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Provas/Granfondos Amadoras Estrada 2022

Bruso

Well-Known Member
Acho que isso é consequência de ser prova em circuito. Grupo já sabe bem o que tem pela frente e gere de maneira diferenre. É também há sempre aquela sensação de última volta mesmo. Pelo menos para mim é sempre esse pensamento "aguenta esta volta que depois o ritmo vai baixar".
 

Bernalve

Well-Known Member
O teu perfil favorece-te claramente em subidas longas. Subidas de menos de 3 minutos, ou até mais, são mais para punchers… têm maior capacidade em suportar esses esforços curtos.
Sim certo. Mas senti ontem que estava um pouco longe do nível daquela malta. Mas depois em granfondos muitos já ficaram atrás de mim. É capaz de ser as duas coisa. Prova algo atípica para que estou habituado e para as minhas características. E muitos que apontaram a melhor forma para este dia.
 

pratoni

Well-Known Member
Sim certo. Mas senti ontem que estava um pouco longe do nível daquela malta. Mas depois em granfondos muitos já ficaram atrás de mim. É capaz de ser as duas coisa. Prova algo atípica para que estou habituado e para as minhas características. E muitos que apontaram a melhor forma para este dia.
Parece-me que estás a comparar alhos com bugalhos.

Se a prova é em circuito e não tem subidas longas ao contrário dos granfondos, é o mesmo que comparar 2 etapas completamente diferentes do Tour, os candidatos à vitória não serão os mesmos.
 

RTC

Moderador
Staff member
Acho que gosto mais falar das provas quanso me correm mal ou assim assim do que bem :p

Hoje foram os campeonatos nacionais para Masters. Duas semanas atrás nem sabia se ia ou não e não fiz qualquer treino especifico para esta prova. Nem duracão nem treino para o tipo de prova que ia ser. Bem, 4h a fazer 14 vezes uma rampa que dura pouco menos de 3 minutos a 300W, para uns 350W e outros 400W para nao falar do resto. Nossa. Quando larguei o grupo a 2 voltas do fim, ainda lá estavam uns 30. A malta está em forma.
Para não falar que senti pela primeira vez numa prova a colocação é essencial. Porque tinha-me de colocar bem em descida. Para um gajo como.eu sem escola é dificilimo. Não o consegui um única vez.
Outra conclusão que cheguei é que malta é muito mais forte em esforços curtos no geral que em longos. Até posso dizer que nos granfondos anda-se menos. Mas a verdade é que os mesmos que estão no nacional estão também nos granfondos. É é muito mais acessivel pelo menos para mim, o ritmo das subidas no Granfondos.
A colocação em provas em circuito é sempre importante. Neste circuito ainda mais. Mas este tinha um "problema". No circuito de ontem para ficares bem colocado para fazer a subida para A-Do-Barbas obrigava-te a dispêndio de energia muito grande. Tinhas que aguentar na frente o topo anterior (1min a x Watts), manteres a posição na descida até à viragem à esquerda e continuares aqueles 300 metros até ao inicio da subida. Ou seja, não irias começar muito folgado.
É um circuito em que se tem que estar muito bem fisicamente. Não bastava ser "rato" e ires subindo no pelotão na parte plana.
A subida então, para mim, foi sempre no elástico (o ritmo nas primeiras voltas foi mais alto do que estava à espera) e só partiu à entrada da última volta mais por desânimo moral, pois pensava que estava na última volta e não na penúltima. Foi um balde de água fria o_O
Deu para ir na última volta na conversa no primeiro grupetto com malta do norte, alentejanos e algarvios. :)

Independentemente de ser um campeonato nacional ou não, eu prefiro 1000x este tipo de circuitos do que os grandfondos.
 

Bernalve

Well-Known Member
Parece-me que estás a comparar alhos com bugalhos.

Se a prova é em circuito e não tem subidas longas ao contrário dos granfondos, é o mesmo que comparar 2 etapas completamente diferentes do Tour, os candidatos à vitória não serão os mesmos.
Isso é mais no pelotão profissional. Aqui quem ganha circuitos também anda a ganhar provas com montanha e sem montanha.
 

jocarreira

Well-Known Member
Por mera curiosidade, uma dúvida para os que lá estiveram, @RTC ou @Bernalve:
Pelo que percebi na última volta havia uma viragem diferente em direção à meta. Tendo em conta que o número de voltas era diferente consoante a categoria (mas a partida assumo que tenha sido todos ao mesmo tempo), havia alguém a avisar tipo "M50 seguem para a meta agora"?
E nessa separação ninguém foi ao chão? Estou a imaginar uns a quererem virar à esquerda e outros à direita, uma confusão. :)
 

Bernalve

Well-Known Member
Sim a última volta foi feita por outra subida. Apercebi-me que malta mais atrasada, fez menos uma volta e ficou à frente de outros que fizeram as voltas todas. Que foi o meu caso. Fiz a voltas todas, e outros cortaram logo para ultima subida. Em vez de levaram com um DNF, ficaram à minha frente :cool:
 

RTC

Moderador
Staff member
Por mera curiosidade, uma dúvida para os que lá estiveram, @RTC ou @Bernalve:
Pelo que percebi na última volta havia uma viragem diferente em direção à meta. Tendo em conta que o número de voltas era diferente consoante a categoria (mas a partida assumo que tenha sido todos ao mesmo tempo), havia alguém a avisar tipo "M50 seguem para a meta agora"?
E nessa separação ninguém foi ao chão? Estou a imaginar uns a quererem virar à esquerda e outros à direita, uma confusão. :)
A prova teve duas partidas, espaçadas por 5 minutos. Uma corrida 1, com os elites, master 30 e 35 e a corrida 2 com as restantes categorias.
Cada categoria tem que saber quantas voltas lhe compete (no meu caso 10. No caso do Bernalve, 14). A última volta era feita por uma subida diferente que levava à meta. Na divisão havia lá alguém com a indicação mas no fundo cada um tem que saber quando é que continuava no circuito normal para mais uma volta de quando é que seguia em frente para terminar.
Aconteceu no meu caso, assisti a vários Masters 50 e 55 a seguirem para mais uma volta quando deveriam ter seguido em frente para terminar. Quando se apercebem ou são avisados por outros, foi vê-los berrar e barafustar. O cansaço também não ajuda. Eu próprio também me enganei na contagem das voltas. Quando pensava que estava na última ainda tinha mais uma.
O CN não foi isento de falhas. O caso que o @Bernalve descreveu obviamente não pode acontecer mas pode ser corrigido na classificação
Também não houve chamada à partida. Podia um gajo ter arrancado a meio do percurso que não se passa nada.
E a organização e comissários também não teve o cuidado de informar cada categoria que estava na última volta. Tinham condições para isso.
Já houve anos que correu melhor. Mas também reparei que ontem estavam lá mais atletas que anos anteriores, o que de certa maneira, não ajudou.
 

petrix

Well-Known Member
Aquilo em matéria de organização é uma miséria comparado com os granfondos... primeiro ia haver chamada depois afinal não houve... os últimos a chegar colocaram-se na frente dos que já lá estavam... na última volta requeria alguma atenção para não falhar a viragem, podiam ao menos ir falando quando a malta passava...
No final ninguém sabia se havia controlo antidoping e quem tinha que ir... podiam afixar para logo á chegada saber quem tinha que ser chamado.
Também tive que estar á espera que a prova acabasse para poder ir para o carro, a polícia não deixava passar, o parque de estacionamento que arranjaram implicava atravessar pelas ruas estreitas onde se desenrolava a prova.
 

petrix

Well-Known Member
A colocação em provas em circuito é sempre importante. Neste circuito ainda mais. Mas este tinha um "problema". No circuito de ontem para ficares bem colocado para fazer a subida para A-Do-Barbas obrigava-te a dispêndio de energia muito grande. Tinhas que aguentar na frente o topo anterior (1min a x Watts), manteres a posição na descida até à viragem à esquerda e continuares aqueles 300 metros até ao inicio da subida. Ou seja, não irias começar muito folgado.
É um circuito em que se tem que estar muito bem fisicamente. Não bastava ser "rato" e ires subindo no pelotão na parte plana.
A subida então, para mim, foi sempre no elástico (o ritmo nas primeiras voltas foi mais alto do que estava à espera) e só partiu à entrada da última volta mais por desânimo moral, pois pensava que estava na última volta e não na penúltima. Foi um balde de água fria o_O
Deu para ir na última volta na conversa no primeiro grupetto com malta do norte, alentejanos e algarvios. :)

Independentemente de ser um campeonato nacional ou não, eu prefiro 1000x este tipo de circuitos do que os grandfondos.
Na segunda e terceira volta, a maneira que arranjei de ficar bem colocado, foi ir para a frente puxar o pelotão na zona de inicio da descida até à rampa, pelo menos assim não ficava no pára e arranca quando havia viragens... assim entrava bem colocado para a subida... nas voltas seguintes já não o consegui fazer e claro cada vez me atrasava mais na subida até que perdi o contacto com o grupo e depois o vento também não ajudou nada.
 

jcca

Well-Known Member
Malta começo com uma citação minha (tenho estas manias da grandeza):
Noutro Tópico
Então é assim há aqui malta que se diverte mt a andar de bicicleta gosta da competição e quer tentar ser como os seus heróis que vê na TV, mas as provas de ciclismo não são 80% delas como as que se vê na TV, são circuitos, com curvas mtas e em cada curva para os dois terços finais do pelotão implicam um sprint para se recolocarem dificuldade extra além da dureza do andamento (nem lá vou que sou um grande empenado).
Quando se vê na TV eles não explicam que existe um livro de prova que tem tudo explicado no "jargão ciclístico" e que é da obrigação dos atletas e dos seus dirigentes saber o que lá está assinalado.
O campeonato nacional de masters é por norma uma prova duríssima, de inscrição gratuita no momento e é uma corrida, um grandfondo é um evento turístico e lucrativo que tem pessoas que vão com os mais variados intuitos.
São coisa que não podem ser comparáveis assim como não podem comparar a performance dos atletas que vão ao nacional com um objetivo e aos grandfondos com outro.
Eu num grandfondo o meu principal objectivo é que os meus clientes sim são clientes não são atletas, se divirtam, terminem a prova super satisfeitos, voltem a pagar e tragam mais clientes "brincando ao faz de conta que estão numa prova" (não fiquem ofendidos estou só a ser crú e dar o verdadeiro significado desportivo aos GrandFondos, agora o significado individual que cada um dá é imensurável e tem mt valor de satisfação e conquista pessoal que é muito importante), no nacional de qq modalidade é preciso que os atletas nas provas tenham segurança para praticar a modalidade e saibam as regras da mesma.
Ali quem lá foi teve um abre olhos para o seu real andamento comparando com os enfurecidos dos "velhos".
Sobre o barafustar de uns e outros e a postura menos correta de alguns que lá andam é o reflexo do que é a modalidade, como dizia um colega meu há uma dezena de anos "aqui estragam-se amizades por causa de 5 e 10€, a malta não tem noção do real valor da vida só pensa na meta volante e aquilo vale 5 €" não estou a exagerar, além que naquele ambiente a cafeína em excesso (agora serei só politicamente correto), a testosterona endógena nos píncaros com a adrenalina da situação e a falta de O2 no cérebro........
Quem vai lá vai é para ter uma camisola (durante um ano) ou testar-se, se não voltar pq não gostou de algumas situações, não é problema, até pq a estes organizadores aquilo dá prejuízo, o Grandfondo não é assim não comparem.
Mas ali anda-se mt.
 

petrix

Well-Known Member
Malta começo com uma citação minha (tenho estas manias da grandeza):
Noutro Tópico
Então é assim há aqui malta que se diverte mt a andar de bicicleta gosta da competição e quer tentar ser como os seus heróis que vê na TV, mas as provas de ciclismo não são 80% delas como as que se vê na TV, são circuitos, com curvas mtas e em cada curva para os dois terços finais do pelotão implicam um sprint para se recolocarem dificuldade extra além da dureza do andamento (nem lá vou que sou um grande empenado).
Quando se vê na TV eles não explicam que existe um livro de prova que tem tudo explicado no "jargão ciclístico" e que é da obrigação dos atletas e dos seus dirigentes saber o que lá está assinalado.
O campeonato nacional de masters é por norma uma prova duríssima, de inscrição gratuita no momento e é uma corrida, um grandfondo é um evento turístico e lucrativo que tem pessoas que vão com os mais variados intuitos.
São coisa que não podem ser comparáveis assim como não podem comparar a performance dos atletas que vão ao nacional com um objetivo e aos grandfondos com outro.
Eu num grandfondo o meu principal objectivo é que os meus clientes sim são clientes não são atletas, se divirtam, terminem a prova super satisfeitos, voltem a pagar e tragam mais clientes "brincando ao faz de conta que estão numa prova" (não fiquem ofendidos estou só a ser crú e dar o verdadeiro significado desportivo aos GrandFondos, agora o significado individual que cada um dá é imensurável e tem mt valor de satisfação e conquista pessoal que é muito importante), no nacional de qq modalidade é preciso que os atletas nas provas tenham segurança para praticar a modalidade e saibam as regras da mesma.
Ali quem lá foi teve um abre olhos para o seu real andamento comparando com os enfurecidos dos "velhos".
Sobre o barafustar de uns e outros e a postura menos correta de alguns que lá andam é o reflexo do que é a modalidade, como dizia um colega meu há uma dezena de anos "aqui estragam-se amizades por causa de 5 e 10€, a malta não tem noção do real valor da vida só pensa na meta volante e aquilo vale 5 €" não estou a exagerar, além que naquele ambiente a cafeína em excesso (agora serei só politicamente correto), a testosterona endógena nos píncaros com a adrenalina da situação e a falta de O2 no cérebro........
Quem vai lá vai é para ter uma camisola (durante um ano) ou testar-se, se não voltar pq não gostou de algumas situações, não é problema, até pq a estes organizadores aquilo dá prejuízo, o Grandfondo não é assim não comparem.
Mas ali anda-se mt.
O campeonato Nacional de Masters deste ano não foi gratuito, a inscrição foi 10€.
 

jattamasso

Well-Known Member
Eu estou preparadíssimo para o Mediofondo.....digo eu:p:p:p


Vou hoje esticar as pernas à noite mais uma vez e depois é descansar.
Fui levar agora a burra a uma loja num 112, pois não tenho pastilhas no travão da frente, a na Serra, deve dar jeito descer, digo eu...

Hoje se der vou fazer uma voltinha a direito e amanhã é que volto a carregar com força nos pedais;

Sábado é o dia de reflexão...
 
Fui levar agora a burra a uma loja num 112, pois não tenho pastilhas no travão da frente, a na Serra, deve dar jeito descer, digo eu...

Hoje se der vou fazer uma voltinha a direito e amanhã é que volto a carregar com força nos pedais;

Sábado é o dia de reflexão...
As pastilhas são capaz de fazer falta :p

Eu vou fazer 2 dias de reflexão espiritual :rolleyes:
 

jattamasso

Well-Known Member
Está feito o Mediofondo em 4h e 04 minutos.
Fui muito optimista logo a sair de Seia até Manteigas, ia só a passar pessoal, e depois levei com a marreta a subir o vale glaciar;
Acho que deveriam existir mais zonas de abastecimento, e a zona de Manteigas deveria a meu ver, ser mais à frente;
Havia uma zona mal amanhada junto da fonte do vale glaciar, e um aguadeiro no centro de limpeza de neve...
Achei pouco policiamento, relativamente ao de Coimbra, que é o que tenho referência. Numa curva vigiada com um gnr, um velhote com uma escada atravessou a estrada, no exacto momento em que eu estava a descrever a curva, caso para dizer, que raio estava o gnr a fazer...
Gostei mais do de Coimbra, dos grupos que se formam num trajecto mais plano, este a subir, é cada um por si...
Mas valeu pelo desafio;
 

TiagoLopes

Well-Known Member
O ponto intermedio de tempo era já a meio da ultima subida, deveria ser no alto de Santo Estevão ou em Manteigas.
Não sei se seria possível, mas uma boa ideia era ter os abastecimentos junto de fontes naturais, o Mondeguinho ou a Fonte do vale Glaciar para terem agua fresca disponível.
Se não fosse possível uma boa ideia era terem posto caixotes do lixo nessas fontes.
Na torre a comida e bebida achei boa, mt melhor que nos abastecimentos intermédios.
 
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