Terceiro ano de Festive 500 o único desafio do Strava que me motiva.
Dia 1 – 24 de dezembro – Volta a Barcelos (90km)
Volta em grupo, nas calmas com um ou outro percalço mecânico no pelotão que até foi bom para descansar e por a conversa em dia. No final uma receção em beleza com Pão-de-ló, Bolo-rei e vinho fino na loja Pedalar da Maia.
Dia 2 – 25 de dezembro – Copos na Ribeira (58 km)
O pessoal mais bravo pegou na bicla para ir até à Ribeira de Gaia, beber uns copos e uns rissóis de leitão, aperitivos para o almoço de Natal. Ainda fiz uns km a solo para poder dar-lhe mais forte no Perú.
Dia 3 – 26 de dezembro – Torrada na Torreira (128 km)
Querendo meter alguns quilómetros para adiantar o desafio optei por uma volta plana até à Ria de Aveiro. A estrada do Carregal para a Torreira nunca desilude e é, para mim, dos cenários mais belos para pedalar, especialmente numa manhã de sol. Chegado à Torreira revivi momentos da infância e fui comer uma torrada no café Guedes, na mesma mesa onde tantas vezes o fiz nas manhãs de fim-de-semana. Regresso nas calmas, primeiro pela 109 e depois à beira-mar, o único sobressalto foi mesmo subir a rampa da Afurada.
Dia 4 – 27 de dezembro – Barcelos/ Barroselas / Clarinhas de Fão (128 km)
Dia duro, quando pensei a volta não me lembrei da possibilidade de estar com as pernas a doer. Mal peguei na bike as elas começaram logo a reclamar, por teimosia dei a volta toda na mesma.
Primeiro até Barcelos, pela estrada interior. Segui por Balugães, sempre com as pernas a gemer, e apontei para a N13 para vir para casa. Quase a chegar a essa estrada encontrei o amigo Viana (à entrada de Viana ), ou melhor ele é que me encontrou, pois eu já ia meio cego, recordei a ajuda que ele me deu na edição de 2015.
Entretanto na N13 apanhei vento contra para vir embora….tive que vir a levar com ele nas bentas durante 60 km. Por isso, como estava bastante desgastado, parei em Fão, ia comprar clarinhas para a família mas, como estava todo roto, gastei tudo em bolos e coca-colas…desculpem lá pessoal.
Pensamento dominante do dia: porque é que eu vim?
Dia 5 – 28 de dezembro – Monte S. Félix (74km)
Com as pernas a doer e com o desafio quase feito decidi começar mais tarde e evitar as temperaturas geladas do início da manhã. Fui ao Monte S. Félix, próximo da Póvoa, por ser um dos meus locais favoritos, uma bela rampa em paralelo a lembrar as clássicas. Mais uns kms em paralelo e estava em casa com o desafio quase feito.
Dia 6 – 29 de dezembro – Volta pelo quintal, só para fechar (25km)
Com um casamento à tarde o tempo não era muito, foi só mesmo para fechar o desafio, pois com o casamento, um aniversário e a passagem de ano, talvez não dê para dar mais ao pedal.
Bom Festive 500 e Bom ano a todos!