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Deixando cair o pé
- Thread starter Zeni7
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E o Talegre da Santinha, a 1596m penso eu..
Santinha....ouch!
Só passei lá uma vez, já quase de noite. Em 2011, numa ultramaratona de btt de 186kms e 6200 acumulado. Com cerca de 160 kms nas pernas já nem via bem lol.
Nunca mais me esqueço dessa imagem!
Sem estar à espera e com nevoeiro deve ser esquisito aparecer isso do nada
Mas desta casa ao Talegre da Santinha ainda são uns 3/4 km. Depois é um "descidão" até à tal estrada já aí falada no tópico do maust, dos prémios de montanha entre Folgosinho e Portela de Folgosinho.
Depois é que ainda vem o cruzamento na descida, à esquerda, para a tal estrada que passa no Curral do Negro e vai dar à parte de cima de Gouveia.
Quanto à vista, quando está o ceu limpo é qualquer coisa de espetacular!
Acabaste por perceber o que é que Specialized quer dizer com isso.
A Specialized decidiu dar uma designação, digamos, meteorológica, para esse tipo de pneus. Do tipo Real/Feels ou looks like
Tarde cinzenta e fria em Manteigas, mas com umas horas para me fazer À serra, tinha de ser rápido para conseguir subir o mais possível e ter tempo de voltar antes do anoitecer.
Depois de meter nos bolsos todo o material disponível para o frio começo a dar ao pedal. A temperatura era de 10º em Manteigas, para mim, em subida, já dá para ir com o capot aberto e sem luvas.
No início da subida bike começa a dar problemas, a roda de trás, talvez em consequência de uma queda na semana anterior, não estava centrada, o pneu roçava no quadro, as tentativas para a levar ao sítio revelavam-se infrutíferas após as primeiras pedaladas em esforço... problemas das binas antigas. Com alguma paciência, mas já quase a desistir, a coisa acabou por ir ao sítio.
Encontro pessoas amigas a passear no monte, aproveito para conversar um pouco já que a coisa não estava para pressas.
Sigo, começo a ver neve na beira da estrada. Passo os 1000m, a cada curva um novo recanto, uma paisagem renovada, cascatas, árvores de tons outonais, turistas embrenhados nas suas estranhas selfies, fontes, sons da água brotando livre pela montanha, deslumbramento das encostas cobertas de neve, um encanto permanente.
Acabo por só conseguir subir até ao centro de limpeza de neve, já não tinha luz para subir mais e regressar. Tiro umas fotos e começo logo a gelar com o 1º grau de temperatura. Ponho em cima o material todo para a descida, luvas, golas, capas, etc..e venho a usufruir da descida, com algum frio mas não o suficiente para quebrar o prazer da volta.
Melhor do que fotos ou palavras é mesmo estar lá, serra da Estrela no seu melhor.
Depois de meter nos bolsos todo o material disponível para o frio começo a dar ao pedal. A temperatura era de 10º em Manteigas, para mim, em subida, já dá para ir com o capot aberto e sem luvas.
No início da subida bike começa a dar problemas, a roda de trás, talvez em consequência de uma queda na semana anterior, não estava centrada, o pneu roçava no quadro, as tentativas para a levar ao sítio revelavam-se infrutíferas após as primeiras pedaladas em esforço... problemas das binas antigas. Com alguma paciência, mas já quase a desistir, a coisa acabou por ir ao sítio.
Encontro pessoas amigas a passear no monte, aproveito para conversar um pouco já que a coisa não estava para pressas.
Sigo, começo a ver neve na beira da estrada. Passo os 1000m, a cada curva um novo recanto, uma paisagem renovada, cascatas, árvores de tons outonais, turistas embrenhados nas suas estranhas selfies, fontes, sons da água brotando livre pela montanha, deslumbramento das encostas cobertas de neve, um encanto permanente.
Acabo por só conseguir subir até ao centro de limpeza de neve, já não tinha luz para subir mais e regressar. Tiro umas fotos e começo logo a gelar com o 1º grau de temperatura. Ponho em cima o material todo para a descida, luvas, golas, capas, etc..e venho a usufruir da descida, com algum frio mas não o suficiente para quebrar o prazer da volta.
Melhor do que fotos ou palavras é mesmo estar lá, serra da Estrela no seu melhor.
Medroso#78
Active Member
Boas,
....mas que cenário!!!!
....mas que cenário!!!!
Obrigado amigos pelas vossas palavras. A volta em termos físicos não foi nada de especial, já se sabe que a subida é bem dura, até onde fui demora-me pelo menos uma horita. Como saio de Manteigas a volta faz-se em menos de duas horas. O especial é mesmo o vale glaciar, que é um cenário descomunal, e a neve. Quando ando na neve é a única altura em que sinto gajos a terem inveja por eu ir ali na Bike, o pessoal que anda lá a tirar fotos de carro fica completamente passado e diz sempre alguma coisa para animar. O reverso é mesmo o frio na descida, é preciso ter a sorte de não nos molharmos (transpiração também conta) e também levar o máximo de agasalhos que for possível. Já sofri na pele o frio nesta e noutras serras e sei que a partir de certo ponto o sofrimento é demasiado e tira qualquer sentido ao treino. Já tive tanto frio a descer que nem conseguia guiar a bicla. Já fui lá acima buscar um ciclista que não conseguia descer por causa do frio, há que ter algum cuidado e sensatez.
Torre
Primeira volta na estrada em 2017, aproveitando uma bela tarde de sol, subi por Manteigas até à Torre. Sempre certinho a aproveitar o solzinho que, apesar do frio, se veio mostrar.
Chegado lá acima foi só tirar umas fotos e encasacar, o frio era intenso, até a lagoa estava congelada.
Regresso a Manteigas via Lagoa Comprida/Sabugueiro.
Entrando no Sabugueiro, cortei por dentro da aldeia até ao cruzamento da nacional, próximo do Mondeguinho. Rampas bem duras apenas amenizadas pelos cumprimentos de incentivo dos pastores serranos.
Na descida para Manteigas já deu para sentir algum frio, na chegada faziam-se sentir uns belos 3º.
Volta curta, intensa (1800 de acumulado em 60 km) e muito gratificante.
Primeira volta na estrada em 2017, aproveitando uma bela tarde de sol, subi por Manteigas até à Torre. Sempre certinho a aproveitar o solzinho que, apesar do frio, se veio mostrar.
Chegado lá acima foi só tirar umas fotos e encasacar, o frio era intenso, até a lagoa estava congelada.
Regresso a Manteigas via Lagoa Comprida/Sabugueiro.
Entrando no Sabugueiro, cortei por dentro da aldeia até ao cruzamento da nacional, próximo do Mondeguinho. Rampas bem duras apenas amenizadas pelos cumprimentos de incentivo dos pastores serranos.
Na descida para Manteigas já deu para sentir algum frio, na chegada faziam-se sentir uns belos 3º.
Volta curta, intensa (1800 de acumulado em 60 km) e muito gratificante.
Amigo, andas por estes lados e não dizes nada a ninguém?? Andas a treinar às escondidas
Grande abraço
Primeira volta na estrada em 2017, aproveitando uma bela tarde de sol, subi por Manteigas até à Torre. Sempre certinho a aproveitar o solzinho que, apesar do frio, se veio mostrar.
Chegado lá acima foi só tirar umas fotos e encasacar, o frio era intenso, até a lagoa estava congelada.
Regresso a Manteigas via Lagoa Comprida/Sabugueiro.
Entrando no Sabugueiro, cortei por dentro da aldeia até ao cruzamento da nacional, próximo do Mondeguinho. Rampas bem duras apenas amenizadas pelos cumprimentos de incentivo dos pastores serranos.
Na descida para Manteigas já deu para sentir algum frio, na chegada faziam-se sentir uns belos 3º.
Volta curta, intensa (1800 de acumulado em 60 km) e muito gratificante.
Que maravilha de volta.
Excelente esta foto.
Obrigado pessoal.
Martins eu dei esta volta na sexta, pois há menos gente lá em cima, ao fim de semana deixo para os turistas, prefiro andar com menos confusão.
Saimon e Maust é mesmo uma volta excelente, senti-me um felizardo por ter dado aquela volta naquele dia, com a foto tento mostrar um pouco do daquilo que sinto, como ciclista, quando estou lá por cima...mas claro que é impossível, só mesmo indo.
Martins eu dei esta volta na sexta, pois há menos gente lá em cima, ao fim de semana deixo para os turistas, prefiro andar com menos confusão.
Saimon e Maust é mesmo uma volta excelente, senti-me um felizardo por ter dado aquela volta naquele dia, com a foto tento mostrar um pouco do daquilo que sinto, como ciclista, quando estou lá por cima...mas claro que é impossível, só mesmo indo.
Volta de hoje, não a trocava por nenhum granfondo, ou mont, ou col, fosse onde fosse. Pedalar no dia do maior nevão dos últimos anos em Manteigas é uma experiência única, irrepetível e inesquecível, ainda bem que tive coragem ( o facto de estar sem eletrecidade nem telefone, há mais de doze horas, sem nada para fazer ajudou na decisão, quanto mais não fosse para ver se deixava de estar com frio).
Rumo ao Covão da Ponte
Charco gelado nas Penhas Douradas
Voltas na neve, sempre inesquecíveis. As fotos são apenas uma amostra de tudo o que se vê e não conseguem, nem aproximadamente, transmitir o que se sente.
Muito frio na descida, se tivesse melhor roupa ajudava, assim tive de carregar uma mochila com tudo o que era quente que tinha por casa, mesmo assim as mãos sofreram um bocado.
Rumo ao Covão da Ponte
Charco gelado nas Penhas Douradas
Voltas na neve, sempre inesquecíveis. As fotos são apenas uma amostra de tudo o que se vê e não conseguem, nem aproximadamente, transmitir o que se sente.
Muito frio na descida, se tivesse melhor roupa ajudava, assim tive de carregar uma mochila com tudo o que era quente que tinha por casa, mesmo assim as mãos sofreram um bocado.