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Novidades desta modalidade, as bikes (fotos)..

ERIC CANTONA #7

Well-Known Member
Passagens de cabos clean nunca foi o forte nas CERVÉLOS...
Havia cabos a sair por todo o lado e a bater nas trombas, literalmente!!!
Agora com esta CERVÉLO S5 AERO e, igualmente, com a ajuda do SRAM RED eTap (menos dois cabos), a coisa melhorou, e muito!


E gosto particularmente do avanço / guiador integrado, dá-lhe um ar muito "agressivo!
Houvesse este quadro sem travões de disco e, muito provavelmente, escrevia ao Pai Natal...

CerveloS5_16.jpg

Exceptuando aquela fita excessiva de electricista...
CerveloS5_2.jpg
 

Tourmalet

Well-Known Member
Sinceramente acho que as marcas já estão o a levar o conceito de aerodinâmica muito a peito, esse guiador já nem parece de uma bike :D Se o objectivo são os "marginal gains" e com isso querem mais show nas provas, metam mais montanha, encurtem as distancias, cortem com medidores de potência (uhhhhh) e deixem o radio só disponivel pro chefe de fila. Goodbye blue SKY :D
 

Bruso

Well-Known Member
Estão as marcas de bike, de carros, de camiões, de tudo o que seja transporte. Chama-se evolução.

Só não há ideias ainda mais revolucionárias porque a UCI não deixa.
 

ERIC CANTONA #7

Well-Known Member
Então e esteo_O
mg_18_02_canyon_presscamp_4776-1521022122742-zvjvys4h00dq-630-80.jpg
Só a blue SKY é que tem acesso / usa rádios e potenciómetros :rolleyes:

Tendo em conta que os seus comboios são, praticamente, sempre mais coesos e chegam ao fim, praticamente, todos, estas cenas são mais visíveis nas outras, porque a máquina está mais que oleada (e de longe melhor que as demais equipas...) talvez é a que tem menos a perder...
gettyimages-994845798.jpg

Sunweb2.jpg
 

joseruivo

Well-Known Member
Sinceramente acho que as marcas já estão o a levar o conceito de aerodinâmica muito a peito,

Se a UCI não deixa tirar peso às bikes, eles procuram vantagem por outro lado, a aerodinâmica. E se a UCI deixasse muito mais aero seriam as bikes nas suas competições, como vemos em triátlos e não podemos ver numa volta à França, Itália,. etc

Se o objectivo são os "marginal gains" e com isso querem mais show nas provas,

Não é para o show, é mesmo "só" para ganhar ;-)


cortem com medidores de potência (uhhhhh) e deixem o radio só disponivel pro chefe de fila. Goodbye blue SKY :D

Se todas as equipas podem usar, as que usam melhor têm ser prejudicadas por causa das outras que ficam a ver navios ano após ano?
 

pratoni

Well-Known Member
Então e esteo_O
mg_18_02_canyon_presscamp_4776-1521022122742-zvjvys4h00dq-630-80.jpg
Só a blue SKY é que tem acesso / usa rádios e potenciómetros :rolleyes:

Tendo em conta que os seus comboios são, praticamente, sempre mais coesos e chegam ao fim, praticamente, todos, estas cenas são mais visíveis nas outras, porque a máquina está mais que oleada (e de longe melhor que as demais equipas...) talvez é a que tem menos a perder...
gettyimages-994845798.jpg

Sunweb2.jpg
Esse guiador faz lembrar os biplanos da 1a guerra mundial. Só falta mesmo a metralhadora... :D
 

Tourmalet

Well-Known Member
Sim, eu também aceito a inovação, e sou defensor disso em todas as áreas (vá, menos no sexo, nisso não me venham com high tech nem "modernices" :D), por isso longe de mim pensar em começarmos a andar todos novamente de balão em detrimento dos aviões, ou que os automóveis voltem a ter mija-mijas accionados por bomba "manual" ou passarem a vir de fábrica sem airbags.

Também não sou a favor que os equipamentos de ciclismo voltem ser como antes, pesadíssimos com o suor, largueirões ao vento, que as bicicletas voltem a ser de aço e a pesar 14kgs, ou que os ciclistas estejam por sua conta e risco a carregar pneus enlaçados em "8" pelas costas, mas o ciclismo continua a ser um desporto colectivo, onde no final ganha um, e que é feito de resistência física e mental. As bicicletas e a restante parafernália técnica não devem, a meu ver, intrometer-se nesta propósito, ou a meterem-se, não devem influenciar resultados.

Exemplo: Um líder (o tal que ganha, com base no esforço colectivo) a dar ordens à equipa em plena corrida, a quente, a decidir no momento, é completamente diferente de ser mais um no meio do pelotão, marioneta das ordens recebidas do director desportivo via rádio. Para mim, demasiada tecnologia no desporto é como o doping, pois é um subterfugio para conseguir resultados onde falta em pernas ou táctica.

Pessoalmente, acho estas ultimas bicicletas "aerodinâmicas" um trambolho, só lhes faltam meter uns neons para parecerem aquelas do Tron :D

Mas nada contra quem gosta e tenha força nas pernas para lhes rodar o pedal :)

Nota: não gosto, mas nada contra travões de disco nas bikes, só para o caso de alguém sentir-se ofendido :D

Abraço
 

Jorge Salgueiro

Well-Known Member
Eu gosto de uma bicicleta manual e de corrida:

Quando ando de bicicleta de estrada não busco conforto busco uma experiência viva com sons metálicos e sentir a estrada.
Claro está que com qualidade (bons rolamentos, mudanças/travões bem afinadas, bom fit, bom comportamento da bicicleta).

Analogamente as bicicletas para mim são como um carro de track days (desportivo, sem interiores com suspensão dura e motor irascível) e uma bicicleta de passeio deverá ser um carro confortável e que não dê chatices.

Não gosto desta vaga de mudanças automáticas e suspensões etc. Mesmo as mudanças eléctricas. daqui a uns anos esses grupos não vão ser possíveis recuperar, porque será impossível encontrar as boards e baterias para eles: Acabou-se a bicicleta clássica...
 

joseruivo

Well-Known Member
Exemplo: Um líder (o tal que ganha, com base no esforço colectivo) a dar ordens à equipa em plena corrida, a quente, a decidir no momento, é completamente diferente de ser mais um no meio do pelotão, marioneta das ordens recebidas do director desportivo via rádio. Para mim, demasiada tecnologia no desporto é como o doping, pois é um subterfugio para conseguir resultados onde falta em pernas ou táctica.
Abraço

Só muda quem dá a tática, o ciclista ou o diretor desportivo. Continua a ter de haver pernas e boa tática. O único adicional que vejo, mas é igual para todas as equipas, é a informação a que os diretores desportivos têm acesso, sobre quem vai na frente, com que avanço, quem ficou muito ou pouco para trás, etc. Ganha peso o diretor desportivo, que não teria sem a comunicação rádio, em detrimento do chefe de equipa.
Outro!
 

Tourmalet

Well-Known Member
Só muda quem dá a tática, o ciclista ou o diretor desportivo. Continua a ter de haver pernas e boa tática. O único adicional que vejo, mas é igual para todas as equipas, é a informação a que os diretores desportivos têm acesso, sobre quem vai na frente, com que avanço, quem ficou muito ou pouco para trás, etc. Ganha peso o diretor desportivo, que não teria sem a comunicação rádio, em detrimento do chefe de equipa.
Outro!


Esse é mesmo o buzílis, toda a gente sabe a qualquer momento onde vão todos, e isso é uma grande vantagem, se apenas existisse comunicação via Director Desportivo e Lider da equipa, as corridas iam ser bem diferentes tacticamente (para melhor ou pior, embora acredite que fosse para melhor). Por exemplo a táctica classica nas etapas de montanha de meter gente na fuga, para depois ajudar, ou faze-los descair na corrida se o lider passar mal, ia ser bem diferente se o DD ou o líder não pudessem comunicar com a equipa/fugas via rádio. Já os "powermeters", já sabemos da missa toda, desde que começou-se a ter medições biológicas em tempo real em corrida (seja ritmo cardiaco, seja watts), as equipas passaram a saber cientificamente como podem atacar uma etapa, que ritmos meter face ao perfil da etapa Vs recursos disponíveis (e o seu estado de forma no momento). Quando corremos apenas com base em sensações, é bem diferente.

Acho que os Powermeters em treino, sobretudo em alta competição, são uma ferramenta essencial e que faz todo o sentido, em competição, tiram emoção à corrida.

Mas voltando ao tópico original, segue a Canyon de encomenda para o Dumoulin :D

 
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