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Le Tour de France 2017

Ganfas

Well-Known Member
Para nós é facil basta ligar a televisão nos ultimos km's.

Para os comentadores não vai ser nada fácil. Estarem todos os dias 4, 5 ou 6h a encher chouriço durante a transmissão.
 

qwerAC

Well-Known Member
Para nós é facil basta ligar a televisão nos ultimos km's.

Para os comentadores não vai ser nada fácil. Estarem todos os dias 4, 5 ou 6h a encher chouriço durante a transmissão.
Tens toda a razão. Normalmente a primeira hora de corrida é sempre interessante mas a partir daí, é uma seca completa até aos 10 km finais (isto em quase todas as etapas do tour)
 

Carolina

Well-Known Member
passou-me ao lado. então vai mesmo fazer uma época muito diferente. também não ia ter muitas hipóteses neste tour, não há etapas de média montanha.
 

cutkiller

Well-Known Member
passou-me ao lado. então vai mesmo fazer uma época muito diferente. também não ia ter muitas hipóteses neste tour, não há etapas de média montanha.

A Emirates no Tour deve levar o Menjtes, o Atapuma, o Ulissi... e ainda por lá tem o Niemiec... Depois atacam o resto da temporada com o Rui, Polanc, Conti e Petili. Acho que fazem muito bem..

E para nós portugueses... Ainda bem que o Rui decidiu assim. Não é que vá ganhar a Vuelta mas pode sempre ir caçar umas etapas :D
 

Kongas

Active Member
Para quem não conhece poder entender melhor o que aí vem este ano, aqui fica uma breve história dos anos recentes do Tour...

Os eventos aqui relatados têm o seu início no ano da graça do senhor de 2012. Havia já várias décadas que a França se encontrava sobre ocupação estrangeira. Desde o reinado de Bernard I, “o bretão”, terminado no longínquo ano de 1984, que a França tinha caído sobre o jugo de senhores estrangeiros.

Primeiro houve lugar ao domínio dos espanhóis, liderados por Don. Miguel de Indurain, um gigante de quase dois metros de altura que inspirava temor em todos os seus adversários, e que tomou França sobre o seu jugo até ao ano 1998, ano em que foi derrotado nos Alpes por uma força conjunta Germano-Dinamarquesa.

Os germânicos, liderados pelo cavaleiro Ulrich, “o gordo”, não conseguiram manter o seu recém conquistado domínio por muito tempo, tendo sido rapidamente expulsos de terras francesas pelos conquistadores seguintes, os americanos, liderados pelo tirano Lance de Armstrong, que governou França com pulso de ferro durante quase uma década, e cuja força e poder eram atribuídos a estranhos rituais de bruxaria, envolvendo sangue humano, a que este e os seus acólitos se dedicavam sob a orientação de um sinistro feiticeiro italiano de nome Ferrari.

Foram tempos terríveis para os franceses, conta-se que o próprio papa, Verbrugen I, apesar das suspeitas de bruxaria, estava sob a influência de Armstrong, que anualmente fazia generosas ofertas à Santa Sé, sem dúvida provenientes dos despojos e dos saques das suas campanhas por terras de França.

Em 2012, Armstrong tinha finalmente caído em desgraça e o seu domínio terminara. Não havia entre os franceses quem se perfilasse como capaz de conquistar um território tão vasto, o seu país estava novamente à mercê de invasores estrangeiros.

Na Primavera de 2012 os franceses assistiram espantados ao desembarque nas suas terras de um novo e estranho exército. Estes novos invasores vinham de Norte, de terras da Grande Bretanha, de onde nunca tinha havido grandes pretensões à conquista das terras do outro lado do Canal, e apareciam vestidos de negro, montados em corcéis de belo porte, também eles totalmente negros, provenientes dos estábulos de um tal Giovanni Pinarello, estabelecido nos campos ao redor de Treviso em Itália. Liderado por Sir Wiggins, um distinto cavaleiro inglês, a visão deste exército de negro inspirava um misto de temor e desconfiança nos seus inimigos.

Enfrentando pouca resistência, em pouco tempo Sir Wiggins subjugou toda a França numa campanha vitoriosa, após a qual regressou a casa onde foi agraciado com títulos e honrarias.

Nos anos seguintes soube-se que por detrás do aspecto robusto de Sir Wiggins escondia-se na verdade um homem doente, que padecia de asma e quem, antes das campanhas, os seus médicos tinham de administrar mezinhas, mandadas vir directamente da Grande Bretanha no maior secretismo.

Sir Wiggins acabaria por não mais retornar a França, tendo deixado o comando das suas forças e a tarefa de defender as terras conquistadas a um jovem tenente, de nome Froome. Pouco se sabia acerca deste jovem, criado longe, nos territórios africanos do império britânico.

Para surpresa de muitos, Froome defendeu com êxito as suas posições, mas os espanhóis, pressentindo alguma fraqueza no exército britânico, no ano da graça do senhor de 2015, reuniram um poderoso exercito, que incluía à cabeça um índio dos planaltos colombianos, trazido das suas colonias Sul-Americanas, de nome Quintana, ao qual atribuíam poderes mágicos e que acreditavam poderia derrotar Froome.

Numa manhã de Julho, no sopé dos Pirenéus, numa pequena localidade chamada Pierre St Martin, os dois exércitos digladiaram-se. A batalha foi feroz, mas numa demonstração de força sem precedentes, Froome levou de vencida os espanhóis e nem o índio Quintana foi capaz de lhe fazer frente.

No ano seguinte Froome manteve o seu domínio sobre França, apesar de algumas pequenas escaramuças, a mais importante das quais teve lugar numa tarde de Julho, nas encostas do Mont Ventoux, na região da Provença. Conta-se que no decorrer da batalha, a dada altura Froome foi obrigado a desmontar, e peleou a pé valentemente.

Actualmente renasce a esperança dos franceses em ter de novo o domínio sobre o seu território, dois jovens príncipes, Pinot “o marreco” e Bardet “o imberbe”, perfilam-se no horizonte como capazes de um dia liderar a revolta. Mas estes são jovens e inexperientes, ainda incapazes de enfrentar o temido exercito negro britânico.

Por enquanto, Froome e o seu exército mantêm o domínio sobre terras de França, e assim parece que vai continuar nos próximos anos. Vai ser um Verão calmo, sem as batalhas de outras eras.

E portugueses nesta história, não há? Perguntais vós. Sim, há, mas as suas venturas têm sido breves e mal sucedidas. Um cavaleiro Poveiro, de nome Costa, achou-se há uns anos atrás capaz de lutar pelo domínio de França. Reuniu um exército de mercenários italianos e partiu à conquista. Mas a sua força era limitada e os seus homens tinham-lhe pouco respeito, muitas vezes deixando-o sozinho no campo de batalha.

O próprio rei de Portugal, D. Marcelo, tinha prometido que caso Costa fosse bem sucedido, lhe concederia a honra que habitualmente concedia aos grandes campeões do reino, chamaria o seu melhor pintor, o coreano Sam Sung, e posaria ao lado de Costa numa imagem que seria imortalizada em tela para a toda a eternidade. Nem mesmo esta honraria seria capaz de motivar Costa, que desiludido, retirou-se para terras de Itália onde também não foi bem-sucedido.
 

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Moderador
Staff member
Hummm

Tenho ideia que o Poels esteve muitíssimo bem na ajuda ao Froome... não vai ao Tour.
 
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