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Pessoal preciso de um Lubrificante para a corrente.

Duke

Well-Known Member
não estou a perceber a vossa ideia de rodar a corrente... virão a corrente ao contrario é isso? as principais peças da corrente e as que tem maior desgaste são moveis por isso o desgaste é todo por igual na minha opinião.
não percebo a vantagem disso...

não inventem comprem um medidor de desgaste da corrente e mudem quando estiver gasta, e mantenham-na bem lubrificada

eu por exemplo nesta bike ja levo com 3 correntes:
KMC 10.93 13 000km
Ultegra 9 000km
KMC EL 12 600km (e a contar)

ou seja 34 500km e a transmissão não apresenta sinais de desgaste...
 

joseruivo

Well-Known Member
não estou a perceber a vossa ideia de rodar a corrente... virão a corrente ao contrario é isso? as principais peças da corrente e as que tem maior desgaste são moveis por isso o desgaste é todo por igual na minha opinião.
não percebo a vantagem disso...

Usar a 1ª corrente nova até apresentar determinado nível de desgaste, ainda antes de estar pronta a ir para lixo, e então trocar pela 2ª corrente nova. Usar a 2ª corrente nova até chegar ao mesmo nível de desgaste que a 1ª já tinha, e então voltar a usar a 1ª corrente, até chegar ao nível de desgaste em que está pronta para ir para o lixo, altura em que se volta a usar a 2ª corrente até estar pronta a ir para o lixo.

Há quem diga que a transmissão dura mais tempo desta forma. Há ainda quem rode 3 correntes...

PS - A Shimano tem correntes unidirecionais, as quais supostamente não se devem rodar como originalmente imaginaste ;-)
 

Duke

Well-Known Member
não vejo o objectivo disso mas ok cada maluco com as suas ideias, eu tambem tenho as minhas maluqueiras lol
 

Paulo Almeida

Well-Known Member
Mar
não vejo o objectivo disso mas ok cada maluco com as suas ideias, eu tambem tenho as minhas maluqueiras lol
Acho que tem um pouco a ver com a transmissão (pedaleiro e cassete neste caso).
Se levares uma corrente de inicio ao fim, o desgaste que acaba por causar no pedaleiro e na cassete pode levar a que quando comprares a nova corrente, a mesma pode não casar com o resto da transmissão (pedaleiro e cassete), e nesse caso tens de também comprar o resto da transmissão nova. Acredita que estar a preparar um sprint, ou uma subida onde é exigido mais da corrente e a corrente "não casar"... não é bom... o teu corpo em contacto com o asfalto... não é agradável...
Desta forma (rodar corrente), o tempo de vida útil dos componentes duplica. Penso eu de que...
 

Duke

Well-Known Member
já estou a perceber a ideia, é "rolar" varias correntes até um ponto antes de um desgaste acentuado, e depois quando a transmissão já esta a ficar "mamada" gastam as correntes de empreitada que digamos tem 1/3 de vida util.

faz o seu sentido.

mas nao me parece pratico e na minha opinião eu acho ser melhor ter um medidor de desgaste de corrente e mudar a corrente quando tem a folga de 0.75
 

GuilhermeOliveira

Well-Known Member
já estou a perceber a ideia, é "rolar" varias correntes até um ponto antes de um desgaste acentuado, e depois quando a transmissão já esta a ficar "mamada" gastam as correntes de empreitada que digamos tem 1/3 de vida util.

faz o seu sentido.

mas nao me parece pratico e na minha opinião eu acho ser melhor ter um medidor de desgaste de corrente e mudar a corrente quando tem a folga de 0.75
Tentando explicar mais ou menos a ideia, isto no btt
Cada vez que o medidor diz que está na altura de mudar de corrente, houve um desgaste na corrente e o respectivo desgaste na cassete e nos prato
A próxima corrente vai acamar na transmissão usada, logo vai ter um desgaste mais rápido que a primeira e assim sucessivamente
O que eu faço é usar 3 correntes, e faço exactamente o mesmo que tu, nas 3 correntes, bem, na primeira voltas das 3 correntes , elas geralmente saem antes do medidor dizer que está na altura de mudar de corrente, geralmente uso a volta de 800km cada volta
O que acontece diferente, quando se vai passar á 4 corrente, eu monto de novo a primeira, depois a segunda e depois a terceira, parece que fica entendido que é sempre a rodar, 123, 123, 123, 123, etc e tal
O mais certo e é o que me tem acontecido é chegar aos 8000km e começar a ter folgas na cassete, acabando por a partir, nunca parti uma corrente com este método
Inclusive as correntes nesta altura estão melhores do que se só usa-se uma, e os outros componentes também apresentam pouco desgaste, geralmente a peça com mais desgaste no fim é o prato 38 e a cassete que acaba por ficar cheia de folgas, tirando isso aos 8000km a transmissão continua a passar as mudanças quase como em nova
Atrevo-me a dizer que se a cassete durasse mais 5000k as correntes continuariam a funcionar bem e aguentariam bem
Só para dizer que já experimentei mais soluções e esta é a mais rentável, isto no BTT


Já os cabos são mudados pelo menos uma vez por ano, as roldanas as vezes que forem precisas

Na de estrada vou na casa dos 5700km e não noto diferença nenhuma no trabalhar da transmissão
 

Maddog

Well-Known Member
Cada um é dono da sua carteira e dentes :D

Como já mencionei, estou de acordo com o Guilherme, é o método que uso, no BTT 800 a 1000km rodo corrente, na estrada aumentei consideravelmente os kms de uso de cada corrente, a minha Foil conta com 10500km com 2 correntes e ambas estão dentro dos limites da ferramenta de medição, não havendo para já aparente desgaste nos pratos/k7.

Mas cada um utiliza o metodo, os prós nem sabem qual o metodo utilizado, entregam a bike ao mecanico RSRSRSsssss
 

Farokinha

Member
Tenho usado o Finish Line Ceramic Wet Lube, e é um bom óleo.

Deixa a transmissão suave, sem barulhos a rolar, mas tem um grande defeito..ao fim de alguns kms a corrente fica preta do mais preto que há o_O

Vou experimentar o Squirt na próxima lavagem.
 

Francisco Costa

Well-Known Member
Tenho usado o Finish Line Ceramic Wet Lube, e é um bom óleo.

Deixa a transmissão suave, sem barulhos a rolar, mas tem um grande defeito..ao fim de alguns kms a corrente fica preta do mais preto que há o_O

Vou experimentar o Squirt na próxima lavagem.

Eu uso o Squirt e gosto bastante do óleo... Mantêm a transmissão sempre com um aspeto limpo. Além disso, é muito mais simples remover/limpar o óleo antigo e colocar um novo.
 

zorza

Well-Known Member
Só para esclarecer a dúvida de usar o óleo de motor numa corrente .

Todos os óleos são feitos usando diversos aditivos. Isto é, para além do óleo base, são depois adicionadas à mistura aditivos diversos. Uns removem a espuma, outros limpam, e no caso dos óleos de correntes, a principal qualidade é a adesividade, coisa que nos óleos de motor não existe.
isto é, dentro de um motor, o óleo lubrifica por chapinagem, isto é, o óleo andar a bater em tudo que é sítio e lubrifica (isto de uma forma simplista).
Um óleo de corrente, nao se pretende isso. O que se pretende é que agarre aos elos e que fique lá, daí ter a adesividade.

O pior que pode acontecer ao usares o óeo de motor na corrente, é que vai-te sujar a bicicleta toda, a roupa e até as pistas de travagem...
Não quero dizer que nao desenrasque - qualquer óleo é melhor do que nenhum - mas, não é de todo a lubrificação ideal para a corrente. Até porque o interior da corrente vai rápidamente ficar seco devido à força centrífuga que empurra o óleo para o exterior da corrente. Grande parte do óleo que lá vais colocar, acaba no chão em pouco tempo e não a lubrificar a corrente para que toda a transmissão dure muitos kms :)


Zorza
 

pratoni

Well-Known Member
Tentando explicar mais ou menos a ideia, isto no btt
Cada vez que o medidor diz que está na altura de mudar de corrente, houve um desgaste na corrente e o respectivo desgaste na cassete e nos prato
A próxima corrente vai acamar na transmissão usada, logo vai ter um desgaste mais rápido que a primeira e assim sucessivamente
O que eu faço é usar 3 correntes, e faço exactamente o mesmo que tu, nas 3 correntes, bem, na primeira voltas das 3 correntes , elas geralmente saem antes do medidor dizer que está na altura de mudar de corrente, geralmente uso a volta de 800km cada volta
O que acontece diferente, quando se vai passar á 4 corrente, eu monto de novo a primeira, depois a segunda e depois a terceira, parece que fica entendido que é sempre a rodar, 123, 123, 123, 123, etc e tal
O mais certo e é o que me tem acontecido é chegar aos 8000km e começar a ter folgas na cassete, acabando por a partir, nunca parti uma corrente com este método
Inclusive as correntes nesta altura estão melhores do que se só usa-se uma, e os outros componentes também apresentam pouco desgaste, geralmente a peça com mais desgaste no fim é o prato 38 e a cassete que acaba por ficar cheia de folgas, tirando isso aos 8000km a transmissão continua a passar as mudanças quase como em nova
Atrevo-me a dizer que se a cassete durasse mais 5000k as correntes continuariam a funcionar bem e aguentariam bem
Só para dizer que já experimentei mais soluções e esta é a mais rentável, isto no BTT


Já os cabos são mudados pelo menos uma vez por ano, as roldanas as vezes que forem precisas

Na de estrada vou na casa dos 5700km e não noto diferença nenhuma no trabalhar da transmissão
Este método na de estrada deve ser igual. O n° de kms é que é diferente.

Normalmente os medidores de corrente têm 2 medidas e o aconselhado para quem quer rodar correntes é mudar de corrente quando começa a cair na 1a medida até todas as correntes estarem nessa medida e depois voltar a usar as correntes como o @GuilhermeOliveira explicou até que fiquem a cair na segunda medida
 
E na hora de limpar tudo? detergente da loiça e limpa fogões nunca me agradaram muito a limpar transmissões.
O melhor que usei até agora foi gasolina.

Que usam vocês? algum produto especifico? aqueles limpa correntes todos bonitos do ebay?

Vou fazendo estes perguntas porque sempre usei o que tenho á mão e como nenhuma das minhas bicicletas custou mais de 250€ não me parece lógico gastar o mesmo em produtos simples como limpeza e lubrificação.

É verdade que a minha BTT está um bocado arruinada (só ao fim de 10 anos lhe mudei a graxa dos cubos das rodas :eek:). um dos copos do eixo pedaleiro está mal enroscado (um muito obrigado sr Norberto das bicicletas por me ter estragado o quadro).

Agora não quero fazer o mesmo à de estrada. Estou a tentar recolher o máximo de informação para fazer as coisas bem feitas mas nada de perfeccionismos.


Mais uma que me lembrei... Graxa!
Tenho uma lata de 2KG graxa verde da GALP. será que tb não serve?
 

GuilhermeOliveira

Well-Known Member
Qualquer coisa é melhor que nada, mas os produtos feitos especificamente para a área do ciclismo são sempre melhores a fazer as suas funções e mais eficientes

Geralmente uso massa que tenha alguma repelência á agua e que não perca as suas características com a presença da agua (LUBRIFICANTE BISNAGA TEFLON B'TWIN)
Os óleos para a corrente uso os da Morgan Blue

Blue Dry wax--------------------geralmente no TT e quando vou a provas meto primeiro um dos outros e um dia depois este, acaba por ficar mais lubrificado e mais seco, sem agarrar muita porcaria
Syn Lube Wet ------------------molhado
Extra Dry Blue-------------------seco

Desengurdurante
Morgan Blue Chain Cleaner

Desengordurante discos de travões auto, tem a vantagem de desengordurar e seca quase instantaneamente

Suporte de corrente Morgan Blue Chain Keeper
 

Presbítero

Active Member
Eu para lavar a corrente, retiro-a, coloco-a numa garrafita de água ou num recepiente pequeno, um pouco de diluente celuloso lá para dentro, agito durante uns minutitos e no fim passo a corrente bem por água. Aprendi isto com o Ranubis.
 

Filipe M

Well-Known Member
Cleaners e lubs...especificos e de qualidade,sendo bem utilizados duram uma eternidade.
Do meu ponto de vista não compensa a utilização de produtos "alternativos"...
 
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