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UCI WorldTour & ProSeries 2021

Bruso

Well-Known Member
A questão aqui é a necessidade de ter que proibir tácticas de equipa num conceito de ciclismo que nasceu da superação individual, como o btt.
Se os prós ou ex-pros aceitarem isso, serão bem aceites como foi o Stetina, o Ted king e mais recentemente o Ten Dam.
é como te digo. Tudo funciona bem até haver um artista que acha mais esperto. Pelo Stetina, Ten Dam e outros terem encarado as coisas corretamente é que existem estas polémicas.
 
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elchocollat

Well-Known Member
Mas qual é o problema de haverem equipas em Gravel?

Fazem-se 2 tipos de eventos:
Equipas e individual.
Até podem fazer no mesmo dia, para "poupar" custos.
Primeiro partem as equipas, depois os individuais.

Pronto, o resto é eventos tipo granfondo. Não contam para nada de profissional, é o mesmo que amador.

Estou a ver/entender mal as coisas?
 

Jazz

Well-Known Member
O problema é todo o imaginário que gira à volta dos eventos de gravel.

Aquilo é suposto ser uma cena à parte, mais zen, mais à frente. Quase espiritual.

Tretas. E eu posso falar, a minha bicla principal é de Gravel.

Os primeiros eventos foram todos criados nesse espírito, não competitivo, alternativo, para o pessoal mais "cool".

Mas passado pouco tempo começou a aparecer pessoal profissional, a ir para ganhar.

E agora estão a aparecer as equipas.

Cheira a dinheiro, os lambões aparecem logo.

Então, o que era suposto ser uma reunião dos iluminados da bicicleta, começou a ser uma corrida.

O que era um evento de auto-suporte, sem regras, com mulheres e homens misturados, passou a ser uma corrida com profissionais.

Os homens levam gregários, as mulheres levam homens para as proteger.

E pronto, lá se foi o espírito da coisa.
 

ricasmetx

Well-Known Member
O problema é todo o imaginário que gira à volta dos eventos de gravel.

Aquilo é suposto ser uma cena à parte, mais zen, mais à frente. Quase espiritual.

Tretas. E eu posso falar, a minha bicla principal é de Gravel.

Os primeiros eventos foram todos criados nesse espírito, não competitivo, alternativo, para o pessoal mais "cool".

Mas passado pouco tempo começou a aparecer pessoal profissional, a ir para ganhar.

E agora estão a aparecer as equipas.

Cheira a dinheiro, os lambões aparecem logo.

Então, o que era suposto ser uma reunião dos iluminados da bicicleta, começou a ser uma corrida.

O que era um evento de auto-suporte, sem regras, com mulheres e homens misturados, passou a ser uma corrida com profissionais.

Os homens levam gregários, as mulheres levam homens para as proteger.

E pronto, lá se foi o espírito da coisa.

Isso tambem é a descrição do BTT...
 

jocarreira

Well-Known Member
Que raio. Mas agora o gravel tem ser uma coisa "romântica" para todos xD Isto é como em todo o lado, cada um participa como quer. Quem quer ir lá romantizar a coisa nem devia estar preocupado com a malta que vai "competir".
Tenho a mesma opinião, ou então não percebi bem a "polémica". Isto é como os Granfondos: há os que vão lutar pela classificação geral, há os que vão só pelo passeio/divertimento e há os que vão por uma questão de superação pessoal (tipo não ser o último a chegar :p).
 

Bruso

Well-Known Member
Há ainda provas que em vez de temporizarem a prova toda só temporizem alguns segmentos.

Há tantas formas de tornar a coisa interessante. Cada evento tem de adoptar as políticas que quiser tendo em conta que o espírito competitivo vai sempre levar a melhor.
 

pratoni

Well-Known Member
O problema é todo o imaginário que gira à volta dos eventos de gravel.

Aquilo é suposto ser uma cena à parte, mais zen, mais à frente. Quase espiritual.

Tretas. E eu posso falar, a minha bicla principal é de Gravel.

Os primeiros eventos foram todos criados nesse espírito, não competitivo, alternativo, para o pessoal mais "cool".

Mas passado pouco tempo começou a aparecer pessoal profissional, a ir para ganhar.

E agora estão a aparecer as equipas.

Cheira a dinheiro, os lambões aparecem logo.

Então, o que era suposto ser uma reunião dos iluminados da bicicleta, começou a ser uma corrida.

O que era um evento de auto-suporte, sem regras, com mulheres e homens misturados, passou a ser uma corrida com profissionais.

Os homens levam gregários, as mulheres levam homens para as proteger.

E pronto, lá se foi o espírito da coisa.
É fácil. Não façam classificações ou entreguem prémios!
 

Jazz

Well-Known Member
Bom dia, uma pequena dúvida: no ciclocrosse é obrigatório usar aquelas bicicletas? Ou poderiam usar outras, como por exemplo BTT?

Acho que não é obrigatório usar bicicletas de Ciclocross, mas há regras em relação aos componentes que levam a isso.

E é a velha história, se toda a gente anda em bicicletas de ciclocross, então é porque é a melhor opção. Ninguém vai inventar a roda nesta altura.

Os quadros têm mais espaço no triângulo principal, para poderes colocar a bicicleta aos ombros. Os cabos passam por cima do tudo vertical, para não baterem no ombro quando pegas nela.

Não têm suspensão porque não é preciso. Aumenta o peso e os percursos não são acidentados o suficiente para justificar o seu uso.

Também há limitação na largura do pneu, 33mm.

Rules:

- Handlebars must not measure more than 50 centimetres (20 in) in width.
- Tire width may not exceed 33 millimetres (1.3 in) and tires may not feature any kind of studs or spikes.
- Wheels shall have at least 12 spokes.
- The weight of the bicycle cannot be less than 6.8 kilograms (15 lb to 2sf).
 

NunoAlves

Active Member
Acho que não é obrigatório usar bicicletas de Ciclocross, mas há regras em relação aos componentes que levam a isso.

E é a velha história, se toda a gente anda em bicicletas de ciclocross, então é porque é a melhor opção. Ninguém vai inventar a roda nesta altura.

Os quadros têm mais espaço no triângulo principal, para poderes colocar a bicicleta aos ombros. Os cabos passam por cima do tudo vertical, para não baterem no ombro quando pegas nela.

Não têm suspensão porque não é preciso. Aumenta o peso e os percursos não são acidentados o suficiente para justificar o seu uso.

Também há limitação na largura do pneu, 33mm.

Rules:

- Handlebars must not measure more than 50 centimetres (20 in) in width.
- Tire width may not exceed 33 millimetres (1.3 in) and tires may not feature any kind of studs or spikes.
- Wheels shall have at least 12 spokes.
- The weight of the bicycle cannot be less than 6.8 kilograms (15 lb to 2sf).
Obrigado. Também imaginava que se andavam com essas bicicletas é porque era melhor mas podia ser por regras definidas (o que também acaba por ser). Só não percebo a vantagem dos guiadores de estrada em relação a uns mais simples, retos
 

Jazz

Well-Known Member
Obrigado. Também imaginava que se andavam com essas bicicletas é porque era melhor mas podia ser por regras definidas (o que também acaba por ser). Só não percebo a vantagem dos guiadores de estrada em relação a uns mais simples, retos
Boa questão.

Não sei se é obrigatório, ou apenas a largura é que tem medida máxima.
 

Jazz

Well-Known Member
Cyclocross bikes use drop bars because the Union Cycliste Internationale (UCI) has a strict rule for keeping the width of the cyclocross bicycle under 50cm. This requirement alone eliminates the possibility of implementing flat or riser handlebars while preserving their full functionality. Drop bars, on the other hand, are about 44cm wide and fit within the regulations.

The original quote from the Clarification Guide of The UCI Technical Regulation (ARTICLE 1.3.012) is as follows:

A bicycle shall not measure more than 185 cm in length and 50 cm in width overall.​
 

Clodamus

Active Member
A novela belga dos mundiais continua.
Agora foi a vez de J. Stuyven vir revelar que a "grande" exibição do Evenepoel, como muitos adeptos a catalogaram, não teve nada haver com os planos da equipa. Inclusive deu-se ao "luxo" de nem aparecer a uma reunião de equipa e depois foi-se chorar para a televisãa, a dizer que tinha pernas para mais.

O Stuyven diz mais "In the first place, he should have ridden a different race. What he did – ride full in the early break, gesticulate and be omnipresent until the final started – any sub-topper can do. But even if he had spared himself, he would never have ridden away from Alaphilippe."

É mais um "amigo" que o Remco arranjou, para o ajudar no futuro...
 

Wawando

Well-Known Member
A novela belga dos mundiais continua.
Agora foi a vez de J. Stuyven vir revelar que a "grande" exibição do Evenepoel, como muitos adeptos a catalogaram, não teve nada haver com os planos da equipa. Inclusive deu-se ao "luxo" de nem aparecer a uma reunião de equipa e depois foi-se chorar para a televisãa, a dizer que tinha pernas para mais.

O Stuyven diz mais "In the first place, he should have ridden a different race. What he did – ride full in the early break, gesticulate and be omnipresent until the final started – any sub-topper can do. But even if he had spared himself, he would never have ridden away from Alaphilippe."

É mais um "amigo" que o Remco arranjou, para o ajudar no futuro...
Está mais do que provado que ciclistas, por muito bons que sejam, com este tipo de atitude não vão longe... Ou muda ou arrisca-se a ser mais um com Evenepoelismo na linha do Landismo...
 
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