Ora Viva.
Em relação ao tema,
há uns bons anos dissertei (clicar aqui) sobre o assunto. O postal já é antiguinho, mas vendo bem ainda é bastante actual. Nessa altura não se falava sequer das bicicletas gravel, mas a receita é basicamente misturar dois conceitos e já está.
Como ciclista essencialmente urbano e extra-urbano, em modo commuter, usei bicicletas de três tipologias:
- Singlespeed de aço para o dida-a-dia soalheiro. Devido à simplidade de utilização, à sua leveza e baixa manutenção (quase) nunca me deixou ficar mal.
- "Randoneira", também com quadro em aço, estava equipada com guarda-lamas, tinha alguma capacidade de carga e luzes de dinamo. Pelos quilómetros acumulados exigia manutenção cuidada e regular.
- A bicicleta da Maria, ou seja, uma
beach cruiser de alumínio que foi da minha esposa, adaptei-a para os commutes à chuva, por vezes diluviana. Com pneus gordos, guarda-lamas, rack e um par de alforges de 15L, pesada e lenta, permitia-me pelo menos chegar em condições apresentáveis, para e do trabalho. Esta escravizada sempre exigiu muita manutenção, sobretudo em calços de travões e transmissão devido às condições adversas para uma bicicleta "de praia".
Recentemente surgiu-me
uma pechincha, (clicar aqui para a apresentação desta "maneirinha" da Canyon) e, desde aí, ando perdido de amores por ela. É uma espécie de 3 em 1: urbana/gravel/estrada, dá-me para tudo mas, é claro, tive de abrir os cordões à bolsa:
Pronto, ainda só tem 3 meses e pouco mais de 2 mil kms, mas, para já, manutenção = zero