Entretanto,e enquanto espero pelos pneus novos...
Quanto menos posso andar nela,mais vontade me dá!
Ainda só tenho uns míseros 335km feitos neste quadro,mas já deu para ter uma pequena ideia das grandes diferenças para meu anterior,o Scott CR1 de 2009.
Na minha opinião o que se destaca é a sua enorme rigidez. Não que eu alguma vez tivesse sentido o Scott torcer debaixo dos meus parcos watts,mas há aqui um outro "bicho" muito diferente. Quando pedalo com força,isto anda para a frente. Só para a frente,sem rodeios ou a mais mínima impressão de se perder qualquer força através do quadro.
Penso que o pedaleiro também ajuda,teria de experimentar o 105 neste quadro para tirar a dúvida,mas acredito que Rotor,com o eixo 30mm,é bastante mais rígido.
A rigidez paga-se em desconforto? Ok,não andei o suficiente para perceber se as vibrações passam assim tanto que chegue a ser desconfortável em voltas maiores,mas se não senti nada com pneus 23 com câmara,menos irei sentir certamente com tubeless. Apenas fiz umas centenas de metros de empedrado (pavé para quem não é de cá) e aí sim,abaixo de uma certa velocidade não é fácil segurar o animal no caminho
De resto,fica a ideia que passei de um carro desportivo para um carro de corrida. A posição de condução é mais radical,fruto do avanço estar tão baixo,mas mais uma vez não andei ainda o suficiente para sentir desconforto,e as minhas voltas maiores só muito raramente passam das 3h,por isso não é para mim grande problema. Acho que a frente baixa também ajuda a uma posição que gera mais força nas subidas inclinadas feitas em pé,mas isto sou eu a fazer um "bike fit a olho" a mim mesmo.
Uma das alterações que mais diferença fez em relação à montagem da Scott foi o guiador. Usava o 3T de 42cm,e nunca me senti 100% satisfeito com a largura,mesmo sendo supostamente o ideal para um gajo com as minhas medidas. Já usava 44cm na Massi (anterior à Scott) e encaixava muito bem,e agora que voltei a essa medida sinto-me muito mais à vontade,seja a descer ou mesmo a subir em pé. São 20mm,mas que fazem grande diferença.
Mas o que vocês aqui vieram à procura foi saber se a bike já estava mais leve
A última alteração foi feita no mesmo dia da corrente,são os apertos "lentos" da J&L em titânio que poupam quase 20gr em relação aos anteriores. Como nunca saio de casa sem a minha chave multiferramentas Lezyne,na eventualidade de precisar tirar as rodas uso-a. Sim,é mais lento,mas não são uns segundos a mais que me vão estragar um dia já "abençoado" por um furo,e como vantagem colateral,estes apertos permitem exercer mais força do que os de alavanca.
...não que eu tenha força para fazer saltar uma roda.
E então,estamos agora nos 6630 gramas. Com a mudança dos pneus espero tirar 50 ou 60 gramas,e a caminho vem umas espirais de travão manhosas que devem dar para tirar mais uns pozinhos.
Stay tuned.
Quanto menos posso andar nela,mais vontade me dá!
Ainda só tenho uns míseros 335km feitos neste quadro,mas já deu para ter uma pequena ideia das grandes diferenças para meu anterior,o Scott CR1 de 2009.
Na minha opinião o que se destaca é a sua enorme rigidez. Não que eu alguma vez tivesse sentido o Scott torcer debaixo dos meus parcos watts,mas há aqui um outro "bicho" muito diferente. Quando pedalo com força,isto anda para a frente. Só para a frente,sem rodeios ou a mais mínima impressão de se perder qualquer força através do quadro.
Penso que o pedaleiro também ajuda,teria de experimentar o 105 neste quadro para tirar a dúvida,mas acredito que Rotor,com o eixo 30mm,é bastante mais rígido.
A rigidez paga-se em desconforto? Ok,não andei o suficiente para perceber se as vibrações passam assim tanto que chegue a ser desconfortável em voltas maiores,mas se não senti nada com pneus 23 com câmara,menos irei sentir certamente com tubeless. Apenas fiz umas centenas de metros de empedrado (pavé para quem não é de cá) e aí sim,abaixo de uma certa velocidade não é fácil segurar o animal no caminho
De resto,fica a ideia que passei de um carro desportivo para um carro de corrida. A posição de condução é mais radical,fruto do avanço estar tão baixo,mas mais uma vez não andei ainda o suficiente para sentir desconforto,e as minhas voltas maiores só muito raramente passam das 3h,por isso não é para mim grande problema. Acho que a frente baixa também ajuda a uma posição que gera mais força nas subidas inclinadas feitas em pé,mas isto sou eu a fazer um "bike fit a olho" a mim mesmo.
Uma das alterações que mais diferença fez em relação à montagem da Scott foi o guiador. Usava o 3T de 42cm,e nunca me senti 100% satisfeito com a largura,mesmo sendo supostamente o ideal para um gajo com as minhas medidas. Já usava 44cm na Massi (anterior à Scott) e encaixava muito bem,e agora que voltei a essa medida sinto-me muito mais à vontade,seja a descer ou mesmo a subir em pé. São 20mm,mas que fazem grande diferença.
Mas o que vocês aqui vieram à procura foi saber se a bike já estava mais leve
A última alteração foi feita no mesmo dia da corrente,são os apertos "lentos" da J&L em titânio que poupam quase 20gr em relação aos anteriores. Como nunca saio de casa sem a minha chave multiferramentas Lezyne,na eventualidade de precisar tirar as rodas uso-a. Sim,é mais lento,mas não são uns segundos a mais que me vão estragar um dia já "abençoado" por um furo,e como vantagem colateral,estes apertos permitem exercer mais força do que os de alavanca.
...não que eu tenha força para fazer saltar uma roda.
E então,estamos agora nos 6630 gramas. Com a mudança dos pneus espero tirar 50 ou 60 gramas,e a caminho vem umas espirais de travão manhosas que devem dar para tirar mais uns pozinhos.
Stay tuned.