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Doping

Bruso

Well-Known Member
Não concordo, mas compreendo o ponto de vista
há que proteger a saude dos atletas seja em que tipo de provas for.
quanto ao dinheiro... o contribuinte paga tanta coisa e bem pior que uns controlos anti-doping... e menos necessário que os tais controlos que directa ou indirectamente está relacionado com a saude das pessoas que praticam desporto.

Pois é por isso que as finanças públicas estão como estão. Gasta-se dinheiro público em coisas a mais. Gastos desnecessários como controlos anti'doping em provas amadora têm de desaperecer. Eu como contribuinte, quero lá saber se o Jaquim da tasca manda para a veia e ganha o Grandfondo de Lisboa. Que saiba o controlo anti'doping ainda não é considerado saúde pública. São uma minoria muito pequena que na minha opinião merece o desprezo da restante comunidade.
 

Duke

Well-Known Member
olhe que não. olhe que não: http://www.adop.pt/media/1692/ADoP - Despacho n.º 3208-2013 TABELA DE PREÇOS IPDJ, IP.pdf

especificamente a EPO: acresce ao preço da amostra 6€. esteroides: 40€. cortisoides 7.5€.
os federados que paguem isso.
cheers.
nao tinha noção dos preços apenas me disseram uma vez que era muito caro. para mim 55€ um teste ja é caro.
mas nao percebi o documento que meteste ai a que se refre esta parte?:

1 Análises antidopagem: 1.01 Análise de uma amostra A relativa a controlo de dopagem em competição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199,50 € 1.02 Análise de uma amostra A relativa a controlo de dopagem fora de competição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166,30 € 1.03 Análise de uma amostra B relativa a controlo de dopagem em competição ou fora de competição . . . . . . . . . . . . . . . . . 399,10 € 1.04 Análise de uma amostra A relativa a controlo de dopagem em competição com emissão de relatório 48 horas após a chegada da amostra ao Laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 798,10 € 1.05 Análise de uma amostra A relativa a controlo de dopagem fora de competição com emissão de relatório 48 horas após a chegada da amostra ao Laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 665,20 € 1.06 Análise de uma amostra por espetrometria de massa de razão isotópica (IRMS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250,00 € 1.07 Análise de uma amostra A para deteção de hormona do crescimento recombinante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160,00 € 1.08 Análise de uma amostra B relativa à deteção de hormona do crescimento recombinante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 320,00 € 1.09 Análise de uma amostra A para deteção de EPO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350,00 € 1.10 Análise de uma amostra B relativa à deteção de EPO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 700,00 € 1.11 Realização de documentação de suporte a resultado analítico positivo de amostra A ou B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400,00 €
 

EL PISTOLERO

Well-Known Member
Pois é por isso que as finanças públicas estão como estão. Gasta-se dinheiro público em coisas a mais. Gastos desnecessários como controlos anti'doping em provas amadora têm de desaperecer. Eu como contribuinte, quero lá saber se o Jaquim da tasca manda para a veia e ganha o Grandfondo de Lisboa. Que saiba o controlo anti'doping ainda não é considerado saúde pública. São uma minoria muito pequena que na minha opinião merece o desprezo da restante comunidade.

as finanças publicas estão como estão mas nao se deve a gastos com os controlos. não é considerado saude publica? se calhar devia ser se de facto não o é... digo eu...
há muitas gorduras do estado muito mais desnecessárias do que estes ditos controlos, que nao mexem com a saude de ninguem.. mexem apenas com regalias dos ministros e secretarios de estado entre outros... e o contribuinte nao quer saber... nem contesta isso sequer...
volto apenas a dizer.. não concordo com essa opinião mas percebo o fundamento daquilo que disse.
 

Bernalve

Well-Known Member
Os mesmos atletas que vão aos GFs, são os mesmos que fazem provas federadas. Acho que já tinha dito isto aqui uma vez. Se são federados, devem estar sobe controlo das Agências Anti-doping. Falta provas de estrada nos calendários das associações e da federação para os Masters aka amadores. O que há, são principalmente circuitos. Os GFs é algo diferente que entrou no calendário e objetivos de equipas que estão federadas.

Não são propriamente os Zés das esquinas que estão a ganhar grandfondos. Porque raramente é um "desconhecido" que ganha este tipo de provas.
 

Bernalve

Well-Known Member
Isto é um problema ainda mais profundo quando alguém dopado prejudica outro que não está dopado. Imagina no XCO , o David Rosa ou Mário Costa (difícil) , por ausência de controlos sobre os seus adversários desconhecidos, falharem os JO ?!

Grave também , atletas dopados irem a um World Series lá fora, Grandfondo Campeonato do Mundo ou CM para Masters, organizado pela UCI e serem apanhados lá fora! A má publicidade à federação portuguesa e aos nossos atletas....

Não é assim tão simples deixar o doping circular por aí livremente.
 

s0me0ne

Well-Known Member
Não faz sentido controlar provas amadoras. Na minha opinião só as provas sobre a alçada da Federação de Ciclismo é que deviam ser controladas. E mesmo essas só deviam ser controladas apartir do momento que envolve prémios monetários. Não se esqueçam que a Adop é gerida com dinheiros públicos. Cidadão comum não tem que pagar para andar a controlar provas amadoras. Se for a organização da prova a pagar os controlos já é completamente diferente. Gastem o dinheiro que quiserem...

Grande parte dos granfondos tem a Federação Portuguesa de Ciclismo na lista de sponsors e não permitem a participação de atletas suspensos, (ex Douro), logo de alguma forma estão ligados à federação.

E, na minha opinião, apesar de não haver prémios monetários há toda a publicidade dos sponsors dos atletas do primeiros lugares. Essa visibilidade gera dinheiro quer nas noticias quer nas publicidades dos eventos dos próximos anos.

Se um atleta dopado ficar nos primeiros lugar está a retirar proveito monetário em relação aos restantes.
 

jpacheco

Well-Known Member
Então depois da queda em que se partiu todo não será normal ter autorização para andar medicado? Não li a noticia toda que não sou assinante desse jornal mas parece-me mais uma noticia daquelas para encher chouriços. Ou estarei enganado?!
 
Last edited:

Ganfas

Well-Known Member
Depois de uma cacetada daquelas acho normal que ele ande a tomar medicamentos.

Não consegui ler o conteúdo da noticia mas por um comentário que vi no facebook, o conteúdo é um pouco diferente do título:

"Sei que a notícia é premium, mas se lessem não diziam essas coisas. Está lá escrito que o ciclista deve ser ilibado porque a substância é permitida para tratamento, desde que seja comunicada. E no caso do Vinhas acho que é óbvio o motivo do tratamento. É que ele nem foi atropelado na Volta..."
 

EL PISTOLERO

Well-Known Member
Era só boca para barulho! :D :D

Como diz o @Ganfas depois daquela cacetada o mais normal era andar com medicamentos até ao cabelo.. Aliás eu até diria que o mais normal era ter desistido da prova.

SIM, Sem duvida...
pode ser aquele tipo de noticia que so serve para vir descredibilizar ainda mais o ciclismo.
 

Bruso

Well-Known Member
Jornais desportivos em Portugal são uma vergonha. Tudo para o click. E depois metam os artigo atrás de uma paywall para obrigar as pessoas a pagar para ler o artigo. O que eles esquecem se é que a maior parte não paga e acaba por ficar com ideia errada sobre o assunto
 

pratoni

Well-Known Member
Depois de uma cacetada daquelas acho normal que ele ande a tomar medicamentos.

Não consegui ler o conteúdo da noticia mas por um comentário que vi no facebook, o conteúdo é um pouco diferente do título:

"Sei que a notícia é premium, mas se lessem não diziam essas coisas. Está lá escrito que o ciclista deve ser ilibado porque a substância é permitida para tratamento, desde que seja comunicada. E no caso do Vinhas acho que é óbvio o motivo do tratamento. É que ele nem foi atropelado na Volta..."
Se assim é (também não li o conteudo porque não sou assinante) é um clássico exemplo de clickbait!:mad:

Mas na imprensa nacional infelizmente já é corriqueiro.

E com a agravante de o ciclismo só serve para fazer notícia se envolver doping...
 

NULL

Moderador
Staff member
Não é apenas isso, infelizmente.

O facto de ele ter caído pode resultar na autorização terapêutica para aquela substância. As questões são: Se tal foi comunicado porque é que isto se torna notícia?! Porque é que alguém da ADOP passa uma fuga dessas para o Record? (veja-se que é sempre o Record que surge com essas notícias)
Se não foi comunicado, o que leva uma equipa com a experiência como a W52 a cometer um erro dessa envergadura?

Independentemente do que esteja por trás desse caso exige-se uma tomada de posição pública da equipa! São 2 casos num ano sem que ainda estejam explicados!
 
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