Meti-me nesta aventura de pedalar entre Lisboa e Fátima, depois de uma semana desgastante a nível profissional e pessoal (a recuperar a perda de um familiar) e com algum descuido na alimentação, no sono e na preparação da bicicleta. Eu e a Isilda, fomos as únicas mulheres presentes no grupo de pedalantes. Até Santarém fomos muito bem, almoçamos no Centro Nacional de Exposições (CNEMA) e depois abalamos para a parte mais dura do percurso, porque até ali tinha sido só a dar à roleta. "Agora é que vamos ver quem é Homem - diziam os nossos companheiros, na brincadeira".
Amigos, só tenho a dizer-vos que dei tudo o que tinha e também o que não tinha...fiz a subida de Minde (6kms dolorosos) sempre a levar com o vento, e estava a meio da subida do Covão do Coelho, quando fui atacada pelo homem da Marreta...um esgotamento total; para piorar, as mudanças bloquearam e parei antes de desmaiar em cima da bike...disseram-me que tinha as mãos frias e a cara ficara sem cor, imaginem. Fui para o carro de apoio, bebi água e engoli um pacote de açúcar, com uma ferida na auto-estima...ao fim de algum tempo, já meio recuperada, peguei na bike e saí do autocarro e continuei até entrar na Cova da Iria...foi uma sensação fantástica, emocionante.
Queria dar os meus parabéns à Isilda, que aos 61 anos, esteve sempre bem disposta , enérgica, sem quebrar e aguentou-se bem em cima da sua bike pesadíssima de ferro da decathlon, com suspensão....é uma mulher com M grande. Um bom exemplo.
A organização esteve de parabéns, porque sinceramente, não consigo apontar qualquer falha e se inicialmente, achava que havia demasiadas paragens para abastecimento, penso que foram justificadas.
A camaradagem foi muito boa, não havia espírito de competição, só o interesse em atingir um objectivo pessoal.
Este passeio vai ficar guardado num lugar especial das minhas memórias e recomendo-vos vivamente para o ano.
Amigos, só tenho a dizer-vos que dei tudo o que tinha e também o que não tinha...fiz a subida de Minde (6kms dolorosos) sempre a levar com o vento, e estava a meio da subida do Covão do Coelho, quando fui atacada pelo homem da Marreta...um esgotamento total; para piorar, as mudanças bloquearam e parei antes de desmaiar em cima da bike...disseram-me que tinha as mãos frias e a cara ficara sem cor, imaginem. Fui para o carro de apoio, bebi água e engoli um pacote de açúcar, com uma ferida na auto-estima...ao fim de algum tempo, já meio recuperada, peguei na bike e saí do autocarro e continuei até entrar na Cova da Iria...foi uma sensação fantástica, emocionante.
Queria dar os meus parabéns à Isilda, que aos 61 anos, esteve sempre bem disposta , enérgica, sem quebrar e aguentou-se bem em cima da sua bike pesadíssima de ferro da decathlon, com suspensão....é uma mulher com M grande. Um bom exemplo.
A organização esteve de parabéns, porque sinceramente, não consigo apontar qualquer falha e se inicialmente, achava que havia demasiadas paragens para abastecimento, penso que foram justificadas.
A camaradagem foi muito boa, não havia espírito de competição, só o interesse em atingir um objectivo pessoal.
Este passeio vai ficar guardado num lugar especial das minhas memórias e recomendo-vos vivamente para o ano.