uma enorme satisfação, por isso só há uma hipotese... andar mais...

Até acredito que faças uma pausa, mas não irá durar muito tempo :) vais querer andar de novo :)

por isso força aí

abraços
 

Diogo112

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Lugo, li o teu relato com toda a atenção, mas acho que quereres meter a carne toda no assador de uma vez, é algo que não podes/deves fazer, pois se os primeiros 50km fizeste a um bom ritmo, acabaste por pagar a factura na 2ª parte, eu ao contrário guardei-me bastante nesses primeiros 50km, pois sabia que o pior estaria para vir, rampas e vento nesta zona são uma predominante e como tal já nem me chateio com essas coisas, pois fazem parte do quotidiano do meu "quintal", não desistas, melhora a tua forma e verás que o que hoje é dificil amanhã será um doce!

Tróia - Sagres, vai com calma ou prepara-te bastante bem, pois se estiver o clima normal, vento e frio será uma constante e aí não estamos a falar de apenas 117km estamos a falar de 200km sempre com o vento literalmente contra, eu estive a fazer a preparação desse objectivo durante mais de 3 meses e fi-lo em período de verão, como tal não foi o vento foi o calor.

Boas pedaladas e as melhores sortes é o que te desejo.
 

lugopt

New Member
Obrigado a todos pelas mensagens de incentivo.

Vou tentar aumentar a frequência dos treinos, mas embora haja disponibilidade, o tempo nem sempre tenha ajudado. Já estou farto de chuva.

Além da bicicleta, faço natação duas vezes por semana, e inscrevi-me o mês passado no ginásio, e quero ver se consigo ir também duas vezes por semana. Isto, porque tenho o objectivo de perder 4 kgs nos tempos mais próximos. O que também deverá melhorar a minha forma física.

No próximo Domingo é o aniversário da minha mulher pelo que não vou poder ir ao Audace (ou ficava a dormir na banheira o resto do mês). Pelo que dependendo do tempo e do percurso do Audace da BikeZone de Odivelas, talvez volte nesse.

Obrigado, Luís
 
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