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Bryton Rider 530 - Opinião

cou7inho

Well-Known Member
Olá a todos,

Visto ser este um espaço de partilha de opiniões e conhecimento, vim aqui partilhar as minhas primeiras impressões sobre o Bryton Rider 530. Desde já saliento que é a primeira vez que uso um equipamento deste género no ciclismo e, como tal, tudo o que aqui vão ler serão apenas bitaites de um simples ciclista amador que tudo o que retira do ciclismo é pura diversão, ainda que tente treinar minimamente para pelo menos não ficar apeado nas subidas.

Apesar deste equipamento já ter sido apresentado há uns 2 anos e pouco, podendo assim ser considerado um aparelho “velho”, acho que não deve ser descartado logo à partida, principalmente devido à sua relação qualidade / preço. Deve ser dos poucos que pode ser comprado abaixo de 200€ com sensor de cadencia, velocidade, cinta cardíaca, GPS e uma lista muito generosa de funcionalidades.

Decidi partilhar as minhas primeiras impressões, visto que na internet há muita informação sobre este equipamento, mas a maioria está desatualizada. Deste modo, quem procura reviews hoje em dia pode encontrar videos e opiniões de datas em que o software do aparelho era mais embrionário e onde foram criticados problemas que possivelmente já foram resolvidos.
  • Dimensões e construção exterior
Começando pelo exterior do aparelho, este tem um ecrã de 2,6 polegadas que foram o grande motivo que me levou à compra. Como tenho uma visão bastante má precisava de um aparelho que tivesse um ecrã suficientemente grande para apresentar 4 ou 5 campos de dados e onde os números fossem suficientemente grandes. Fiquei surpreendido pela positiva. O tamanho da fonte é bastante bom e o ecrã tem ótima visibilidade em situações com muita e com pouca luz.


Na parte externa encontramos ainda 5 botões para navegar no dispositivo. Durante a minha pesquisa sobre este equipamento vi enumeras queixas sobre o facto de serem difíceis de carregar por serem muito duros. Efetivamente os botões de cima / baixo são um pouco duros, mas não atrapalham a navegação, mesmo com luvas de inverno. É extremamente fácil navegar entre páginas enquanto se pedala.

  • Interface e conectividade
Os menus estão relativamente bem estruturados. Nunca usei outro equipamento do género para comparar, mas não senti grandes dificuldades na navegação quer pelas definições, análise de voltas, personalização dos dados a apresentar em cada página, etc. Confesso que uma ou duas opções nas definições só descobri porque estive a ler o manual de utilizador que explica todas as funcionalidades de forma simples.


Relativamente à conetividade com os sensores o equipamento reconheceu-os a todos rapidamente (Vel; Cad; HR). Assim que se liga o equipamento rapidamente começam a ser apresentados os valores na tela. No entanto, durante todo o percurso existe sempre um intervalo de mais ou menos 3 segundos para aparecerem os dados atualizados no ecrã. Por exemplo, se arrancar os valores de cadencia só surgem passados uns 3 segundos. Os valores de frequência cardíaca têm o mesmo problema, mas os de velocidade pareceu-me que eram atualizados mais rapidamente. Quanto à precisão dos valores de frequência cardíaca não posso ter opinião ainda.

Quanto à conetividade com o STRAVA não tive quaisquer dificuldades. Fiz a ligação à rede de internet de casa e em 2 ou 3 segundos a atividade está partilhada. As rotas criadas no STRAVA também são facilmente carregadas para o GPS. Até agora ainda só fiz com recurso ao cabo USB, no entanto também é possível carregar o percurso no equipamento via Bluetooth. Na aplicação Bryton ACTIVE podemos também criar rotas, analisar as atividades e criar treinos básicos.

  • Navegação
E bem, sendo este um equipamento com GPS lá teremos de opinar sobre a navegação. Este deve ter sido o ponto que mais sofreu para se conseguir o ótimo preço que tem. Admito que não é uma funcionalidade que exigisse muito quanto à qualidade, pois quase sempre pedalo por zonas que conheço minimamente. A navegação é feita apenas com recurso a uma linha não havendo qualquer ponto de referência no ecrã para nos podermos orientar melhor. No entanto, na minha curta experiência consegui interpretar o trajeto com relativa facilidade. Durante o trajeto temos ainda uma página com um gráfico da altimetria do percurso onde podemos ver quantos km’s ainda temos para sofrer serra acima. Também fiz o teste de sair da rota para verificar se era sugerida uma nova rota. Inicialmente sugeriu-me um caminho pelo meio do monte, mas rapidamente corrigiu para uma estrada principal.


Contudo, neste campo há várias lacunas. A primeira é visível quando criamos uma rota que começa e acaba no mesmo local. Assim que arrancamos o GPS indica que chegamos. A solução é simples. Iniciamos a atividades uns 10 metros a frente do local onde termina e tudo se resolve. A falta de avisos na hora de fazer viragens para outras ruas e a impossibilidade de consultar o percurso a meio da atividade são outros problemas que podem causar transtorno a que pretende usar mais exaustivamente a navegação. Pessoalmente acho que apesar de básica, a navegação do Bryton Rider 530 é suficiente para quem não se pretende aventurar por esse mundo fora e quer apenas usá-la esporadicamente. Para quem pratica BTT acredito que não seja a melhor opção para navegar.

  • Fixação à bicicleta
Para fixar o aparelho na bicicleta usei o suporte frontal. Apesar de ser de plástico é bastante robusto e fica bem preso ao guiador. Passei a cerca de 30km/h numa estrada com o paralelo em mau estado e não houve qualquer trepidação do suporte ou do equipamento.


  • Conclusão
Em suma, nas primeiras impressões fiquei bastante satisfeito com o Bryton Rider 530. O grande ecrã com ótima visibilidade dos dados foram um ponto muito positivo para mim porque era a principal exigência que tinha num equipamento destes.
Apesar de já terem sido lançados os modelos 450 e Aero 60, considero que este modelo continua a ser uma boa opção para quem procura um equipamento com ecrã grande, com muitas funcionalidades e onde a navegação não é um ponto crucial. E claro, o equipamento ideal para quem quer tudo isto a um bom preço.


Espero que estas primeiras impressões possam ajudar alguém na escolha de um novo GPS. E desde já peço desculpa se alguma informação descrita acima não corresponder inteiramente à verdade, mas são apenas as minhas primeiras impressões. Quando tiver mais horas de uso faço uma análise com mais conclusões.

Abraço a todos,
Boas pedaladas
 

Bianchi

Active Member
parabéns excelente review.

Mas duas notas:
Acho que o Aero 60 ou o 450 já são mais adequados, especialmente pela questão da navegação (têm mapas integrados) e o tamanho do ecran é suficiente porque tem bom contraste (só é pena as casas decimais aparecerem com o mesmo tamanho das casas das unidades... deviam ter um tamanho ou dois abaixo, até porque o ponto decimal é pouco notável/visível). Ainda qqunato à navegação, mesmo o Aero60 e o 450 deviam dar mais destaque à direcção a seguir e aos metros para a cortada seguinte (ficam muito pequenos porque o mapa em si ocupa grande parte do ecran... no wahoo usam os led's para facilitar essa navegação).

A aplicação (em PC ou em telemóvel) da Bryton é ridiculamente má, comparando com a do Wahoo ou o Strava (para criação de rotas). Não só o interface é mau (especialmente as traduções para português) como o próprio aspecto da app faz lembrar aquelas app quando começaram a aparecer os smartphones.
 

Bianchi

Active Member
Outra nota ainda se bem que não sei se o 530 tem ou não esse sistema: notificações de chamadas, e-mails ou sms.

No aero 60 e 450 tens de ter o telmóvel ligado com BT e com a app da Bryton aberta... (implica maior gasto de bateria). Não sei se os garmin ou os wahoo também funcionam dessa forma.
 

cou7inho

Well-Known Member
parabéns excelente review.

Mas duas notas:
Acho que o Aero 60 ou o 450 já são mais adequados, especialmente pela questão da navegação (têm mapas integrados) e o tamanho do ecran é suficiente porque tem bom contraste (só é pena as casas decimais aparecerem com o mesmo tamanho das casas das unidades... deviam ter um tamanho ou dois abaixo, até porque o ponto decimal é pouco notável/visível). Ainda qqunato à navegação, mesmo o Aero60 e o 450 deviam dar mais destaque à direcção a seguir e aos metros para a cortada seguinte (ficam muito pequenos porque o mapa em si ocupa grande parte do ecran... no wahoo usam os led's para facilitar essa navegação).

A aplicação (em PC ou em telemóvel) da Bryton é ridiculamente má, comparando com a do Wahoo ou o Strava (para criação de rotas). Não só o interface é mau (especialmente as traduções para português) como o próprio aspecto da app faz lembrar aquelas app quando começaram a aparecer os smartphones.


No aero 60 e 450 tens de ter o telmóvel ligado com BT e com a app da Bryton aberta... (implica maior gasto de bateria). Não sei se os garmin ou os wahoo também funcionam dessa forma.[/QUOTE]
Efetivamente tanto o 450 como o Aero 60 têm uma navegação muito melhor por já trazerem um mapa. Além disso têm um preço muito bom também comparado com o que existe no mercado dentro dessa gama. Se calhar as melhorias face ao 530 bem como o facto de serem mais atuais valem esse acréscimo de preço (acredito plenamente que valem). No entanto, como referi no primeiro post o tamanho do ecrã é o mais importante para mim. Por exemplo se usar 5 campos em cada pagina a diferença entre o tamanho da fonte do 530 vs 450/Aero 60 pode ser pequena, mas quando uma pessoa já ve mal (bastante aliás) cada milímetro a mais no tamanho dos números já é muito bom. Ates de comprar o 530 andei a ver mais dois equipamentos com ecrã de 2,3 polegadas e não serviam de todo para mim.

Quanto à app realmente nao é grande coisa não, mas pronto também não lhe vou dar muito uso :D
Outra nota ainda se bem que não sei se o 530 tem ou não esse sistema: notificações de chamadas, e-mails ou sms.

No aero 60 e 450 tens de ter o telmóvel ligado com BT e com a app da Bryton aberta... (implica maior gasto de bateria). Não sei se os garmin ou os wahoo também funcionam dessa forma.
Notificações nao sao possiveis no 530, pelo menos o suporte da Bryton confirmou-me isso. É realmente um ponto negativo, mas pelo preço nao se pode ter tudo.

Como disse no primeiro post isto foi uma partilha de opinião para tentar atualizar a informação disponível na net sobre este aparelho. Se vale a pena face a um 450 ou Aero 60? Caberá a cada um saber aquilo que pretende de um equipamento deste género e quanto está disposto a dar pelo mesmo.
 

Bianchi

Active Member
No entanto, como referi no primeiro post o tamanho do ecrã é o mais importante para mim. Por exemplo se usar 5 campos em cada pagina a diferença entre o tamanho da fonte do 530 vs 450/Aero 60 pode ser pequena, mas quando uma pessoa já ve mal (bastante aliás) cada milímetro a mais no tamanho dos números já é muito bom. Ates de comprar o 530 andei a ver mais dois equipamentos com ecrã de 2,3 polegadas e não serviam de todo para mim.
Tem atenção que também sou pitosga (4 dioptrias e algum astigmatismo). :cool:
Mas o ecran do Aero 60 é suficiente. Tenho uma página com 8 campos e nessa é que tenho de olhar mais atentamente. Nas que tenho 3 ou 4 basta um relance. O contraste é bastante bom.
Mas claro, nada como cada um experimentar e até no posicionamento do equipamento no guiador (inclinação).
 

cou7inho

Well-Known Member
Tem atenção que também sou pitosga (4 dioptrias e algum astigmatismo). :cool:
Infelizmente tenho quase o dobro desse valor daí o meu foco insistente em cada milímetro a mais no tamanho da fonte ;) Daí usar no máximo cinco campos por tela.
Tens de deixar aqui pelo fórum o testemunho sobre o Aero 60. Acho que a pouca informação desse equipamento na net deixa muita gente de pé atras na hora da escolha. Um modelo bem atual e com um preço jeitoso.
 

Mendas

Well-Known Member
Infelizmente tenho quase o dobro desse valor daí o meu foco insistente em cada milímetro a mais no tamanho da fonte ;) Daí usar no máximo cinco campos por tela.
Tens de deixar aqui pelo fórum o testemunho sobre o Aero 60. Acho que a pouca informação desse equipamento na net deixa muita gente de pé atras na hora da escolha. Um modelo bem atual e com um preço jeitoso.
Boas, não usas oculos quando vais andar de bike ?, ou mesmo com oculos graduados é dificil veres ?
 

Bianchi

Active Member
Tens de deixar aqui pelo fórum o testemunho sobre o Aero 60. Acho que a pouca informação desse equipamento na net deixa muita gente de pé atras na hora da escolha. Um modelo bem atual e com um preço jeitoso.

A ver se faço isso um destes dias...

Que óculos usas quando ciclas? Lente graduada ou aplicador atrás da lente?
 

cou7inho

Well-Known Member
Eu comprei na ProBikeshop, mas na deporvillage normalmente o preço e mais em conta. Depende se quer só o equipamento ou os sensores também. Mas veja nestes dois sites.
 
Boas, alguem está a ter problemas a ligar o gps a rede wifi de casa? de um dia para o outro deixou de ligar à rede, diz que a password está errada, já voltei a meter a pass e não resultou
 

cou7inho

Well-Known Member
Boas, alguem está a ter problemas a ligar o gps a rede wifi de casa? de um dia para o outro deixou de ligar à rede, diz que a password está errada, já voltei a meter a pass e não resultou
Não estou com problemas. Ainda ontem mal cheguei a casa sincronizei e ele carregou a atividade no Strava como é normal. Ainda fez uma atualização qualquer. Nesses campos não percebo muito mas se isso continuar tenta fazer um reset ao equipamento.
 

cou7inho

Well-Known Member
Olá a todos,

Depois de aqui ter partilhado as minhas primeiras impressões do Bryton Rider 530, decidi vir agora fazer uma pequena análise deste equipamento. Não se trata de uma análise técnica, mas sim uma análise de um amador que pretende dar o feedback sobre este equipamento. Neste primeiro mês de uso fiz 350km e já consegui experimentar grande parte das funções mais essenciais para ciclistas mais amadores.


  • Interface
Nas definições deste equipamento podemos encontrar os vários menus relativos às diferentes funcionalidades possíveis. Esta distribuição está bem organizada e é relativamente fácil sabermos onde poderá estar a função que queremos alterar/selecionar. Quando comprei o equipamento senti que havia alguma confusão na parte de personalizar as páginas de dados nas telas principais. Não havia separação entre frequência cardíaca, hora, velocidade, etc. Todas essas opções estavam misturadas e acabava por ser difícil encontrar aquela que queríamos colocar num campo da tela principal. No entanto, em poucos dias o aparelho fez uma atualização e, a partir desse momento, a escolha dos dados para colocar nas telas principais ficou muito organizada. Para além de se poder fazer a personalização das telas através das definições do Bryton Rider 530, também se pode usar a aplicação da Bryton e fazer essa personalização via Bluetooth.



  • Conectividade com sensores

A ligação com os sensores é extremamente fácil. A partir do momento em que o sensor deteta movimento / batimento cardíaco o Bryton emparelha-o automaticamente e começa a registar.
Durante a atividade nota-se que há um atraso de 4 ou 5 segundos entre a realidade e o que se vê no ecrã.
Quanto à veracidade dos valores médios registados pelos sensores penso que não há uma grande discrepância com a realidade. Referi “valores médios” porque tanto a frequência cardíaca máxima como a cadência máxima por vezes apresentam valores absurdos. Em algumas voltas obtive valores de cadência máxima na ordem dos 230rpm, mas sempre que vou analisar o local onde o equipamento regista esse valor consigo perceber que é sempre no mesmo local. Este valor é registado na descida da minha rua talvez porque faço a descida com uma velocidade relativamente alta para uma estrada de paralelo. Não sei se a elevada trepidação pode afetar a leitura da cadencia, mas é o que me parece. Já o sensor de frequência cardíaco registou por uma ocasião um valor de Freq. Card. Máx de 240bpm e em outra ocasião registou 211bpm.

  • Navegação

Este é o ponto mais prejudicado no Bryton Rider 530. A navegação neste equipamento é feita segundo uma linha, não havendo nenhum ponto de referência no resto do mapa. Este é claramente um problema para quem procura um equipamento que permite explorar mais do que a simples rota criada.
No entanto, caso se pretenda uma navegação mais básica, este GPS consegue atender às necessidades. A linha é suficiente para quem quer ir do ponto A ao ponto B sem fazer desvios para locais desconhecidos. No caso de serem feitos desvios, o GPS sugere uma nova rota. No entanto, a experiência que tenho fez-me concluir que caso a rota que estejamos a usar tenha sido carregada através de um ficheiro .GPX (por exemplo atrvés do STRAVA) o GPS não cria uma rota alternativa. A rota alternativa é criada sim, mas se tivermos criado a rota desejada através da aplicação da Bryton. A criação da rota através da app da Bryton permite também ver os nomes das ruas durante o percurso. Durante a criação da rota na app sugiro que selecionem o modo “Condução” pois se usarem o modo “Caminhada” a app considera também caminhos muito alternativos, independentemente de ser estrada ou monte. Enquanto estava numa rota alternativa o GPS demorou mais a atualizar a posição do que quando estava na rota principal. Na rota principal a atualização de posição é instantânea enquanto na alternativa havia um atraso com cerca de 2 segundos. De salientar que o sinal de GPS nunca perdi o sinal de GPS nem em locais com muitas árvores.
Enquanto seguimos a rota temos acesso ao gráfico de altimetria em direto. Se sairmos de rota perdemos essa funcionalidade porque o GPS não sabe que rota vamos seguir, mas assim que entramos na rota principal voltamos a ter acesso ao gráfico de altimetria do local onde nos encontramos. Este gráfico permite ver cerca de 2km para a frente da nossa posição atual.
Nas rotas criadas o local de partida e chegada não pode ser o mesmo porque se assim for o GPS assume que chegamos quando iniciamos a atividade. Para contrariar esta situação basta iniciar a atividade uns 10 metros mais à frente do local de chegada.
Por último, não diretamente ligado a navegação, temos a calibração de altitude. O GPS não calibra a altitude automaticamente o que pode ser um problema quando saímos de um local diferente do local habitual. Embora possamos guardar várias altitudes há sempre a probabilidade de nos esquecermos de escolher a altitude do local onde estamos.


  • Treinos

O Bryton Rider 530 permite realizar treinos estruturados. Numa das minhas voltas decidi experimentar esta funcionalidade e funciona bastante bem. Entre cada exercício há um sinal sonoro para nos indicar o fim / início. Eu não tenho qualquer experiência com este tipo de treinos, mas são fáceis de seguir com este equipamento. mas se por um lado o treino é fácil de seguir, por outro não é tao fácil de ser colocado no Bryton Rider 530. Apesar de na app da Bryton haver a opção de fazer treinos e enviá-los para o aparelho, isto não funciona. O treino tem de ser feito manualmente diretamente no GPS. Este procedimento não é complicado, mas implica algum tempo. Quem usa TrainingPeaks, por exemplo, não consegue colocar os ficheiros .FIT no Bryton Rider 530, pois estes não são suportados.
Treinos pré-carregados para fazer teste de FTP e LTHR, por exemplo, podem ser encontrados no equipamento, facilitando assim a vida a quem não é tao entendido na matéria.

  • Bateria

A Bryton anuncia que o modelo Rider 530 tem cerca de 30 horas de autonomia. Pela minha experiência não consegui esse número de horas. Tenho o equipamento há um mês e só o carreguei no primeiro dia. Entretanto fiz 350km em 14 horas. Além destas 14 horas usei-o cerca de 2 horas para configurar tudo e explorar os menus. Em todas as voltas levei o GPS ligado a seguir a rota, todos os sensores ligados e Bluetooth também sempre ligado. Apesar de não ter chegado às 30 horas é possível ter uma ótima autonomia sem nos preocuparmos em desligar sensores, por exemplo.


  • Conclusão

Resumidamente este é um equipamento para quem procura um equipamento a bom preço que monitorize os treinos e que possa ajudar numa navegação mais básica. Dentro de todos os modelos da Bryton, acho que o Rider 530 é uma espcie de “410+”. Não está ao nível do 450 e Aero 60, mas consegue superar o 410 por ter navegação. Obviamente é mais caro que o 410, mas acho que compensa a diferença de preço.


Abraço a todos,
Boas pedaladas
 
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