David Raquel
Well-Known Member
Boa noite pessoal,
Venho aqui deixar uma pequena análise que tiver oportunidade de fazer à bike que um amigo me emprestou por cerca de 2 semanas, com a qual fiz à volta de 400km. O bicho em questão é uma Orbea Orca (não sei o modelo específico). As alterações que fiz foram o selim e os pedais porque não tenho sapatinho de estrada. Bom, começo por dizer que a minha esperiência com roda fininha é algo primária por isso qualquer exagero da minha parte deve ser tido em conta como a sensação que uma criança tem ao receber um brinquedo novo .
Começo por fazer uma descrição da máquina:
Quadro/forqueta: Orbea Orca (2008 se não estou em erro)
Transmissão: campagnolo Record
Rodas: Campagnolo Neutron
Pneus: Schwalbe ultremo
Travões: campagnolo record
Manetes: campagnolo record
Guiador: ITM (não sei o modelo)
Avanço: Ritchey wcs 4axis
Espigão: Zeus (Orbea)
Selim: Tune Speedneedle
Pedais: shimano m540
Peso (sem pedais) 6.8kg
Sensações:
Quadro/Forqueta:
Um conjunto incrivelmente rígido! Ao início (habituado a FS de btt) achava a bicicleta muito muito dura, qualquer areiazinha no alcatrão vinha parar-me às costas, mas cedo essa sensação passou e me habituei ao quadro. Depois destes Km arrisco-me a afirmar que é até um quadro bastante confortável. A sensação de rigidez é incrível. Se a bicicleta tiver que se atravessar num sprint devido à força da pedalada ela atravessa-se, não cede nem 1mm! Apesar de o quadro ser o tamanho abaixo do indicado para mim senti-me bastante bem “encaixado” na bicicleta e achei o comprimento do tubo horizontal o ideal.
Transmissão:
Já tinha ouvido dizer que Campagnolo não era conhecido pela suavidade (um pouco como a sram no btt) mas mesmo assim fiquei supreendido. De vez em quando as mudanças entravam como autênticos pregos (e não era por falta de jeito) no entanto tiro o meu chapéu à precisão com que as mudanças entravam, sempre certo, sem falhar! O pedaleiro vai deixar saudade com q-factor muito mais reduzido do que estou habituado mas com o qual senti um grande aproveitamento da pedalada! A Combinação 53/39 aliada à cassete 11-23 fez-me ter receio de apanhar alguma subida onde levasse a marretada mais cedo mas nunca chegou a acontecer. É certo que algumas subidas custaram um pouco fazer com 39-23 . Neste ponto talvez optasse por trocar a cassete por uma 11-25. Os desviadores sempre impecáveis sem nada a apontar e de uma beleza estonteante!
Rodas:
Estas rodas foram uma boa surpresa. Tinham (e têem) um aspecto bastante frágil, aro com enraiação assimétrica mas portaram-se muito bem, levaram algumas cacetadas mas sempre certinhas, 0 empenos. Em termos de Rigidez, nunca as senti torcer nem em sprint pelo que as considero bastante rígidas. Como são de perfil baixo serão mais confortáveis (pelo que tenho lido), mais ágeis a subir mas mais pastelonas a rolar e neste último aspecto tenho que concordar. A rolar a cerca de 45km/h sentia a sensação que as rodas podiam embalar um pouco mais.
Pneus:
Outra grande surpresa! O Piso à La Moto GP impunha respeito! Mesmo assim, nunca senti a bicicleta a fugir e andei com eles a chover bastante (estes últimos dias têem sido complicados aqui na zona de Lisboa). A resistência ao piso é 0! Uma suavidade incrível ao passar no asfalto...sentia-me a percorrer um tapete de veludo! Furos também não foram contados. Gostei bastante dos pneus, 0 falhas!
Travões:
Para quem vem dos discos Hidráulicos deixam um pouco a desejar. Não os posso comparar com outros travões de estrada pela falta de experiência mas considero-os algo fraquinhos. Apanhei alguns sustos pois pensava que podia travar mais tarde mas afinal não...
Manetes:
O grande calcanhar de Aquiles! Não me consegui adaptar a elas. Não sei se da sua ergonomia se o defeito é das minhas mãos, mas simplesmente não consegui arranjar uma posição confortável! Super precisas e rápidas as muito desconfortáveis. Em posição de rolar (com as mãos na parte dvertical o guiador ) achei-as demasiado compridas, não as conseguia agarrar para travar.
Guiador:
Juntamente com as manetes formam (para mim) a parte mais negativa da bicicleta. O guiador tinha demasiado “offset” para o meu gosto. Seria um item a trocar...
Avanço:
Sem muita coisa a dizer, lindíssimo, muito rígido e relativamente leve.
Espigão
Gostei bastante do espigão. Absorve alguma pancada que o quadro se recusa. Infelizmente não sei o peso mas duvido que seja muito leve.
Selim
Sem nada a dizer. Quem me conhece sabe a minha opinião sobre este selim. É O selim!
Bom, concluindo: Só quer é velocidade a doida Considero a bicicleta muito equilibrada, rígida mas ao mesmo tempo confortável...leve e rápida mas estável e segura...um foguete
Venho aqui deixar uma pequena análise que tiver oportunidade de fazer à bike que um amigo me emprestou por cerca de 2 semanas, com a qual fiz à volta de 400km. O bicho em questão é uma Orbea Orca (não sei o modelo específico). As alterações que fiz foram o selim e os pedais porque não tenho sapatinho de estrada. Bom, começo por dizer que a minha esperiência com roda fininha é algo primária por isso qualquer exagero da minha parte deve ser tido em conta como a sensação que uma criança tem ao receber um brinquedo novo .
Começo por fazer uma descrição da máquina:
Quadro/forqueta: Orbea Orca (2008 se não estou em erro)
Transmissão: campagnolo Record
Rodas: Campagnolo Neutron
Pneus: Schwalbe ultremo
Travões: campagnolo record
Manetes: campagnolo record
Guiador: ITM (não sei o modelo)
Avanço: Ritchey wcs 4axis
Espigão: Zeus (Orbea)
Selim: Tune Speedneedle
Pedais: shimano m540
Peso (sem pedais) 6.8kg
Sensações:
Quadro/Forqueta:
Um conjunto incrivelmente rígido! Ao início (habituado a FS de btt) achava a bicicleta muito muito dura, qualquer areiazinha no alcatrão vinha parar-me às costas, mas cedo essa sensação passou e me habituei ao quadro. Depois destes Km arrisco-me a afirmar que é até um quadro bastante confortável. A sensação de rigidez é incrível. Se a bicicleta tiver que se atravessar num sprint devido à força da pedalada ela atravessa-se, não cede nem 1mm! Apesar de o quadro ser o tamanho abaixo do indicado para mim senti-me bastante bem “encaixado” na bicicleta e achei o comprimento do tubo horizontal o ideal.
Transmissão:
Já tinha ouvido dizer que Campagnolo não era conhecido pela suavidade (um pouco como a sram no btt) mas mesmo assim fiquei supreendido. De vez em quando as mudanças entravam como autênticos pregos (e não era por falta de jeito) no entanto tiro o meu chapéu à precisão com que as mudanças entravam, sempre certo, sem falhar! O pedaleiro vai deixar saudade com q-factor muito mais reduzido do que estou habituado mas com o qual senti um grande aproveitamento da pedalada! A Combinação 53/39 aliada à cassete 11-23 fez-me ter receio de apanhar alguma subida onde levasse a marretada mais cedo mas nunca chegou a acontecer. É certo que algumas subidas custaram um pouco fazer com 39-23 . Neste ponto talvez optasse por trocar a cassete por uma 11-25. Os desviadores sempre impecáveis sem nada a apontar e de uma beleza estonteante!
Rodas:
Estas rodas foram uma boa surpresa. Tinham (e têem) um aspecto bastante frágil, aro com enraiação assimétrica mas portaram-se muito bem, levaram algumas cacetadas mas sempre certinhas, 0 empenos. Em termos de Rigidez, nunca as senti torcer nem em sprint pelo que as considero bastante rígidas. Como são de perfil baixo serão mais confortáveis (pelo que tenho lido), mais ágeis a subir mas mais pastelonas a rolar e neste último aspecto tenho que concordar. A rolar a cerca de 45km/h sentia a sensação que as rodas podiam embalar um pouco mais.
Pneus:
Outra grande surpresa! O Piso à La Moto GP impunha respeito! Mesmo assim, nunca senti a bicicleta a fugir e andei com eles a chover bastante (estes últimos dias têem sido complicados aqui na zona de Lisboa). A resistência ao piso é 0! Uma suavidade incrível ao passar no asfalto...sentia-me a percorrer um tapete de veludo! Furos também não foram contados. Gostei bastante dos pneus, 0 falhas!
Travões:
Para quem vem dos discos Hidráulicos deixam um pouco a desejar. Não os posso comparar com outros travões de estrada pela falta de experiência mas considero-os algo fraquinhos. Apanhei alguns sustos pois pensava que podia travar mais tarde mas afinal não...
Manetes:
O grande calcanhar de Aquiles! Não me consegui adaptar a elas. Não sei se da sua ergonomia se o defeito é das minhas mãos, mas simplesmente não consegui arranjar uma posição confortável! Super precisas e rápidas as muito desconfortáveis. Em posição de rolar (com as mãos na parte dvertical o guiador ) achei-as demasiado compridas, não as conseguia agarrar para travar.
Guiador:
Juntamente com as manetes formam (para mim) a parte mais negativa da bicicleta. O guiador tinha demasiado “offset” para o meu gosto. Seria um item a trocar...
Avanço:
Sem muita coisa a dizer, lindíssimo, muito rígido e relativamente leve.
Espigão
Gostei bastante do espigão. Absorve alguma pancada que o quadro se recusa. Infelizmente não sei o peso mas duvido que seja muito leve.
Selim
Sem nada a dizer. Quem me conhece sabe a minha opinião sobre este selim. É O selim!
Bom, concluindo: Só quer é velocidade a doida Considero a bicicleta muito equilibrada, rígida mas ao mesmo tempo confortável...leve e rápida mas estável e segura...um foguete