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Olá Guest , participa na discussão sobre o futuro desta comunidade neste tópico.
Crank dura-ace partido
- Thread starter C12
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Afonso_Albufeira
Well-Known Member
nunokas
Well-Known Member
Exacto.
Quando ouço crank forjado, penso logo nos de peça única, mais pesados mas também "de guerra".
Tenho uns hallowgram sisl2 que são a mesma coisa, ainda mais leves que os DA mas bem mais fiáveis (houve umas séries que criavam rachas junto ao eixo).
Nunca foi ao chão, este pedaleiro, que migrou para este quadro, é do inicio do 9100, 2016. Quanto a kms, já tem umas dezenas de milhares mas os dentes, que são o que supostamente se desgasta mais rápido, estão impecáveis. Custa-me a acreditar que seja desgaste num crank, visto nunca ter mudado sequer um prato.Força a mais nas pernas.
Agora a sério, quanto tempo/uso tem o crank? Já foi ao chão alguma vez?
David Raquel
Well-Known Member
Sem stresses, entra em contacto com a loja onde compraste o crank e eles contactam a SCVouga como importadores da Shimano
Nem mais. Mesmo estando fora de garantia (que não consigo confirmar) eles minimizam as perdas.
nunokas
Well-Known Member
Que eu saiba não. A sram nestas gamas aposta no carbono e aí, os problemas que podem advir é a colagem da rosca para o eixo do pedal mas têm sido fiáveis nesse aspecto.
A Shimano está à boss, os carretos de pesca dão para cobrir isso tudo
David Raquel
Well-Known Member
Vergonhoso porquê? Gostava de um exemplo de uma marca (seja de que ramo for) que não tenha problemas. Basta-me um exemplo e calo-me!
Dados objectivos:
Faturação da Sram em 2020 - 537 milhões de $
Faturação da Shimano em 2020 - 3 Biliões de $ ou seja, 3000 milhões de $. Sim, são cerca de 6x a faturação da Sram.
Claro que isto não são comparações "apples to apples" mas pela faturação de ambas as empresas acho que dá para ter noção da quantidade de componentes que ambas têm na rua. Problemas em 1% da produção significa que se fabricares 100 peças, vais ter 1 com defeito. Se fabricares 600, vais ter 6. Como diz o outro: "Agora pensa....."
nunokas
Well-Known Member
Exacto. Dimensões bem diferentes e o mercado OEM será Shimano ainda durante muuuuito tempo.
E depois é assim, é normal a malta nos fóruns só escrever quando corre mal mas, para um que corre mal outras centenas estão sem problemas o que cria uma dimensão artificial do problema
Penso que é uma falha com consequências potenciais demasiado graves. Faz as contas que quiseres às percentagens, tenho um amigo que já partiu 2 pedaleiros Ultegra com o mesmo problema.
Depois de lançarem o Dura Ace não sabiam já o problema que tinha, antes de lancare o ultegra?
Não ponho em causa a Shimano, que faz muita coisa bem feitas, mas estes pedaleiros acho uma vergonha.
pratoni
Well-Known Member
Daqui a bocado estão como as vacinas, "...os beneficios ultrapassam os riscos..."
Vergonhoso, porque alguém pode literalmente morrer por causa deste defeito, nada mais.
O cerne da questão é exactamente este! Há falhas e falhas e esta simplesmente não é aceitável!
Por acaso este caso correu bem mas se o crank se cravasse na perna ou causasse uma queda grave com possível hospitalização e mazelas futuras (para não mencionar risco de vida!), a situação já não se pode reduzir a volumes de faturação e % de não qualidade...
Uma coisa é certa, se algum dia isto me acontece ou vejo acontecer próximo de mim, dificilmente volto a comprar shimano...
elchocollat
Well-Known Member
Eia mas calma:
É assim tão comum partirem-se cranks!?!?
Acredito que sejam mais aqueles que na vida nunca partirão um crank do que os que partirão. Mais:
Mesmo os profissionais, alta rodagem e torque e não é logo assim que partem cranks (estou a assumir que a montagem é a mesma).
É assim tão comum partirem-se cranks!?!?
Acredito que sejam mais aqueles que na vida nunca partirão um crank do que os que partirão. Mais:
Mesmo os profissionais, alta rodagem e torque e não é logo assim que partem cranks (estou a assumir que a montagem é a mesma).
No caso dos profissionais à uma explicação na minha cabeça; No Worldtour, 1 época= várias bicicletas de treino e de prova. Os ciclistas fazem milhares de kms por época mas com troca de bicicletas, a meu ver, apesar dos watts, o desgaste é distribuído por várias bicicletas e para a nova temporada, bicicletas novas. Pelos vistos e, com o pessoal que tenho falado, partir elementos de pedaleiro é mais comum do que pensava. Aqui na minha terra, que eu saiba, já sou o 4º mas como o meu crank abriu, nunca ninguém viu.
Independentemente de shimano ou sram, existem falhas. Tenho ouvido pessoal a queixar-se nos grupos eletricos sram as baterias saltam fora. Tenho um amigo que com ultegra di2 à 6 meses e que recentemente o desviador de trás resolveu não trabalhar...como está mau de "peças" neste momento anda todos os dias nos 17 dentes e vai trocando no pedaleiro conforme a necessidade... há falhas como em tudo. A mim valeu-me não me ter aleijado mas ficou-me a brincadeira em 144€ (com transporte urgente) a mandar vir da bike24, cá por acaso não havia, senão nem sei em quanto ficaria a brincadeira
mariosimas
Well-Known Member
eu diria que a taxa de failures é bem inferior a 1%
Não leves a mal a pergunta, não é nada pessoal: e se te acontecesse a ti e fosses ao chão na altura em que pedalavas de pé? A taxa de falhas consolavate?
E pronto, prometo que não digo mais nada sobre este assunto!
Falhas mecânicas que não comprometem a segurança é uma coisa, falhas catastróficas de componentes estruturais é outra. Um crank partido está ao nível de uma forqueta partida, são falhas que podem colocar em risco a integridade física (e a vida) do utilizador e que simplesmente não podem acontecer! A qualidade e rastreabilidade deste tipo de componentes (forquestas, quadros, cranks, etc) devia ser regulamentada como acontece na indústria automóvel e devia haver "recalls" quando surgem falhas que possam pôr em risco a vida dos consumidores.
Fico francamente "assustado" com os testemunhos que já foram aqui dados e onde se percebe que partir cranks é algo relativamente "comum".