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A minhas histórias...

Morg

Well-Known Member
No domingo não saí de manhã por causa da chuva mas ainda consegui apanhar uma molha durante a tarde.
Mais uma vez vou a caminho de Vila Velha de Rodão e dou meia volta, desta vez por causa da chuva que começou a ficar bastante desagradável.
Aproveitei que na cidade de Castelo Branco a chuva era "molha parvos" e visitei o santuário mais popular da cidade.
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No Domingo estava a pensar fazer um percurso que elaborei na noite anterior.
Quando seguia em direcção aos Escalos vi uma placa a indicar Penamacor a cerca de 50km, lembrei-me que nunca lá tinha ido.
Desliguei a rota que estava a seguir e dei uma saltada a Penamacor.
O vento estava um bocadinho exagerado mas faz parte da aventura.

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Pedrogão São Pedro. Boa água.

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Penamacor

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Morg

Well-Known Member
Amareleja ida e volta

Este sábado proporcionou-se para ter o dia inteiro para pedalar.

Já há algum tempo que me apetecia fazer um trajecto que faço semanalmente de carro.
Ir à minha terra natal almoçar e voltar. Ora a Amareleja fica a quase 100km pela estrada que costumo fazer de carro. É voltinha para passar os 200km, coisa que só fiz 1 vez até hoje.
Como era volta para o dia todo não precisei sair muito cedo. Por volta das 8H30 peguei na “magana” e fiz-me à estrada. Um dia lindo com temperaturas de primavera.
Defini logo de inicio que iria controlar as pulsações para chegar ao almoço ainda fresco e com vontade de fazer o percurso de regresso.
Fui rolando tranquilamente, o pouco vento que havia apesar de ser lateral e ligeiramente de frente não incomodava.

Ao chegar a Serpa aproveitei para beber o café da praxe. Quando entrei na cafetaria da estação de serviço o responsável ficou todo contente por eu envergar um Jersey do SLB. Até queria atender-me antes dos outros clientes. Quanto me desloco ao balcão para pagar fui surpreendido com a oferta do café. Diz o Sr. que é maluco pelo Benfica e pagava o café com todo o gosto. São aquelas pequenas coisas que acontecem nestas voltas e que nos marcam a memória.

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Continuei o bom ritmo e rapidamente estava em Vila Verde de Ficalho, a 4 kms de Espanha. Já passei por diversas vezes neste local mas o percurso levava-me sempre a terras dos “nuestros hermanos”.
Virei 90 graus em direcção ao Sobral da Adiça. Já sabia que ia ter o vento de frente, estava fraco e com redução na velocidade consegui manter o objectivo de rolar a pulsações médias.
Estava a pouco mais de 30 km do almoço.

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Passagem por Safara e os últimos 10kms até concluir a primeira parte da volta.

Já ouviram falar na maior central fotovoltaica do Mundo?

É aqui.
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O almoço foi uma sopinha e ensopado de borrego, infelizmente não pude comer a quantidade que me apetecia porque os 100km que se seguiam assim o exigiam.
Depois de um cafezito no local habitual acompanhado pelo meu pai, fiz-me há estrada.
Fiz o mesmo caminho de ida e volta. Os últimos kms da manha em que tive o vento de frente agora tinham o vento a ajudar, mesmo bom para fazer a digestão sem grandes esforços.

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O sol da tarde parecia que tinha outro encanto ou talvez fosse mais descontraído e conseguia desfrutar melhor da paisagem.

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Chegada novamente a Ficalho e o primeiro terço da segunda etapa concluído.
Continuei o ritmo não muito elevado mas com a ajuda do vento agora mais lateral a média ia superior à da manhã, o que me deixou bastante satisfeito porque o meu medo era a possível quebra durante a tarde.

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Aqui está um ninho, mas são pelo menos uns 500m com ninhos a acompanhar a estrada.
O som das cegonhas como dois paus grossos a bater ao longo deste segmento é algo de espectacular. Impossível de apreciar quando se vai de carro.

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Aqui também são cegonhas e carraceiros à espera do que a terra lhe dê depois da passagem do tractor.

Rapidamente cheguei a Serpa onde parei no mesmo local mas desta vez para abastecer de água. Costumo beber bem, desta vez foram 1,4L de isotónico e mais de 2L de água.
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Ponte de Serpa sobre o Guadiana.

Daqui para a frente comecei a sentir os músculos mais doridos quando lhe era exigida maior intensidade. Aumentei a rotação nesses momentos e até ao final não tive a temível quebra.

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Última recta até Baleizão.

Cheguei a Beja com 185km, a minha casa fica a cerca de 5km, não ia dar para fazer os 200.
Como estava “fresco” ainda dei uma volta pelas aldeias próximas para concluir o objectivo e atingir a marca das duas centenas.

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Mais uma zona de cegonhas, esta é muito perto de casa.

Já está!! Venha a próxima!

Strava
 

rgccv

Member
Muitos parabens pelo grande passeio, muito bem descrita e com fotos muito boas, mais uma vez parabens e continua a dar-nos os teus relatos.
 

pratoni

Well-Known Member
muito boa a volta, as fotos e a descrição.

Não é nenhum tratado literário como algumas crónicas aqui, mas é simples e eficaz para se perceber a volta dada.

Parabéns!
 

Morg

Well-Known Member
Sempre me pediram para sintetizar todos os trabalhos na universidade, não é agora que vou aprender a desenvolver :)

Eng. Informática........
 

RTC

Moderador
Staff member
Obrigado, sabe bem ter feedback.

Claro que sabe! E é merecido.
Gostei muito da descrição e das fotos.

Pergunto: Não havia alternativa de regresso sem ser pela mesma estrada?
Pergunto-te isto porque eu, quando planeio uma volta dessas em ritmo descontraído, não gosto de regressar pelo mesmo caminho. :)
 

Morg

Well-Known Member
Claro que havia alternativa! E qualquer uma das alternativas eram mais curtas.

A questão é que eu quis fazer o mesmo percurso que faço de carro.
Já tinha feito metade da volta várias vezes e nunca o regresso.

Ontem, dia do Pai, fui lá jantar e voltei pelo mesmo caminho, mas desta vez de carro :)

Houve uma altura que também pensava assim, não queria repetir a estrada na mesma volta.
Actualmente dou por mim a fazer muitas voltas do tipo: "Vou ali e volto"

Há umas semanas fiz Castelo Branco-Penamacor-Castelo Branco, depois foi Amareleja-Amieira-Amareleja. Faço muitas vezes Beja-Mértola-Beja.
Já são várias voltas deste tipo.

A altimetria inverte-se e o regresso é um percurso completamente diferente em termos de subidas/descidas.
OK a paisagem é quase a mesma mas por um sítio bonito passa-se 2x.

Agora posso ir a este destino pelas outras estradas e continuo a ter voltas diferentes.
 

Bruso

Well-Known Member
Excelente volta!! Essas rectas sem fim à vista...!!

Não sabia que as cegonhas fazes ninhos assim xD
 

duchene

Well-Known Member
Excelente report fotográfico.

Obrigado por trazeres um pouquinho do belíssimo Alentejo até cá acima! :eek:
 

Morg

Well-Known Member
Sábado foi dia de volta mais curta.
Fui até ao Cerro Nossa Sr. do Castelo em Aljustrel, uma volta que gosto muito e faço habitualmente.

Segui em direcção a Santa Vitória onde parei para o café habitual. Gosto visitar as tabernas, quanto mais rústicas melhor e nesta já me conhecem apesar de eu não ser da zona.
Passando Ervidel e virando para Montes Velhos temos esta vista durante uns minutos.

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Ao fundo está a barragem do roxo.

A paisagem entre Montes Velhos e Aljustrel é quase sempre assim.

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Chegada a Aljustrel chegou a hora de subir à parte alta da Vila.
Para alcançarmos o Cerro temos uma subida em que o strava marca 23,4% de inclinação máx e 600m a média 10%.

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Ao fundo as minas Neves-Corvo, novamente em exploração.

Antes de sair de casa tinha estado a mexer no íman da roda traseira e ficou a cerca de 1mm do sensor. Pensei que durante um esforço maior iria tocar. É curioso que mesmo nesta subida que que é feita praticamente toda em pé não ouvi qualquer toque do íman.

Regresso a casa sem paragens para fotos e a desfrutar da temperatura amena e sol de Primavera.

http://app.strava.com/activities/123068605/
 
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