• Olá Guest , participa na discussão sobre o futuro desta comunidade neste tópico.

O ciclismo e a...........próstata

rotiv1959

New Member
Amigos
Alguns de nós, não sei se muitos, já passaram ou estão na casa dos 40 anos ( no qual me incluo) e com a idade a avançar há que ter alguns cuidados com a saude.
Alguém tem informação sobre se a pratica do ciclismo acelera ou é incompativel com problemas na dita cuja?alguém já passou por alguma experiência sobre o tema em questão, que possa aqui partilhar?
seguramente que este é um tema que pode interessar a todos nós, jovens ou mais cotas!!!
 
Last edited:

rotiv1959

New Member
Como até agora ninguém, apesar de algumas visitas, deixou aqui a sua opinião ( SERÁ PORQUE O TEMA É DESAGRADÁVEL?? OU SERÁ DAS FÉRIAS??'), avanço eu com uma informação que pesquisei aqui na net!!
"Artigo extraído da revista “Cyclotourisme”, nº 499, da Federação Francesa de Cicloturismo, de Janeiro de 2002


A influência do ciclismo

Na utilização da bicicleta, a posição sentada pode pôr em contacto com o selim toda ou parte da próstata. Esta justaposição pode explicar por vezes a inflamação da glândula, as dores e, eventualmente, uma elevação da taxa de PSA, sem que isto esteja demonstrado formalmente. Nenhum estudo científico demonstrou uma correlação entre a prática do ciclismo e o aparecimento (ou o agravamento) dum adenoma prostático.
Os problemas provocados pelo selim são as uretrites (inflamação do canal urinário) causadas pela pressão. As lesões traduzem-se por dores do tipo de formigueiros ou de ardor, ao nível do pénis.
Em todos os casos, a prevenção ou a correcção destes problemas passa pela escolha de um bom selim, suficientemente largo e macio para que o rabo repouse correctamente na parte mais larga do selim. Em caso de dúvida deve pedir-se uma radiografia da bacia onde se poderá medir a distância das tuberosidades isquiáticas e escolher, então, um selim suficientemente largo, adaptado à anatomia de cada um. A posição prolongada na ponta do selim é sempre de evitar. O selim deve estar na posição horizontal, não demasiado alto e em caso algum levantado à frente.
Estas precauções são fundamentais no cicloturismo onde se está muito tempo sentado no selim como acontece durante as grandes distâncias.

A prevenção

A prevenção passará essencialmente por um exame sistemático da próstata, de dois em dois anos, a partir dos 50 anos. Se houver antecedentes familiares de cancro da próstata será aconselhado fazer este exame a partir dos 40 anos.
Este exame médico constará de um toque rectal para avaliar o volume, a consistência e os limites da próstata e uma análise ao sangue para ver a taxa de PSA (antigénio prostático específico). Trata-se de uma glicoproteína segregada pela próstata cuja elevação da sua percentagem no sangue é característica da prostatite, adenoma ou cancro.

Logo que seja detectada qualquer coisa de anormal, o paciente deverá ser enviado a um Urologista que se encarregará de mandar fazer os exames complementares:

- Uma ecografia ou uma TAC para apreciar melhor o volume prostático e as suas repercussões sobre os órgãos envolventes (bexiga, uretra), assim como o volume de urina na bexiga antes e após a micção.
- Medida do débito urinário. É um exame simples e eficaz que permite confirmar uma obstrução do canal urinário.
- Uma série de biópsias, isto é, um exame de 10 a 12 níveis da próstata para analisar o seu tecido constitutivo e pôr em evidência uma evolução cancerosa.


Em conclusão, as doenças da próstata não são derivadas do uso da bicicleta. Elas são muito frequentes em toda a população, a partir dos 50 anos. Os cicloturistas, tal como as pessoas sedentárias, deverão fazer despistagens a partir desta idade, ou mesmo antes, se pertencem a uma família de risco. Quanto mais cedo um cancro for diagnosticado, mais fácil será o seu tratamento e menos tempo ele terá para disseminar metáteses.
 
Last edited:

rotiv1959

New Member
Stress, obrigado pela ajuda.
Já tinha lido mas pareceu-me, aparte do teu comentário nesse topico, mais vocacionado para a impotência.
Se entenderem podem encerrá-lo e dar continuidade ao que referes.
A conclusão não é minha consta do próprio artigo.
 
Top