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[Arquivo] La vélo Duchene: As crónicas de André Carvalho

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Fotos top como sempre. Quem sabe, sabe.
Sim é verdade o Duchene apanhou o exacto momento em que a máquina... Morreu
Jonitas, só não houve sopa porque no tasco onde paramos não havia. Ele bem que tentou impingir um caldo verde ao André, mas ele não foi na conversa. Ficamo-nos pelas bifanas. Abraços
 

duchene

Well-Known Member
Alberto, Miguel, Pedro, Fernando e Rodrigo
Obrigado pelos comentários!

maust
De facto foi uma abertura em grande e aos 20Km já estávamos bem perto dos 1000m de acumulado. Uma recepção à moda das boas montanhas. Comparativamente, o resto da volta foi quase sempre a descer. :)

A ecopista é mesmo muito acolhedora e demonstra o potencial destas infra-estruturas. E, como conversava no dia com o Paulo Lobo, nem é necessário que sejam totalmente recuperadas e pavimentadas. Uma limpeza e compactação inicial do pavimento do canal da via é mais que suficiente para que todos possam, desde logo, usufruir de belas passeatas. E quando temos as estradas nacionais completamente descaracterizadas e com pouco glamour, as linhas férreas desactivadas são perfeitas para constituir pólos de interesse. Seja para ciclistas e caminhantes forasteiros, seja para os habitantes locais.

Lira
Subir a Serra é, certamente, a recompensa maior. Mas se levares o carro até ao Merujal e divagares pelo planalto à descoberta, sem grandes preocupações, será também uma bela aventura. Há muito para ver lá por cima…

Parada
A prosa terá de ficar para outra vez… as próximas entradas ainda serão em estilo de fotolegenda. A chuva esmorece a vontade de escrever!

jocarreira
Qualquer dúvida no percurso, podes perguntar.

A máquina era de facto uma S95. Depois da IXUS130 e da S90, esta foi a terceira compacta Canon que não gostou da minha companhia.

Infelizmente e apesar de ser a melhor, foi também a que durou menos tempo: pouco mais do que duas semanas…

Porém, a falha foi inteiramente minha e lamento amargamente não ter fechado o zipper da bolsa mais 1cm. Não tanto pelo valor monetário da máquina (que obviamente fez mossa!) mas, sobretudo, pela perca daquela ferramenta de registo em particular. No mercado (excepção feita às substitutas S100 e S120) não há nada comparável em termos de qualidade de imagem vs formato compacto e apaixonei-me completamente pelos resultados logo às primeiras imagens.

Existe sempre algum risco inerente na bicicleta mas em tantos anos nunca tinha deixado cair qualquer uma das máquinas ou o telemóvel. Mas há sempre uma primeira vez e... foi certeiro!

Por agora vem a caminho uma S90 com a objectiva avariada, para que lhe possa colocar uma das que tenho por cá. Mas certamente que o futuro terá mais câmaras desta linhagem reservadas para as minhas aventuras.

Ricardo
Esta é a Ecopista do Vale do Vouga, que vai de Carvoeiro a Cedrim com o Rio Vouga como anfitrião maior. Infelizmente só 13 dos 140Km do ramal estão convertidos em estrutura verdadeiramente ciclável embora seja possível percorrer mais alguns troços, nomeadamente de Viseu a Vouzela.

E sim, aquele foi o momento em que a máquina voou para a destruição...

Lopes
A serra está lá todo o ano... :eek:

jonitas
A sopa esteve ausente pela questão técnica que o Pedro Lobo referiu. Nos refeições de bicicleta prefiro sopa com mais variedade em termos de legumes. Caldo verde só se for para comer sardinhas e broa a seguir! :)

Daniel
O Pedro tem uma cunha mesmo muito boa. Esteve um dia fantástico para a prática do ciclismo de contemplação. O mesmo não se pode dizer das semanas seguintes, sobretudo para quem tem um horário de trabalho "normal".

Melhores dias virão!

Pedro
As fotografias são sempre proporcionais ao cenário. E eu só tenho agradecer a apresentação do troço pela vertente sul do maciço. Aquelas vistas... :D
Já tenho aí outra incursão alinhavada a uns recantos bonitos, para daqui a uns tempos. Mas tão cedo não que é para não saturar!

//

Em breve, a fotoreportagem da primeira aventura que não consegui completar! :rolleyes:
 

grouk

Active Member

Esta é a Ecopista do Vale do Vouga, que vai de Carvoeiro a Cedrim com o Rio Vouga como anfitrião maior. Infelizmente só 13 dos 140Km do ramal estão convertidos em estrutura verdadeiramente ciclável embora seja possível percorrer mais alguns troços, nomeadamente de Viseu a Vouzel


Andre

essa parte que falas como ciclavél é em terra batida? uma vez tentei fazer a antiga linha do vouga mas um bocado antes de vouzela tive uma avaria e tive que abortar, não cheguei a passar a ponte de Vouzela e dai para a frente desconheço totalmente o caminho. Já lá passaste?
 

Skyforger

Active Member
Ok André, obrigado pela dica quanto à ecopista. Desconhecia essa mas já ficou anotada.

Quanto à máquina, bem, que grande galo e que grande pontaria para captar o momento do suicídio...:) É por essas e por outras que nas voltinhas de bicicleta levo comigo não mais do que uma Nikon compacta que me custou cerca de 70€ e um telemóvel que para a maioria já fará parte do museu da tecnologia....
 

duchene

Well-Known Member
Miguel
Mau julgamento de parte dela. Fica a perder porque não vai embarcar em aventuras por estradas desertas e fascinantes... :cool:

Daniel
A parte ciclável é em terra batida. Nunca fui lá pessoalmente mas há relatos online de passagens por lá. Por exemplo > aqui

Ricardo
A S95 custou menos que a tua Nikon... :)
São ossos do ofício. Antes isso do que cair e riscar o carbono do quadro...
 

Skyforger

Active Member
Ricardo
A S95 custou menos que a tua Nikon... :)
São ossos do ofício. Antes isso do que cair e riscar o carbono do quadro...

Menos de 70€?? Oh pa, tens de me dizer onde andas a comprar máquinas fotográficas...:)
Claro, acontece e enquanto for apenas danos materiais está tudo bem.

Mas, já agora, que modelo de bolsa é esse onde levavas a máquina? Costumo andar com a minha no bolso e, à conta das manobras que faço para tirar fotografias em andamento, qualquer dia estatela-se máquina, ciclista e bicicleta....:rolleyes: Tenho bolsa desse género mas é uma chinesice horrível que comprei há uns anos só mesmo para desenrascar. Queria uma coisa mais compacta.
 

maust

Well-Known Member
Em relação à Ecopista do Vale do Vouga tenho a dizer que a acho magnífica.

Já lá fui muito feliz de bicicleta, em caminhada, em geocaching e em rappel. :D

As várias pontes (a do Poço de São Tiago é particularmente deslumbrante e foi ali que me estreei em rappel :D), os vários túneis, as vistas e o pavimento magnífico (de Carvoeiro a Cedrim) são condimentos que tornam a visita obrigatória. É preciso ter atenção aos peões, que são bastantes.

De Cedrim a Oliveira de Frades o piso é em terra batida e é em falso plano. Tem um ou outro troço que pode ter lama. Fiz de BTT. Não sei se me arriscava de fininha.

Entre Vouzela e Viseu, mais precisamente em São Miguel do Mato, mesmo ao lado do antigo caminho de ferro existe uma igreja abandonada (que também merece uma visita).
 

grouk

Active Member
Em relação à Ecopista do Vale do Vouga tenho a dizer que a acho magnífica.

Já lá fui muito feliz de bicicleta, em caminhada, em geocaching e em rappel. :D

As várias pontes (a do Poço de São Tiago é particularmente deslumbrante e foi ali que me estreei em rappel :D), os vários túneis, as vistas e o pavimento magnífico (de Carvoeiro a Cedrim) são condimentos que tornam a visita obrigatória. É preciso ter atenção aos peões, que são bastantes.

De Cedrim a Oliveira de Frades o piso é em terra batida e é em falso plano. Tem um ou outro troço que pode ter lama. Fiz de BTT. Não sei se me arriscava de fininha.

Entre Vouzela e Viseu, mais precisamente em São Miguel do Mato, mesmo ao lado do antigo caminho de ferro existe uma igreja abandonada (que também merece uma visita).

São miguel do mato mais propriamente moçamedes é a minha aldeia natal essa igreja abandonada era paragem obrigatoria na minha adolescencia para práticas no limiar da legalidade:eek: ao nivel das substancias... mesmo ao lado dessa igreja tens um mini tunel tambem
 

maust

Well-Known Member
São miguel do mato mais propriamente moçamedes é a minha aldeia natal essa igreja abandonada era paragem obrigatoria na minha adolescencia para práticas no limiar da legalidade:eek: ao nivel das substancias... mesmo ao lado dessa igreja tens um mini tunel tambem

Atravessei esse túnel a pé às 2 da manhã numa noite das bruxas. Estava uma nevoeirada descomunal. :D
Vimos a igreja ao longe e parecia fantasmagórica.
Subimos à torre da igreja e aparece gente a vir de carro... Uups... Quando repararam que havia gente no cimo da torre, desapareceram dali num instante... :D
Para finalizar acabamos no cemitério abandonado, na cave do mausoléu...
De longe, o meu melhor noite das bruxas...

P.S.: Não fizemos nada de ilegal. :D Foi em geocaching...
 

Paulo V.

New Member
Muito bom mais uma vez.
A Freita nunca deixa ficar mal a nível paisagistico, para mim é o "spot" aqui da zona, foi bom recordar algumas das estradas por também andei no ano passado.
Fica a faltar a prosa para acompanhar as belíssimas fotos.
Venha o próximo :)
 

emsfc

Well-Known Member
Excelente! Parabéns pelo registo.
Felizmente sou um dos afortunados que tem a Serra da Gralheira quase ao lado de casa para poder pedalar.
Recomendo uma visita, em especial nos meses de Maio e Junho, que é o período do ano em que a serra está mais bonita.
Ainda há umas semanas por lá andei no IV Serras. Coelheira, Freita, Arada e S. Macário. Brutal!
 

Lira

Member
Lira
Subir a Serra é, certamente, a recompensa maior. Mas se levares o carro até ao Merujal e divagares pelo planalto à descoberta, sem grandes preocupações, será também uma bela aventura. Há muito para ver lá por cima…

Sem dúvida!
Felizmente, já tive o prazer de passear pela Freita algumas vezes, tanto a pé como de bicicleta de BTT e fico sempre fascinada com a quantidade de caminhos/estradas e placas que indicam aldeias perdidas e terras que nunca vi...
A serra tem mesmo muito para ver e explorar! No entanto o mais apelativo para mim e, o que mais quero fazer, é mesmo a subida... "conquistar" uma montanha é sempre algo especial :)
 

duchene

Well-Known Member
Ricardo
No que respeita à máquina fotográfica, é uma questão de andar atento aos sites de leilões. Não foi fácil nem rápido mas conseguem-se bons negócios…

A bolsa é uma Deuter Energy Bag. Não tem capacidade de carga por aí além, mas o meu interesse era mesmo ter algo onde colocar o brevet, a maquina fotográfica e o powerbank grande. A ideia era boa… faltou fechar melhor o zipper!

A grande vantagem que lhe encontro é ser minimamente pensada para bicicletas de tubos não carbónicos, mais finos. Pelo caminho experimentei soluções da Roswheel e da Topeak, sendo que nenhuma delas se integrou tão bem com o quadro e a caixa de direcção externa.

//

Jorge, emsf e fcsaimon
Obrigado!
 

duchene

Well-Known Member
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Há sempre uma primeira vez para tudo... até para desistir! (Parte 1)
26 de Março de 2016 // 105Km // 1200m AC+

Como prometido, aqui fica mais um conjunto de memórias a pedalar, ainda sem crónica.

Mas estas são memórias especiais, já que se tratou da minha primeira desistência, com consequente regresso ao ponto de partida em veículo de apoio. Só ter essa estreia ao final de oito anos não é mau mas também não é algo de que me orgulhe particularmente.

O cenário foi a aparente planura da zona Oeste, no chuvoso BRM 200 Montejunto ao Atlântico, organizado pelo Rui Rodrigues e pelos Randonneurs Portugal.

Sensivelmente a meio do percurso - e depois de já ter furado a descer o Montejunto - um novo furo revelou um perigoso rasgão no pneu, que certamente iria causar complicações menos agradáveis caso tentasse continuar.

Ficou por ali o dia de pedaladas, sem no entanto deixar de fornecer valiosas lições para aventuras futuras. Para trás tinham ficado alguns enganos e más decisões que, cumulativamente com a questão do pneu, contribuíram para este desfecho menos positivo.

Não me deixando abater, e quinze dias depois, foi com competência que levei de vencido o brevet de 300Km por terras de Barroso, retomando a normalidade das coisas.

Mas desse dilúvio Barrosão darei conta mais tarde…

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vhugocosta

Well-Known Member
Este já passou, já nem me lembro, e vamos lá que o próximo está já aí..e é dos grandes!!!!!!!!

Já agora deixo o hastag deste brevet #estavaaverquenuncamaisfuravasoutravez

Abraço
 

JPLopes_73

Well-Known Member
Boas,
porque partilhei a oportunidade ... se verificaram várias cenas caricatas ... digo-vos que não foi nada do que se esteja sujeito cada vez que se sai de casa em cima de uma bike ...
Ontem era eu que ficava a meio da subida da covilhã para a torre ... tudo bem estava com 2 amigos que me resgatariam de carro ... mas mesmo assim era fora do normal.

Apesar o pneu todo varado ... a espumar-se por todos os poros que já tem ... e não pensem que é uma antiguidade ... foi uma aposta muito mal jogada :p

"Rear Tire Rubena - Road Race V80 SYRINX 21 Jan 2016 3,176.0km"

ando a fazer muitos km ... desgaste não suportado pelo material ... mas fica ainda uma dika importante ... trouxe este pneu por 6€ ... de fabrico 2011 ... afinal a borracha tem o mesmo problema dos yogurts ... a data de validade :p

A 65km do carro fiquei tão envergonhado por apresentar um pneu naquelas condições que foi dificil voltar a subir em condições o resto da rampa até piornos ... depois perdi o medo de ficar a pé e lá fui eu pelo sterrato abaixo ...

O que aconteceu ao André pode acontecer a qualquer um ... uma treta qualquer que se atravesse no caminho ... e já foste ... se bem que nesse caso do rasgão pareceu que as lonas se descolaram na lateral ... coisa que não é muito comum ...

Ok ... a desistência forçada é sempre mal recebida ... mas tem de se viver com isso ...
Esse dia pode mesmo ter sido um dos meus piores dias em cima de uma bike ... ou pelo menos pareceu-me isso depois de chegar ao carro ... foi recente ... ainda não me esqueci ...
 

Skyforger

Active Member
André, obrigado pela dica sobre a bolsa. Foi precisamente o facto de a ver tão ajustada ao quadro da Lynskey que me despertou a atenção. A chinesice que tenho, para além da fraca qualidade dos materiais, principalmente das fitas, é concebida para tubos mais largos e fica um verdadeiro trambolho nos tubos delgados e na caixa de direcção da minha bicicleta. Tem a vantagem de ter uma capacidade de carga apreciável (no último BRM meti lá uma luz traseira suplente, um impermeável, pilhas, alguma comida e ainda o cartão de percurso numa pequena janela superior transparente). Mas é preciso alguma engenharia para prender aquelas fitas com segurança nuns tubos fininhos.

Quanto ao BRM Montejunto ao Atlântico....obrigado pelas lembranças de um dia realmente atípico, em todos os sentidos. Apesar do que correu menos bem, ficaram excelentes memórias e muita aprendizagem ;) Ah, e tive pena de não ter seguido mais uns kms convosco para provar ali o farnel do Valter... :)
 
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