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Segurança rodoviária

jpacheco

Well-Known Member
Abro à discussão um tema que há muito tem sido debatido em variadíssimos topicos deste forum. A intenção é aglomerar tudo neste sobre segurança rodoviária. Existe uma investigadora sobre o tema que irá debruçar-se sobre ele e como é um assunto que nos interessa a todos decidi abrir este topico. As contribuições poderão passar por simplesmente dizer o que está mal e o que esta bem, todos os pontos de vista serão bem vindos.

Eu deixo já alguns para discussão:

1. Formação em cidadania rodoviária. O problema mais grave é o de base e que comporta gerações... só teremos uma cultura de segurança apostando nos mais jovens, na sua formação civica.

2. Questões mais práticas, do dia a dia de quem anda de bicicleta nas estradas, existe muita coisa que poderia ser feita: - sinalização em conformidade para as alterações no codigo da estrada para a presença da bicicleta como ator na estrada. Outros países por exemplo, usam sinalização para a presença de ciclistas e que os automoveis devem respeitar a distância de segurança para a ultrapassagem.

3. - Legislar sobre ciclovias - cada municipio faz o que entende, e começamos a ter casos caricatos de ciclovias que não são soluções reais de mobilidade urbana. E neste sentido é preciso fornecer ao legislador conteúdo para uma implementação/construção das ciclovias em Portugal.
 

cou7inho

Well-Known Member
Vou buscar pipocas para assistir a este tópico :D:D

A única forma de conseguir melhorar a segurança nas estradas é efetivamente começar a sensibilizar as gerações mais novas.
Sensibilizar quer para a postura enquanto condutor e enquanto ciclista.
Infelizmente vivemos numa sociedade com muita falta de respeito. Basta os comentários de uma noticia que tenha a palavra "ciclista" e vê-se o ódio generalizado que existe. E isto porque? Porque existem pessoas que não sabem andar na estrada enquanto condutores e existem ciclistas que simplesmente se estão a cag** para os condutores. E o pior é que há ciclistas que são condutores e quando vão no carro criticam o ciclista que vai a ocupar a estrada toda, mas quando vão na bicicleta fazem o mesmo.

A questão da sinalização para alertar os condutores para a presença de ciclistas e para darem o 1,5 de distancia é boa. Mas de nada vale se não for feita a formação como referi no parágrafo acima.

Em relação às ciclovias... ai as ciclovias. Essas pistas que nascem como cogumelos, são construídas às quatro pancadas, são pouco frequentadas e contribuem para meia dúzia de senhores encherem os bolsos. Pois bem.
Qual é a função principal da ciclovia? Na minha opinião é permitir que pessoas a usem para irem dar um passeio, mas, acima de tudo, que a usem para fazerem as suas deslocações diárias, como ir para o trabalho. Ora, quem é que vai para o trabalho de bicicleta? Quem é que tem condições de chegar ao local de trabalho e ter um sitio para guardar a bicicleta de forma segura ao invés de a deixar amarrada a um poste na rua?
Os portugueses usem sempre o argumento de "ah Portugal não é plano como a Holanda por isso não dá para usar a bicicleta". É verdade. Mas e se fosse criado um incentivo que ajudasse na compra de uma bicicleta elétrica e as empresas tivessem de ter um espaço para os funcionários guardarem essas bicicletas? Será que não era boa ideia. Onde é que quero chegar com isto? De que vale ter mil ciclovias se depois não se criam todas as outras condições para que as pessoas possam realmente usar a bicicleta como meio de deslocamento?
E, em relação às ciclovias em si, é ridícula a forma como são construídas e fiscalizadas. Para quem é do Porto e conhece a ciclovia da Av. da Boavista sabe que aquilo está sempre cheia de carros em segunda fila. A policia passa e pouco se interessa. Para que é que se gastou o dinheiro?
Fizeram a ciclovia na Av. Brasil em que se tens o azar de cair e bater com a cabeça naqueles mecos o melhor é rezar para que não fiques com os ossos da cara todos partidos. Para não falar na quantidade de areia que existe em algumas zonas e no facto de ser extremamente apertada para se poder cruzar com outro ciclista.
Depois as pessoas têm um passeio inteiro para correr e saltar, mas vai-se lá saber porque preferem ir para o meio da ciclovia. Se um ciclista as alerta para saírem de lá ainda fazem cara feia.

Resumindo. O problema que temos em relação às bicicletas é pura e simplesmente um problema de mentalidade da nossa sociedade. Por isso acredito vivamente na importância de desde cedo se começar a sensibilizar as crianças nas escolas para estes assuntos.

Acho que falei de mais neste post, mas pronto, espero ter dito alguma coisa de jeito :D:D
 

jpacheco

Well-Known Member
Desde que se proibiu a circulação dos velocípedes nos passeios começaram a inventar esta modalidade de passeios pintados para bicicletas e para peões... para passeio a velocidade reduzida é sem dúvida um bom meio, mas que serve maioritariamente para lazer. Como solução de mobilidade urbana algumas delas deixam muito a desejar: obstáculos, interseções...
 

jpacheco

Well-Known Member
Alarguem as estradas, pintem um risco no chão e ponham polícia a multar quem parar lá em cima - a primeira formação a fazer devia ser a da polícia e dos meios de comunicação social

Concordo plenamente. Quando se comeca a colocar um passeio entre a via de rodagem e uma ciclovia so torna mais complexo e perigoso a circulação e a mobilidade dos velocipedes.

Aliás, ha soluções em que so fazem a ciclovia com um risco pintado nas subidas e quando é a descer, como a bicicleta vai a uma velocidade identica ao dos outros veiculos circula na via de rodagem com os restantes veiculos. Um dos grandes perigos dos velocipedes é p diferencial de velocidade, quando vao muito devagar o veiculo automovel por exemplo depara-se com o obstaculo muito rapidamente e a probabilidade de fazer merda é grande. Esta solução é boa para faixas de rodagem que não tenham largura suficiente.
 

jocarreira

Well-Known Member
Resumindo os comportamentos que vi na minha volta no fim de semana, positivos (+) e negativos (-):

+ Condutores que aguardam por uma oportunidade segura para ultrapassar. Quando apanho destes condutores até me dá vontade de ir a pedalar atrás deles para lhes agradecer o respeito que têm pela minha vida.

- Condutores que me ultrapassam como se eu fosse um buraco na estrada do qual têm que se desviar. E fazem isto na aproximação de uma rotunda ou semáforo vermelho onde vão ter que parar. Deve ser uma felicidade tremenda conseguirem ultrapassar-me naqueles últimos 50m antes de pararem no semáforo.
- Uso do telemóvel. Tive que mandar uns bons berros para que um senhor condutor a sair de um estacionamento tirasse os olhos do seu smartphone e se dignasse a olhar para mim. Tirou-me do sério esta, se tinha o carro estacionado não podia ter mandado a mensagem antes de iniciar a marcha? Faz lembrar aqueles que vão a conduzir na estrada da aldeia e só metem o cinto de segurança quando estão a chegar à estrada nacional.

Como corrigir estes comportamentos? Educação.
 

jpacheco

Well-Known Member
+ Condutores que aguardam por uma oportunidade segura para ultrapassar. Quando apanho destes condutores até me dá vontade de ir a pedalar atrás deles para lhes agradecer o respeito que têm pela minha vida.

Confesso que quando sinto isso, que aguardam para ultrapassar em segurança costumo levantar a mão agradecer o comportamento. Tenho sentido isso nos pesados. No geral acho que temos bons condutores, quer-me parecer que a sociedade precisa unicamente de um ligeiro empurrão para termos mais respeito e tolerância nas estradas.

Assim de repente recordo-me da publicidade feita na décade de 90, 2000? Sobre se conduzir não beba! Não me lembro deste, mas achei giro:

Assim como o cinto de segurança. Foram muitas delas alterações legislativas, novas obrigações em que foi usada publicidade televisiva para fazer chegar essas mesmas alterações ás pessoas.

O que tenho visto, sobre alterações ao código da estrada, são avisos e spots da GNR através das redes sociais. Mas não chega a toda a gente.

Acho que um dos maiores erros são essas alterações sem a devida publicitação. Para muita gente as bicicletas deveriam ter matricula e andmos todos em incumprimento.
 

cconst

Well-Known Member
@jpacheco concordo com o que escreves.
Falta sensibilização na TV. Nos intervalos das notícias, dos jogos de futebol, das novelas. Em suma, no chamado prime time. E aqui considero que ANSR, Governo e RTP (como canal público deveria ter algumas obrigações deste tipo) falhem redondamente. E não é de agora.
 

cou7inho

Well-Known Member
O que tenho visto, sobre alterações ao código da estrada, são avisos e spots da GNR através das redes sociais. Mas não chega a toda a gente.
Esses avisos são uma reliquia. Cada vez que publicam isso são centenas de comentários contra os ciclistas (alguns com fundamentos, mas a maior parte nossa senhora)
Para muita gente as bicicletas deveriam ter matricula e andmos todos em incumprimento.
Se fosse só a matricula. Matricula, pagar imposto de circulação e ser obrigatório tirar carta. Ah e, claro, seguro obrigatório.
Aqui há uns tempos numa publicação qualquer do Facebook com centenas de comentários respondi a um que dizia que os ciclistas deviam pagar imposto de circulação. Perguntei-lhe então porque é que um elétrico não paga IUC e uma bicicleta vai pagar. Enfim, nem respondeu a isso. Mas sabem o que respondeu? Que devíamos pagar porque assim já nos ia respeitar. Ou seja, este senhor precisa que alguém pague um imposto para poder respeitar essa pessoa. Sabem o que é mais engraçado para além da tremenda estupidez deste sujeito? É que o tuga se queixa a toda a hora que o governa só inventa taxas e taxinhas, mas depois são os primeiros a quererem criar essas taxas e taxinhas que só dificultam a nossa evolução enquanto sociedade.
O tuga é uma espécie rara.
 

francisco

Well-Known Member
Eu contento-me com uma berma de 1 metro. À vezes fazem tantas obras e a solução mais simples é uma berma com 1-2m que dá tanto jeito, isto falando em casos de estradas nacionais.

Outra coisa, com tanta coisa com os dois portugueses na volta a Itália será que não havia possibilidade de fazer uma campanha para passar a ideia que eles treinam na estrada? Obviamente também fazem estágios em outros locais mas ainda este fim de semana vi no instagram do João Almeida que ele simplesmente andou a pedalar como qualquer outro ciclista cá em Portugal.
 

cou7inho

Well-Known Member
Outra coisa, com tanta coisa com os dois portugueses na volta a Itália será que não havia possibilidade de fazer uma campanha para passar a ideia que eles treinam na estrada?
Ora. Podem-nos usar a eles como exemplo e a tantos outros atletas, incluindo o Miguel Oliveira que tanto foi adorado quando ganhou a corrida.
Ja vi muita gente dizer "Querem andar na estrada vão para a Volta a Portugal". Essas pessoas pensam que a condição física dos atletas aparece milagrosamente.
 

Bipbip

Well-Known Member
Vou deixar algumas sugestões, tal como muitos, também acho que precisamos de educar e ter uma atitude profilática em vez de curativa ou punitiva, pois será impossível ter um policia em cada esquina:

- Ter um canal na PRP (Prevenção Rodoviária Portuguesa, se é que ainda existe), que possa dar voz aos grupos de maior risco e exposição no ambiente rodoviário, entenda-se peões, ciclistas, trotinetes , etc.

- Criar comunicação e utilizar os meios de difusão generalista (tv, outdoors, revistas, etc) que alerte para os riscos e impactos que a falta de civismo e/ou incumprimento das regras pode causar a nível individual mas também enquanto sociedade, como alguém já referiu, quem não se lembra dos spots da PRP, sobre o alcool, o uso do cinto, ou para os mais "velhos" o pisca da esquerda é para esperar pisca da direita pode passar.....

- Criar um grupo de trabalho realmente especialista em mobilidade, de forma a criar as melhores regras para a convivência rodoviária, seja através de ciclovias individualizadas ou de partilha da normal faixa de rodagem. Deixando definitivamente para trás e ao livre arbítrio de cada autarquia/engenheiro a realização de ciclovias, evitando a miscelândia a que hoje assistimos.

- Por outro lado nós enquanto ciclistas e membros mais exposto no contexto rodoviário, deveríamos ter um comportamento de protecção exemplar, mas continuo a ver pessoal a limpar vermelhos, a não respeitar os peões nas passadeiras....etc..etc, e neste aspecto acho que poderiamos ser diferentes, quero acreditar que quem o faz montado numa bicicleta também o faz enquanto condutor de um qualquer veiculo motorizado.

- Evitar discussões sem sentido de quem faz mais asneiras, já vi gente idiota a conduzir carros caros assim como de bicicleta, e como habitualmente se diz "duas contas erradas não dão uma certa".

Acima de tudo temos que tentar mudar a mentalidade (de todos) olhando de forma protetora e preventiva para evitar o acidente, e assim podermos sair e usufruir da liberdade que a locomoção seja ela de que tipo for e chegar a casa felizes e sem atropelos.
 

joseruivo

Well-Known Member
Há alguns comportamentos defensivos que podemos adotar e nem todos os ciclistas têm noção, particularmente os menos experientes...

1) Nunca circular tão encostado à direita da estrada de maneira que se um carro decidir apertar-nos não temos para onde fugir. Temos sempre de ter escapatória! Eu sei que pode ser stressante sentir/ouvir o carro colado atrás de nós, mas temos de aguentar firmes.
2) Nas rotundas, o comportamento acima é ainda mais importante, particularmente se tivermos a tentação de fazer a rotunda encostadinhos à direita. Assumir sempre que o condutor atrás de nós se puder vai fazer a rotunda a direito e cortar-nos a frente - vai para a faixa da esquerda da rotunda para nos ultrapassar, aponta para a faixa da direita da estrada onde quer sair da rotunda e vai a direito sem nos deixar espaço. Temos de ocupar o espaço necessário para termos escapatória se isto a acontecer, e se for possível fazemos nós a rotunda a direito dentro da nossa faixa!
3) Numa estrada muito estreita temos de nos aguentar com margem para podermos fugir para direita se for preciso, sem stresses por causa dos carros que vêm atrás. Quando virmos uma escapatória, encostamos para deixar passar o(s) carro(s) que vierem atrás, e depois continuamos em segurança.
 

elchocollat

Well-Known Member
O ponto 3 é muito importante, especialmente com camiões. Sempre que posso, encosto. Vem ali o gajo atrás, entendo sempre que se está a criar um momento de stress. Por vezes qualquer escapatória serve até a entrada para uma casa.
 

jpacheco

Well-Known Member
O que me dizem desta imagem? A município de Coimbra partilha nas redes sociais mais uma obra maravilhosa. Quem conhece o espaço aquela zona onde está ciclopista era uma zona de terra batida que poderia ser transformada num ajardinado para absorver a água das chuvas.

Assim de repente vejo uma série de perigos nestes 50 metros de ciclopista.

- Inadequado ligação com a via de rodagem (ciclista tem de saltar passeios, cruzar com possíveis peões e atravessar via de rodagem para a posterior circular na sua mão)
- Espaço estreito entre vias de circulação da ciclopista.
- Entrada para um espaço privado, o condutor mete o focinho na frente para entrar e leva os que tiverem a passar.

tIDQMky.jpg


Possível resolução:
- Existe espaço nesta zona da cidade para transitar os passeios para o exterior da faixa de rodagem e incluir um espaço em cada via de transito para os velocípedes.
- O problema da mobilidade, quando a ciclopista acaba-se estaria solucionado, sendo que o ciclista teria prioridade na via que transita quando esta acaba-se.

Só criam armadilhas, remendos e publicitam como se fossem soluções maravilhosas de mobilidade urbana. A olhar para estes 50 metros penso que está o espelho daquilo que a competência autárquica pensa sobre mobilidade urbana - é preocupante.

É preciso seriamente legislar sobre o que é uma ciclovia e de como devem ser construídas. Um documento guia que ajude as autarquias.
 

TiagoLopes

Well-Known Member
O que me dizem desta imagem? A município de Coimbra partilha nas redes sociais mais uma obra maravilhosa. Quem conhece o espaço aquela zona onde está ciclopista era uma zona de terra batida que poderia ser transformada num ajardinado para absorver a água das chuvas.

Assim de repente vejo uma série de perigos nestes 50 metros de ciclopista.

- Inadequado ligação com a via de rodagem (ciclista tem de saltar passeios, cruzar com possíveis peões e atravessar via de rodagem para a posterior circular na sua mão)
- Espaço estreito entre vias de circulação da ciclopista.
- Entrada para um espaço privado, o condutor mete o focinho na frente para entrar e leva os que tiverem a passar.

tIDQMky.jpg


Possível resolução:
- Existe espaço nesta zona da cidade para transitar os passeios para o exterior da faixa de rodagem e incluir um espaço em cada via de transito para os velocípedes.
- O problema da mobilidade, quando a ciclopista acaba-se estaria solucionado, sendo que o ciclista teria prioridade na via que transita quando esta acaba-se.

Só criam armadilhas, remendos e publicitam como se fossem soluções maravilhosas de mobilidade urbana. A olhar para estes 50 metros penso que está o espelho daquilo que a competência autárquica pensa sobre mobilidade urbana - é preocupante.

É preciso seriamente legislar sobre o que é uma ciclovia e de como devem ser construídas. Um documento guia que ajude as autarquias.
E esses 50m são só um exemplo, por toda a cidade os km de ciclovias já construída é toda assim com os mesmos problemas.
 

cconst

Well-Known Member
Tendo em conta os excertos de ciclovia que por vezes se encontram, dá a ideia de que estes não foram criados com o intuito de mobilidade urbana, mas sim para criar um local para se passear, incluindo os mais novos. É importante haver estes espaços, pois com o aumento de transito e a maior densidade populacional, as crianças deixaram de ter um local para aprender a andar de bicicleta.

Para mim, se as autarquias pretendem criar mobilidade urbana, acho que o processo era bastante simples: Pintar na estrada (em cada sentido de circulação) uma zona de cor diferente separada por bandas avisadoras (como as da auto-estrada) sempre que as condições das vias o permitam! Pode-se tomar o exemplo dado pelo @jpacheco (embora considere que uma faixa no meio do transito afaste muitos ciclistas).
  • prós:
    • cria ao automobilista a ideia de que pode circular na estrada algo que não um automóvel
    • afasta pedestres dessas vias
    • dá um incentivo ao ciclista ao ter uma zona "reservada"
    • ter as bandas sonoras avisa o automobilista, mas dá a este a opção de "invadir" a via do ciclista em caso de emergência (p.e. para deixar passar viaturas de emergência médica), assim como também dá a opção do ciclista sair da sua zona reservada em caso de obstrução
  • cons:
    • retira uma parte da faixa de rodagem
    • não protege na totalidade o ciclista
Seria uma solução mais eficaz - penso eu - do que as que retiram espaço ao peão, pois estes casos servirão apenas para passeios e crianças aprenderem a andar... já que são invadidas por peões sempre que estes vêm aquela zona lisa livre.

Além de que partilhar uma zona com pedestres (tendo em conta a mobilidade urbana) está a criar muitos perigos para ambas as partes. Em zonas planas qualquer ciclista circula a cerca de 20km/h numa zona em que a escaços centímetros vão pessoas (crianças pequenas incluídas) e animais (refiro crianças e animais, não por achar que crianças são animais, mas porque o seu comportamento mais errático e menos previsível os pode colocar em perigo, bem como aos ciclistas).

Em Lisboa, em especial na zona dos Olivais, vejo algumas medidas a serem tomadas no bom sentido. Mas nesta zona de lisboa as estradas - numa grande parte - permitem este tipo intervenções. No entanto, consultado a página do facebook da junta da freguesia encontram-se inúmeras críticas à junta por esta estar a retirar um pouco de espaço ao automóvel... É incrível.
 
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