Reis
Well-Known Member
Pois, acho que são mais as exceções do que as regras.
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Olá Guest , participa na discussão sobre o futuro desta comunidade neste tópico.
Covid-19
- Thread starter cou7inho
- Start date
Pois, acho que são mais as exceções do que as regras.
MiGuEl_82
Well-Known Member
Ai está! Imaginem que no confinamento vos avaria o frigorifico... o que fazem se tdas as lojas de eletrodomésticas estiverem fechadas?
Não vamos tb ser mais papistas que o papa...
jocarreira
Well-Known Member
Por não ser mais papistas que o Papa é que vai ficar (quase) tudo aberto... Mas um cabeleireiro, que só atende por marcação tem que fechar.
Bem, vamos lá ao que interessa para este forum:
Artigo 4.º
Dever geral de recolhimento domiciliário
1 - Os cidadãos não podem circular em espaços e vias públicas, bem como em espaços e vias privadas equiparadas a vias públicas, e devem permanecer no respetivo domicílio, exceto para deslocações autorizadas pelo presente decreto.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se deslocações autorizadas aquelas que visam:
j) A atividade física e desportiva ao ar livre, nos termos do artigo 34.º;
Artigo 34.º
Atividade física e desportiva
1 - Apenas é permitida a atividade física e o treino de desportos individuais ao ar livre, assim como todas as atividades de treino e competitivas profissionais e equiparadas, sem público e no cumprimento das orientações da DGS.
2 - Para efeitos do presente decreto, são equiparadas a atividades profissionais as atividades de atletas de alto rendimento, de seleções nacionais das modalidades olímpicas e paralímpicas, da 1.ª divisão nacional ou de competição de nível competitivo correspondente de todas as modalidades dos escalões de seniores masculino e feminino, os que participem em campeonatos internacionais a atividade de acompanhantes destes atletas em desporto adaptado, bem como as respetivas equipas técnicas e de arbitragem.
3 - As instalações desportivas em funcionamento regem-se pelo disposto no n.º 4 do artigo 20.º, com as necessárias adaptações.
Bem, vamos lá ao que interessa para este forum:
Artigo 4.º
Dever geral de recolhimento domiciliário
1 - Os cidadãos não podem circular em espaços e vias públicas, bem como em espaços e vias privadas equiparadas a vias públicas, e devem permanecer no respetivo domicílio, exceto para deslocações autorizadas pelo presente decreto.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se deslocações autorizadas aquelas que visam:
j) A atividade física e desportiva ao ar livre, nos termos do artigo 34.º;
Artigo 34.º
Atividade física e desportiva
1 - Apenas é permitida a atividade física e o treino de desportos individuais ao ar livre, assim como todas as atividades de treino e competitivas profissionais e equiparadas, sem público e no cumprimento das orientações da DGS.
2 - Para efeitos do presente decreto, são equiparadas a atividades profissionais as atividades de atletas de alto rendimento, de seleções nacionais das modalidades olímpicas e paralímpicas, da 1.ª divisão nacional ou de competição de nível competitivo correspondente de todas as modalidades dos escalões de seniores masculino e feminino, os que participem em campeonatos internacionais a atividade de acompanhantes destes atletas em desporto adaptado, bem como as respetivas equipas técnicas e de arbitragem.
3 - As instalações desportivas em funcionamento regem-se pelo disposto no n.º 4 do artigo 20.º, com as necessárias adaptações.
Carvalhon
Well-Known Member
Tb já recebi sms da Staples a dizer que está aberta.
Eu percebo, mas sendo assim, todas as papelarias, electromomésticos, etc, também deveriam ficar abertas... já estou como alguém disse aqui atrás... isto é só meio confinamento.
MiGuEl_82
Well-Known Member
Passas melhor sem cortar o cabelo ou sem frigorífico? Eu prefiro não cortar o cabelo...
Not Fast Just Furious
Well-Known Member
E lojas de bicicletas abertas ou fechadas?
gfrmartins
Well-Known Member
Abertas como já estiveram nos confinamentos anteriores
"26 - Estabelecimentos de comércio, manutenção e reparação de velocípedes, veículos automóveis e motociclos, tratores e máquinas agrícolas e industriais, navios e embarcações, bem como venda de peças e acessórios e serviços de reboque."
https://dre.pt/home/-/dre/153959843/details/maximized
jocarreira
Well-Known Member
Eu preferia não ter que pagar lay-offs a pessoas que podiam perfeitamente manter o seu negócio aberto. Quantos casos de Covid tiveram origem num cabeleireiro?
Não consigo compreender como chegaram à decisão de quais os estabelecimentos que podem ficar abertos e quais têm que fechar.
J_Junqueira
Active Member
Não chegaram! É o mesmo princípio de quem diz que, andar muito de bicicleta, vai se tornar um grande atleta. Depois quando se apercebe que não passa daquilo e aquilo mesmo é que vê, que talvez, uns treinos mais estruturado e inteligentes teriam feito a diferença em ser banal ou ser bom. Mas vai sempre culpar qualquer coisa, porque até fez muitos km a pedalar lol
Neste caso é o mesmo princípio. Faz se em quantidade e atabalhoadamente, mas o que interessa é fazer. Independente do que se estrague ou aniquile. É que quando der para o torto a conversa vai ser: nós fizemos tanto! Não temos culpa
Not Fast Just Furious
Well-Known Member
O problema aqui é que o governo está a tomar medidas porquê?
Independentemente de quem tem a culpa do crescimento dos números, era algo expectável de acontecer.
E as medidas são necessárias por causa da capacidade instalada para responder aos internamentos, porque os casos assintomáticos não importam para nada.
Capacidade que agora está no limite e isso é preocupante, porque em março foi algo novo e não estávamos preparados e andamos a comprar ventiladores e camas a correr, mas agora todos sabíamos que isto podia acontecer, seria mais barato aumentar essa capacidade do que agora ter que ajudar os setores da economia afectados. Além de que essa ajuda nunca vai ser suficiente e muitos irão ser afectados de forma irreversível.
Independentemente de quem tem a culpa do crescimento dos números, era algo expectável de acontecer.
E as medidas são necessárias por causa da capacidade instalada para responder aos internamentos, porque os casos assintomáticos não importam para nada.
Capacidade que agora está no limite e isso é preocupante, porque em março foi algo novo e não estávamos preparados e andamos a comprar ventiladores e camas a correr, mas agora todos sabíamos que isto podia acontecer, seria mais barato aumentar essa capacidade do que agora ter que ajudar os setores da economia afectados. Além de que essa ajuda nunca vai ser suficiente e muitos irão ser afectados de forma irreversível.
Carvalhon
Well-Known Member
o problema menos dificil de resolver são as camas e ventiladores... o mais complicado é arranjar médicos e enfermeiros, para assistir os doentes em todas essas camas... e isso não se manda vir da china
Velhadas
Well-Known Member
essa da Staples é uma estupidez
Mas conhecendo essa empresa como conheço e sabendo das conexões políticas do administrador não me surpreende muito.
Só não entendo o que é que eles vendem que possa ser considerado essencial. Só se for o equipamento informatico
cconst
Well-Known Member
vi isto:
"Supermercados não vão poder vender livros, roupa nem objetos de decoração — DNOTICIAS.PT"
Eu tenho vindo a pensar bastante neste tema, do que fecha e do que fica aberto. Dos negócios que são obrigados a fechar enquanto que outros continuam abertos como se nada se passasse.
Confesso que aquele título me despertou interesse pois é um pequeno indicador no caminho da justiça. Se estabelecimentos comerciais de determinado tipo não podem estar abertos ao público é de todo justo que uma superfície que vende "tudo e mais um par de botas" também não o possa fazer.
Ainda assim, questiono-me como é que pequenos empresários fazem para aguentar 15 dias ou 1 mês com estas restrições. Penso em donos de cafés e pastelarias que não servem refeições, penso nas pastelarias que abastecem inúmeros cafés, penso nos cabeleireiros/barbeiros/esteticistas... Penso em donos de restaurantes em zonas de escritórios, ou em zonas industriais,...
Enfim... é algo que me preocupa. Sinto - e felizmente não sou diretamente afetado - que existe uma injustiça muito grande para uma grande parte da população. Toda a população que subsiste da restauração ou de cuidados pessoais vê a sua qualidade de vida colocada em xeque enquanto que os grandes grupos económicos que por terem almofada financeira, diversidade de negócio, facilidades ao crédito,... aparentemente têm menos restrições ao ponto de conseguirem manter a sua actividade quase inalterada.
Enfim... Gostava que esta minha reflexão fosse mais que isto, que até apresentasse soluções válidas... mas confesso que os meus parcos conhecimentos de infeciologia e de economia não me servem para propor soluções. Em cada uma que penso vejo uma desvantagem.
Nota:
Falei em especial no pequeno comércio e restauração... Mas certamente existem outros tantos pequenos negócios que são a subsistência de agregados familiares inteiros que se vêm "gregos" para ultrapassar esta fase que se pede que seja passageira.
"Supermercados não vão poder vender livros, roupa nem objetos de decoração — DNOTICIAS.PT"
Eu tenho vindo a pensar bastante neste tema, do que fecha e do que fica aberto. Dos negócios que são obrigados a fechar enquanto que outros continuam abertos como se nada se passasse.
Confesso que aquele título me despertou interesse pois é um pequeno indicador no caminho da justiça. Se estabelecimentos comerciais de determinado tipo não podem estar abertos ao público é de todo justo que uma superfície que vende "tudo e mais um par de botas" também não o possa fazer.
Ainda assim, questiono-me como é que pequenos empresários fazem para aguentar 15 dias ou 1 mês com estas restrições. Penso em donos de cafés e pastelarias que não servem refeições, penso nas pastelarias que abastecem inúmeros cafés, penso nos cabeleireiros/barbeiros/esteticistas... Penso em donos de restaurantes em zonas de escritórios, ou em zonas industriais,...
Enfim... é algo que me preocupa. Sinto - e felizmente não sou diretamente afetado - que existe uma injustiça muito grande para uma grande parte da população. Toda a população que subsiste da restauração ou de cuidados pessoais vê a sua qualidade de vida colocada em xeque enquanto que os grandes grupos económicos que por terem almofada financeira, diversidade de negócio, facilidades ao crédito,... aparentemente têm menos restrições ao ponto de conseguirem manter a sua actividade quase inalterada.
Enfim... Gostava que esta minha reflexão fosse mais que isto, que até apresentasse soluções válidas... mas confesso que os meus parcos conhecimentos de infeciologia e de economia não me servem para propor soluções. Em cada uma que penso vejo uma desvantagem.
Nota:
Falei em especial no pequeno comércio e restauração... Mas certamente existem outros tantos pequenos negócios que são a subsistência de agregados familiares inteiros que se vêm "gregos" para ultrapassar esta fase que se pede que seja passageira.
jocarreira
Well-Known Member
Mesmos os cafés, nem todos têm condições para fazer esse take-away. Já imaginaste uma fila à porta de um café para pedir um café/galão/meia-de-leite e um bolo? E depois comem na rua, em pé?
Da minha parte vou continuar a fazer a vida que tenho feito até aqui pois tudo o que eu faço está incluído nas excepções. Nos últimos tempos já nem tinha ido a restaurantes (só take-away) e também não sou frequentador de cafés/pastelarias. A única coisa que estas medidas me afetam é não poder cortar o cabelo, mas até nisto estou com sorte porque cortei há pouco tempo.
Da minha parte vou continuar a fazer a vida que tenho feito até aqui pois tudo o que eu faço está incluído nas excepções. Nos últimos tempos já nem tinha ido a restaurantes (só take-away) e também não sou frequentador de cafés/pastelarias. A única coisa que estas medidas me afetam é não poder cortar o cabelo, mas até nisto estou com sorte porque cortei há pouco tempo.
cconst
Well-Known Member
Os restaurantes sim.... alguns. Zonas industriais com restaurantes com espaço para sentar centenas de clientes. Onde faziam 1 ou 2 centenas de almoços, quantos vão fazer em takeaway?
Os cafés e pastelarias? Vendem ao postigo e o cliente consome onde? Vendem ao postigo uma bica ou uma meia de leite? Já para não referir na clientela que deixa de ir porque ficou em casa em teletrabalho e deixou de se deslocar aquela zona da cidade/vila/...
Em oposição a estes: qual será a quebra de faturação de uma loja Pingo Doce, Continente, Auchan, Lidl, ...? Provavelmente até aumentará devido ao teletrabalho... e devido ao facto de se o restaurante não tem lugar para que o cliente se sente e tenha que comer na copa (ou num banco de jardim) e tenha, mais vale levar de casa.
Ou seja: o pequeno, aquele que está ligado ao ramo da restauração, é quem sentirá mais estas medidas.
@jocarreira eu também já não vou mudar grande coisa. Estou em teletrabalho desde março de 2020. Saio para levar/buscar as miudas à escola, para ir ao mercado comprar fruta e legumes para a semana, ir ao restaurante da rua buscar almoços (e não é todos os dias), ir à padaria do bairro...
Lamento que a mercearia do bairro seja tão fraquita, caso contrário também lá comprava as mercearias... assim, "tenho" que recorrer às compras online.
Velhadas
Well-Known Member
olha, se os cabeleireiros e esteticistas deixarem de funcionar é a maneira que garantes que as mulheres só saem se precisarem mesmo
MiGuEl_82
Well-Known Member
A minha já ficou sem uma marcação que tinha feito... é da maneira que se poupaolha, se os cabeleireiros e esteticistas deixarem de funcionar é a maneira que garantes que as mulheres só saem se precisarem mesmo
Velhadas
Well-Known Member
pois ... entam. Uma coisa tao simples como por um balcão a porta e atender as pessoas sem elas entrarem ninguém se lembra.