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Volta a Portugal 2017

maust

Well-Known Member
A Volta a Portugal 2017 terá o seu início em Lisboa e acabará em Viseu.

A meu ver, ao contrário da edição de 2016, teremos no próximo ano as etapas decisivas nas últimas etapas da volta e provavelmente um percurso mais selectivo.
 

Martins

Well-Known Member
e provavelmente um percurso mais selectivo.

Sem ofensa mas... acreditas mesmo nisso?

Enquanto a organização não arranjar maneira de convencer de convencer as autarquias que o final de etapa no topo do monte é que é bom em vez de andarem às voltinhas de 15 km e mais dentro das cidades a selectividade destes percursos faz com que sprinters consigam acabar no top20.

Obviamente que para convencer as autarquias que pagam (e muito) a acabar as etapas fora das cidades é preciso acenar com alguma cosia, com mais retorno, dar mais garantias etc... Não basta por o nome no fim da etapa o que às vezes se torna patético como por exemplo xxxx - Seia (Torre).

O percurso deste ano parecia até interessante com algumas dificuldades escondidas em quase todas as etapas, mas no fim... fuga ou sprint.
Duas excepções: Srª da Graça (chegada em alto até ao dia que Mondim de Basto também diga que não paga mais chegadas ao cimo do monte o que deixa a coisa sem grande solução porque depois de subir não há outra estrada para descer) e Guarda (percurso durissimo mas era quase impossivel fazer diferenças, mas conhecendo o Sr. Presidente da Guarda como conheço se lhe acenarem com alguns doces ele alinha numa chegada Guarda (Torre))

Imaginação e criatividade precisa-se

Abraço
 

DMA

Well-Known Member
Se não fosse o Joni a "chutar o balde" na etapa com as passagens na Torre, tinha sido uma Volta sem grandes coisas para recordar.

Em relação à dureza: O ano passado a subida final foi pela Covilhã, precisamente para tentar ter uma chegada bruta que permitisse ataque dos escaladores "puros". No final das contas a W52 controlou tudo "à vontadinha". Quando o grupo já estava restrito, havia equipas apenas com um ou dois elementos - escaladores natos - e a W52 com "paletes" de atletas. Não houve hipótese de atacar, com sucesso, a W52.

Agora que caso fosse desejo da organização, a Volta a Portugal poderia ser duríssima em termos de montanha, disso não tenho dúvida.
 

Martins

Well-Known Member
Em relação à dureza: O ano passado a subida final foi pela Covilhã, precisamente para tentar ter uma chegada bruta que permitisse ataque dos escaladores "puros". No final das contas a W52 controlou tudo "à vontadinha". Quando o grupo já estava restrito, havia equipas apenas com um ou dois elementos - escaladores natos - e a W52 com "paletes" de atletas. Não houve hipótese de atacar, com sucesso, a W52.

É verdade o que dizes mas... a etapa era uma recta com chegada à Torre.

Stage-1436696886.jpg


Enquanto etapa dura a deste ano era muito mais mas faltava-lhe a pimenta da chegada.
O ideal era uma conjugação da do ano passado com a deste ano.

Abraço
 

DMA

Well-Known Member
É verdade; um etapa com miolo complicado e subida pela Covilhã seria o ideal. A questão é que mesmo assim, por vezes isso não dá garantias. Os ciclistas percebem o que têm pela frente e fazem a fase inicial em "limp mode" ... digamos tipo gajos com a ressaca :)

Na minha modesta opinião, há montanha com fartura e boas estradas para fazer etapas duras ... muito duras.
O problema é a tal questão das chegadas e dos financiamentos que já falamos.
 

Martins

Well-Known Member
Na minha modesta opinião, há montanha com fartura e boas estradas para fazer etapas duras ... muito duras.
O problema é a tal questão das chegadas e dos financiamentos que já falamos.

Problema maior: financiamentos (a tal história de conseguir devolver retorno às autarquias)

Segundo problema: o nível anda a ficar tão alto (ou tão baixo já não sei bem que diga) que estamos sempre dependentes dos Jonis Brandãos deste mundo para haver espectáculo. Por falar nisto espero que o Quintana tenha tido possibilidade de ver esta volta e que alguém lhe tenha traduzido as declarações do Joni no fim da etapa da Guarda ("já fiz pódio por isso agora só estou focado em ganhar nem que para isso tenha que sair dos primeiros lugares")

Abraço
 

maust

Well-Known Member
Sem ofensa mas... acreditas mesmo nisso?

Enquanto a organização não arranjar maneira de convencer de convencer as autarquias que o final de etapa no topo do monte é que é bom em vez de andarem às voltinhas de 15 km e mais dentro das cidades a selectividade destes percursos faz com que sprinters consigam acabar no top20.

Obviamente que para convencer as autarquias que pagam (e muito) a acabar as etapas fora das cidades é preciso acenar com alguma cosia, com mais retorno, dar mais garantias etc... Não basta por o nome no fim da etapa o que às vezes se torna patético como por exemplo xxxx - Seia (Torre).

O percurso deste ano parecia até interessante com algumas dificuldades escondidas em quase todas as etapas, mas no fim... fuga ou sprint.
Duas excepções: Srª da Graça (chegada em alto até ao dia que Mondim de Basto também diga que não paga mais chegadas ao cimo do monte o que deixa a coisa sem grande solução porque depois de subir não há outra estrada para descer) e Guarda (percurso durissimo mas era quase impossivel fazer diferenças, mas conhecendo o Sr. Presidente da Guarda como conheço se lhe acenarem com alguns doces ele alinha numa chegada Guarda (Torre))

Imaginação e criatividade precisa-se

Abraço

Só não fazem um percurso mais selectivo se não quiserem. Ainda para mais com as últimas etapas serem todas provavelmente no norte.
 

maust

Well-Known Member
A volta 2016, vista pela perspectiva do espectador, foi uma autêntica pastelada.

Não concordo. Etapas em pelotão compacto quase que não existiram. Houveram ataques em quase todas as etapas.

Se trocares na tua frase "Volta" por "Tour" aí já concordo plenamente contigo. ;)
 

maust

Well-Known Member
É verdade o que dizes mas... a etapa era uma recta com chegada à Torre.

Stage-1436696886.jpg


Enquanto etapa dura a deste ano era muito mais mas faltava-lhe a pimenta da chegada.
O ideal era uma conjugação da do ano passado com a deste ano.

Abraço

Não te deixes enganar pelo gráfico. Para o Alto de Teixeira ainda são uns 15km, embora um pouco suaves.

Tenho desenhadas 2 etapas duríssimas na serra da estrela que já deixei aqui algures no fórum.

Quando estiver por casa coloco aqui.
 

maust

Well-Known Member
É verdade; um etapa com miolo complicado e subida pela Covilhã seria o ideal. A questão é que mesmo assim, por vezes isso não dá garantias. Os ciclistas percebem o que têm pela frente e fazem a fase inicial em "limp mode" ... digamos tipo gajos com a ressaca :)

Na minha modesta opinião, há montanha com fartura e boas estradas para fazer etapas duras ... muito duras.
O problema é a tal questão das chegadas e dos financiamentos que já falamos.

Pela Covilhã para mim não será a vertente mais complicada.

É possível em Portugal fazer uma etapa com mais de 5000 de acumulado, mas quanto maior a dificuldade de uma etapa, a tendência é para os ciclistas se resguardarem para o final. Aí não seria uma etapa de ataques, mas sim de eliminação.

Na volta acho que faz falta uma cronoescalada e uma chegada num topo durinho mas curto. Acho que ainda não vai ser em 2017.
 

maust

Well-Known Member
Problema maior: financiamentos (a tal história de conseguir devolver retorno às autarquias)

Segundo problema: o nível anda a ficar tão alto (ou tão baixo já não sei bem que diga) que estamos sempre dependentes dos Jonis Brandãos deste mundo para haver espectáculo. Por falar nisto espero que o Quintana tenha tido possibilidade de ver esta volta e que alguém lhe tenha traduzido as declarações do Joni no fim da etapa da Guarda ("já fiz pódio por isso agora só estou focado em ganhar nem que para isso tenha que sair dos primeiros lugares")

Abraço

É o problema global do ciclismo actual. O Jóni provou que é grande. :)

Em relação às autarquias, acho que a organização da volta não está a vender bem o produto, mas também não há muitas autarquias com um monte (a sério) no "quintal".

Assim de repente, para além de Mondim de Basto, lembro-me de Caminha, Arouca, Sever do Vouga e pouco mais.
 

FilipeFD

Active Member
Na volta acho que faz falta uma cronoescalada e uma chegada num topo durinho mas curto. Acho que ainda não vai ser em 2017.

Há cerca de 10 anos atrás houve a chegada a Lordelo durante uns poucos anos.
Assim de cabeça eram uns 2kms bastante inclinados e a meta estava +- 1km depois, e chagavam lá a conta-gotas
 

maust

Well-Known Member
Há cerca de 10 anos atrás houve a chegada a Lordelo durante uns poucos anos.
Assim de cabeça eram uns 2kms bastante inclinados e a meta estava +- 1km depois, e chagavam lá a conta-gotas

Lembro-me bem. O Cândido ganhou lá uma etapa. Aquilo era um mar de gente nos troços em paralelo.

Penso que foram 2 as chegadas a Lordelo/Paredes e foram provavelmente há uns 15 anos. Não encontro informação que me dê certezas.
 

maust

Well-Known Member
A Volta a Portugal será de 4 a 15 de agosto e vai subir para o esaclão HC. Vai coincidir com as WT, Volta à Polónia e Eneco Tour. A Vuelta começa 4 dias depois do final da Volta a Portugal. Portanto, quase que aposto que uma equipa tuga vai ganhar a nossa Volta.
 

maust

Well-Known Member
O que implica a subida de escalão para o numero de dias / equipas na prova?

Para o nº de dias de prova, a subida de escalão nada implica. A Volta a Portugal já está no limite máximo de dias e até tem estatuto especial, pois tem 1 dia a mais (o dia do prólogo) que só à nossa Volta é permitido.

Em termos de equipas é obrigada a ter uma ou outra equipa WT (devem vir terceiras linhas) e algumas procontinentais.
A Carolina deixou algures aqui no fórum o link com isso tudo explicado, mas infelizmente não o consegui encontrar.

Em termos de despesas, os encargos são maiores.
 
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