• Olá Guest , participa na discussão sobre o futuro desta comunidade neste tópico.

Trocar só uma roda? Sente-se?

Daniel

Member
Boas,
ando aqui com uma dúvida prática, da qual gostava de ler algumas opiniões:

- O upgrade de apenas de uma roda (traseira) é algo perceptivel na prática? Sendo que a roda traseira é a que trnsmite directamente a potencia de pedalada, será que a sua substituição influêncía mais a performance de tal modo que a roda dianteira fica para segundo plano. Ou as diferenças só são perceptiveis com o upgrade do par?
 

Override

Member
???... as rodas sao independentes. A unica coisa que poderas sentir é a nivel de peso e rigidez caso haja disparidade na gama das rodas.
 

gperpetuo

Member
Se por upgrade estivermos a falar somente em diminuir o peso das rodas temos vários aspectos:

As rodas em movimento têm (bastante) energia armazenada nelas.
Uma roda mais pesada tem mais energia em si do que uma mais leve ao rodarem ambas à mesma velocidade.
Daí que com rodas mais pesadas as bicicletas fiquem mais lentas a acelerar, mudar de direcção, etc... porque precisamos de lhes dar mais energia (ou seja, pedalar com força por mais tempo).
Embora se transmita potência à roda de trás, o que na realidade está a acontecer é que estamos a acrescentar energia cinética ("energia de movimento") ao nosso "sistema", bicicleta+ciclista. (A roda de trás apenas está a fazer um par acção-reacção com o chão). Portanto, para acelerar-mos mais depressa, precisamos é de tirar inércia ao conjunto... Diminuir o peso das rodas, principalmente na periferia (pneus, aro e raios), tirar peso a nós próprios (!!!) e tirar peso ao resto da bicicleta.

Como tal, é quase indiferente em termos de aceleração se tiras, por exemplo, 400gr somente na roda de trás, ou 200gr em cada roda (400 no total) ou 400gr só na frente.
Se tirares somente na frente, ficas com uma frente mais leve e ágil... Portanto, se é perceptível? Será tão perceptível quanto a grandeza da mudança que faças e é quase indiferente se mudas à frente ou atrás (falando somente em aceleração)...
 

ivan

New Member
depende da roda que troques, nao sei a que ponto faça diferença a roda da frente, eu tenho 4 jogos de rodas e ando sempre com os pares, e a cada jogo de rodas tem caracteristicas muito distintas mas a roda de tras é a que manda, a sencaçao da entrega de potencia varia imenso, esta semana troquei as ES por umas dura-ace dum colega, eu senti mais potencia e ele sentiu mais conforto.
em questao de peso as rodas que tenho a melhor subir serao as R3 e sao as quase as mais pesadas, as ES sobem bem em rotacao e para mim que sou pesado o pouco peso delas nao ajuda, pois sao tudo em aluminio e absorve muito, dai o conforto como expressou o meu colega.
a nivel de pneus tambem se nota muita diferenca, andei com os Rubino pro-slick e com os race 3 do meu colega, preferi os rubino.
tens de ver aquilo que pretendes e diz aqui a malta que nos tentaremos te por mais confuso
 

Daniel

Member
Obrigado pelas respostas!

Onde eu sinto que as rodas que tenho não ajudam é em subidas... Sinto uma "aumento" muito significativo de esforço logo no inicio de uma rapa. Mesmo que de inclinação ligeira. Fico com a sensação que as rodas são pesadissimas...

A minha questão vem no seguimento de vários artigos e opiniões que vou recolhendo, onde nem toda a gente confirma que umas rodas mais leves trazem beneficios notáveis na prática. Nem falo na diferença de perfis do aro, porque essa é obvia. Limito-me aos aros de perfil baixo.
As rodas de origem da minha Giant pesam, respectivamente frente e traseira, 800g e 1160g. Umas Aksium, para dar um exemplo de gama de entrada, pesam 800g e 935g. Assim por alto, só ligando ao peso, se eu trocasse por umas Aksium só teria diferença na roda traseira. Então porque não trocar só a roda traseira para uma efectivamente leve? Por outro lado, uma roda traseira Ksyrium Elite só pesa menos 60g que a Aksium e aqui a diferença de peso no par também se faz à conta da roda da frente...

Enfim, continuo na dúvida se uma redução de 300gr numa roda traseira compensa mais (ou o mesmo) que uma redução superior no par. De acordo com o gperpetuo não é significativo, pelo menos do lado da física. Por essa net fora também se afirma que, mesmo com uma redução significativa de peso do par, as diferenças são mais psicologicas que físicas... O Ivan acaba por confirmar um pouco aquilo que eu penso: a roda da frente não influencía tanto quanto a traseira.
 

otreblig

Member
Boas,

Eu troquei as minhas rodas por uma Ksyrium Elite, na da frente não notei diferença, porque tinha uma Ultegra.
Mas na de trás notei diferenças, tinha uma Shimano R501, agora acelero mais rápido, e sinto a bicicleta mais "solta" a subir, a rolar não verifico nada.
Portanto, podes crer que tirar peso à roda de trás faz muita diferença, e a física também explica isso, mas fica para uma próxima oportunidade...

Boas pedaladas,
 

gperpetuo

Member
Deixa estar que não és o único com esse tipo de dilemas e essa sensação mal começas ligeiramente a subir.
No meu caso, quando depois chego a casa e carrego os dados no Strava, chego é à conclusão é que as subidas doer, doem a todos... com pessoal com material tão bom a ficar atrás de mim ou pouco à minha frente (ok, e alguns muuuuito à minha frente também!:p)

Pessoalmente, para andar nas Caldas estou mais virado para adquirir rodas de alto perfil dado que por aí se rola que se farta comparado com o que se sobe... faço mais acumulado num treino de semana em Lisboa do que aí em +3 horas ao domingo. Se quisermos ir de propósito para as subidas, também se arranjam com fartura nas Caldas, claro... mas em geral, eu calho sempre fazer pouco acumulado aí para os quilómetros que ando... (Ex: Arelho-Pataias-Arelho, 90km e somente 630m acumulado. Hoje em Lisboa, Casa-Est. Nacional-Monsanto-Casa, 40km, 730m de acumulado.)
 
Essa é que é essa, eu vejo muitos com material todo xpto daqueles que não falam a ninguem não sei pq, e depois tenho um amigo meu que anda com uma bike ainda com mudanças no quadro com alguns 20 anos ou mais e o que se passa é que depois nas subidas as xptos andam de marcha atrás!! Tb alguma vantagem tinham que ter ! :rolleyes: Se não horver perninhas meus amigos não há pão pa malucos como se costuma dizer!
 

ivan

New Member
isso é, não é a bike que anda por nos, mas ajuda ter material de qualidade, sendo as rodas os que mais se pronunciam no comportamento da bike
 

otreblig

Member
Se não horver perninhas meus amigos não há pão pa malucos como se costuma dizer!

Uma coisa é certa "O hábito não faz o monge", mas esse teu colega que anda muito bem com uma bicicleta com vinte anos, se trocar por uma com um peso mais baixo de certeza que andará ainda melhor.
 

gperpetuo

Member
Sim, mas com umas rodas de perfil alto vais de encontro a um "problema" comum por aqui: o vento... :(

Eu sei. É um risco que estou disposto a correr (o risco das guinadas por causa do vento lateral... dado que a vantagem aerodinâmica matem-se lá).
Com 80kg, devo-me aguentar, espero.
 

pratoni

Well-Known Member
Não se esqueçam também da importância dos cubos, ou melhor, do atrito que os mesmos provocam, ou não, e não olhem só para o peso total das rodas, dos aros ou o perfil dos mesmo...

Uns bons cubos também fazem a diferença a rolar, a subir e a descer... ;)
 
Uma coisa é certa "O hábito não faz o monge", mas esse teu colega que anda muito bem com uma bicicleta com vinte anos, se trocar por uma com um peso mais baixo de certeza que andará ainda melhor.

Tá bem , pq ele tem perninhas eu se for com ultimo modelo xpto e ele com a de 20 anos fico para trás na mesma!!!!
 

otreblig

Member
Boas Alexandre,

Nesse caso tens uma boa solução, treinar, treinar, treinar...

Vou-te dar o meu exemplo, trabalho em Gaia e moro em Guimarães, quando comecei a fazer isto de bicicleta, fazia só o regresso, demorava três horas e chegava morto, passado um ano, já consigo ir de manhã e à tarde a regressar fazer menos de duas horas, e depois ainda ir brincar com os meus filhos...
 
Top